PERGUNTA: Como explicar as defumações, o fumo usado
em baforadas pelas entidades, a queima de pólvora e as ponteiras de aço
cravadas no solo, sob a ótica "cientificista" dos atos mágicos da
umbanda?
RAMATÍS: Observai
que nas sessões de caridade a assistência os consulentes apresentam pesada
atmosfera psicoastral, carregada de fluidos deletérios.
O prana vital mantém sua vitalidade astromagnética
comprimida nas ervas e folhas do fumo. Quando espargido nas golfadas
esfumaçadas dos caboclos e cachimbadas dos pais velhos, o fumo se
desacondiciona, liberando princípios ativos fármaco-cinéticos altamente
benfeitores ao ambiente, desagregando as partículas densas em suspensão no
éter. Essa teorização é amplamente comprovada em vossos laboratórios: a
utilização da queima de ervas específicas mantém um sistema constituído por um meio
gasoso, em que estão dispersos elementos contidos no sólido que o originou,
caracterizando um método físico-químico com duas fases: a dispersa (fumaça),
que está extremamente subdividida e é antecedida pela outra, a fase dispersora
(queima). Popularmente, as entidades da umbanda referem-se a isso como
"destruir os fluidos ruins com um bom e favorável". Apesar dos seguidos ataques com a conotação de "atraso
espiritual", os rituais mágicos e milenares praticados na umbanda são cada
vez mais comprovados pelos doutores da ciência. Insere-se nesse contexto o uso da pólvora (fundanga). Quando
são queimados seus "grânulos", eles explodem causando intenso
deslocamento molecular do ar e do éter, desintegrando miasmas, placas, morbos
psíquicos, ovóides astrais, aparelhos parasitas e outros recursos maléficos, instrumentos
da magia negativa, e que os guias do Espaço não conseguiriam desfazer somente
com a força mental e o fluido ectoplásmico dos aparelhos mediunizados. Além
disso, os tratados de magia elucidam sobre as pontas de aço, caracterizando-as
como meio eficaz de dissolver cargas ou aglomerações de larvas e miasmas
astrais. Os antigos iniciados
utilizavam espadas e punhais. Na umbanda, as ponteiras de aço
nada mais fazem que servir de potentes pára-raios para as descargas
eletromagnéticas liberadas em alguns atendimentos que envolvem sérias demandas
contra o Astral inferior e são importantes instrumentos para a preservação da
segurança dos médiuns. Possibilitam ainda desfazer pesados campos magnéticos de
força plasmados no Astral, na forma de amuletos, escudos e mandalas, e aqueles
construídos pela vitalidade do sangue nos despachos das encruzilhadas urbanas.
PERGUNTA: É possível ao cientista conceber uma
relação com a ciência quando vê um caboclo manifestado num médium descalço no
terreiro?
RAMATÍS: Sem
dúvida, os pés descalços têm fundamentação. É sabido que sois fonte condutora
de "correntes elétricas". Descalço, esse movimento elétrico de
energia enfermiça pode escoar facilmente para o solo pelas solas dos pés. Não
por acaso, vossa física postula que a terra funciona com potencial zero: é o
lugar para onde as correntes elétricas se dirigem. Também está claro que as
solas emborrachadas de vossos sapatos bloqueiam as correntes elétricas que perpassam
pelo corpo físico, etérico e astral, impedindo o escoamento pelos chacras dos
pés. "Não andeis descalços no campo aberto em dia de tempestade",
admoestam as vovós zelosas aos netos queridos.
PERGUNTA: - E quanto às bebidas alcoólicas
utilizadas nos terreiros para dispersão e limpeza psicoastral, qual o
fundamento científico?
RAMATÍS: A
utilização de bebidas com alto teor alcoólico é explicada pelas leis de atração
e repulsão, de Newton. O álcool volatiliza-se rapidamente, servindo como condensador
energético para desintegrar descargas e miasmas pesados que ficam impregnados
nas auras dos consulentes. Toda forma de pensamento elementar é de vibração densa,
e a dispersão do álcool no éter apresenta capacidade de atração, repulsão e
dispersão, por ser um elemento que o interpenetra vibratoriamente, além de ser
o meio volátil que faz a assepsia do ambiente. Não há necessidade de ingestão
de qualquer líquido durante os trabalhos da umbanda, à exceção da água, pois
existe uma natural perda ocasionada pela potencializada evaporação fluídica do
ectoplasma cedido pelos médiuns, podendo ocasionar sede e até desidratação, em
certos locais de temperatura elevada.
DO LIVRO: “A MISSÃO DA UMBANDA” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA
DO CONHECIMENTO.
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