Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

ATOS MÁGICOS DA UMBANDA: QUEIMA DE PÓLVORA, DEFUMAÇÕES, PONTEIRAS DE AÇO, FUMO...



PERGUNTA:  Como explicar as defumações, o fumo usado em baforadas pelas entidades, a queima de pólvora e as ponteiras de aço cravadas no solo, sob a ótica "cientificista" dos atos mágicos da umbanda?



RAMATÍS:  Observai que nas sessões de caridade a assistência os consulentes apresentam pesada atmosfera psicoastral, carregada de fluidos deletérios. 
O prana vital mantém sua vitalidade astromagnética comprimida nas ervas e folhas do fumo. Quando espargido nas golfadas esfumaçadas dos caboclos e cachimbadas dos pais velhos, o fumo se desacondiciona, liberando princípios ativos fármaco-cinéticos altamente benfeitores ao ambiente, desagregando as partículas densas em suspensão no éter. Essa teorização é amplamente comprovada em vossos laboratórios: a utilização da queima de ervas específicas mantém um sistema constituído por um meio gasoso, em que estão dispersos elementos contidos no sólido que o originou, caracterizando um método físico-químico com duas fases: a dispersa (fumaça), que está extremamente subdividida e é antecedida pela outra, a fase dispersora (queima). Popularmente, as entidades da umbanda referem-se a isso como "destruir os fluidos ruins com um bom e favorável". Apesar dos seguidos ataques com a conotação de "atraso espiritual", os rituais mágicos e milenares praticados na umbanda são cada vez mais comprovados pelos doutores da ciência. Insere-se nesse contexto o uso da pólvora (fundanga). Quando são queimados seus "grânulos", eles explodem causando intenso deslocamento molecular do ar e do éter, desintegrando miasmas, placas, morbos psíquicos, ovóides astrais, aparelhos parasitas e outros recursos maléficos, instrumentos da magia negativa, e que os guias do Espaço não conseguiriam desfazer somente com a força mental e o fluido ectoplásmico dos aparelhos mediunizados. Além disso, os tratados de magia elucidam sobre as pontas de aço, caracterizando-as como meio eficaz de dissolver cargas ou aglomerações de larvas e miasmas astrais. Os antigos iniciados utilizavam espadas e punhais. Na umbanda, as ponteiras de aço nada mais fazem que servir de potentes pára-raios para as descargas eletromagnéticas liberadas em alguns atendimentos que envolvem sérias demandas contra o Astral inferior e são importantes instrumentos para a preservação da segurança dos médiuns. Possibilitam ainda desfazer pesados campos magnéticos de força plasmados no Astral, na forma de amuletos, escudos e mandalas, e aqueles construídos pela vitalidade do sangue nos despachos das encruzilhadas urbanas.



PERGUNTA:  É possível ao cientista conceber uma relação com a ciência quando vê um caboclo manifestado num médium descalço no terreiro?



RAMATÍS:  Sem dúvida, os pés descalços têm fundamentação. É sabido que sois fonte condutora de "correntes elétricas". Descalço, esse movimento elétrico de energia enfermiça pode escoar facilmente para o solo pelas solas dos pés. Não por acaso, vossa física postula que a terra funciona com potencial zero: é o lugar para onde as correntes elétricas se dirigem. Também está claro que as solas emborrachadas de vossos sapatos bloqueiam as correntes elétricas que perpassam pelo corpo físico, etérico e astral, impedindo o escoamento pelos chacras dos pés. "Não andeis descalços no campo aberto em dia de tempestade", admoestam as vovós zelosas aos netos queridos.

PERGUNTA: - E quanto às bebidas alcoólicas utilizadas nos terreiros para dispersão e limpeza psicoastral, qual o fundamento científico?



RAMATÍS:  A utilização de bebidas com alto teor alcoólico é explicada pelas leis de atração e repulsão, de Newton. O álcool volatiliza-se rapidamente, servindo como condensador energético para desintegrar descargas e miasmas pesados que ficam impregnados nas auras dos consulentes. Toda forma de pensamento elementar é de vibração densa, e a dispersão do álcool no éter apresenta capacidade de atração, repulsão e dispersão, por ser um elemento que o interpenetra vibratoriamente, além de ser o meio volátil que faz a assepsia do ambiente. Não há necessidade de ingestão de qualquer líquido durante os trabalhos da umbanda, à exceção da água, pois existe uma natural perda ocasionada pela potencializada evaporação fluídica do ectoplasma cedido pelos médiuns, podendo ocasionar sede e até desidratação, em certos locais de temperatura elevada.


DO LIVRO: “A MISSÃO DA UMBANDA” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA DO CONHECIMENTO.




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