PERGUNTA: Mas, em
virtude de o câncer recrudescer tanto, atualmente, conforme o demonstram as
estatísticas médicas, não se poderia supor que quase toda a humanidade está
contagiada por ele? Trata-se de moléstia velhíssima que decresce, ou de
enfermidade nova que se alastra pelo mundo?
RAMATIS: Em face do
aumento sucessivo de habitantes na Terra, quer devido à encarnação progressiva
de espíritos provindos das regiões médias e inferiores do astral, como também
às entidades desencarnadas que imigram de outros planetas mais ou menos semelhantes
ao vosso, é certo que também recrudesce o número de almas portadoras de venenos
psíquicos e que, ao serem drenados pelo corpo carnal provocam o câncer e outras
moléstias insidiosas.
Grande parte da humanidade terrícola ainda produz e acumula
fluidos perniciosos nas “operações baixas” exercidas pela mente e pelos desejos
torpes, transformando os seus corpos carnais em condensadores vivos, que depois
despejam o lixo psíquico para a sepultura.
Embora Jesus, no Ocidente, e Buda, no Oriente, continuem
inspirando os movimentos humanos com os seus elevados ensinamentos do “purificai-vos”
e o “sede perfeitos”, os terrícolas ainda se deixam atar às paixões delituosas
e escravizantes, enquanto agravam os seus deslizes das vidas anteriores e geram
novos desequilíbrios, vencidos pela inquietação neurótica da vida moderna.
Desgasta-se rapidamente a maquinaria viva do corpo físico, enquanto “baixa”
incessantemente a morbosidade psíquica, acelerando a desarmonia celular e aumentando
de modo apreensivo o câncer da humanidade. A angústia e a insatisfação das
criaturas dominadas por forte cobiça e competindo desesperadamente para a maior
exaltarão política, social ou acadêmica, é que então exacerbam a patogenia cancerosa,
muito sensível ao acicate psíquico. Ela só será reduzida através de uma vida espiritual
sublimada e a distância de tanta cupidez, ganância, deboche e vícios
degradantes.
O ódio que ainda vibra na humanidade belicosa e a conduz às guerras
sangrentas; a afoiteza e a desonestidade crescente para o culto do luxo; a
exaltação pelas gloríolas efêmeras e a crescente lascívia da hora apocalíptica,
então produzem o traumatismo que violenta a harmonia laboriosa das
coletividades microbianas e celulares, que são responsáveis pela vida física e
psíquica do homem. Deste modo, estabelece-se o terreno favorável para o curso
das moléstias exóticas, que se alimentam facilmente pelo adensamento das
energias subvertidas do mundo oculto.
DO LIVRO: “FISIOLOGIA DA ALMA” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES –
EDITORA DO CONHECIMENTO
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