PERGUNTA: Aliás,
os trabalhos mediúnicos de efeitos físicos, ainda são raros, mesmo no Brasil,
onde o Espiritismo e todos os seus fenômenos estão mais divulgados do que nos
outros países. Em tais condições, o campo da música aplicada ou entrosada em
tais trabalhos é muito restrito. Que vos parece?
RAMATÍS: Efetivamente, se considerardes apenas o hoje, a música conjugada à fenomenologia espírita ainda
está circunscrita a um campo bastante limitado. Porém, nós, do "lado de
cá", dispomos de uma visão mais ampla, que não se restringe a fixar apenas
as contingências do presente. Em alguns casos conseguimos ver os horizontes luminosos do amanhã. E, por isso, em certas matérias que abordamos nas
obras que transmitimos à Terra, algumas das nossas "divagações" já
constituem esclarecimentos fundamentais para o futuro.
Está neste caso, justamente, a extensa dissertação que expomos quanto à utilização da música conjugada aos fenômenos do Espiritismo. E afirmamos que, antes do término deste segundo milênio, a música de amplitude e sentimento espiritual será elemento integrante e até obrigatório em todos os ambientes onde se processem os fenômenos de psiquismo mediúnico. E não somente nessas sessões complexas, mas, igualmente, em todas as reuniões doutrinárias. Mesmo porque, no vosso mundo de vibrações grosseiras, a música é a única arte que participa e reflete expressões sublimes daquela espiritualidade em que a alma, embora prisioneira de um corpo carnal, já consegue mergulhar no êxtase que a faz aspirar o perfume suavíssimo das alegrias celestiais.
Entre vós, a música é a única arte que para ser "produzida", dispensa a utilização de quaisquer acessórios materiais, pois as outras, como a estatuária e a pintura, para manifestarem-se, exigem elementos "brutos" como sejam a pedra, o mármore, o cinzel, as tintas, os pincéis e as telas.
Está neste caso, justamente, a extensa dissertação que expomos quanto à utilização da música conjugada aos fenômenos do Espiritismo. E afirmamos que, antes do término deste segundo milênio, a música de amplitude e sentimento espiritual será elemento integrante e até obrigatório em todos os ambientes onde se processem os fenômenos de psiquismo mediúnico. E não somente nessas sessões complexas, mas, igualmente, em todas as reuniões doutrinárias. Mesmo porque, no vosso mundo de vibrações grosseiras, a música é a única arte que participa e reflete expressões sublimes daquela espiritualidade em que a alma, embora prisioneira de um corpo carnal, já consegue mergulhar no êxtase que a faz aspirar o perfume suavíssimo das alegrias celestiais.
Entre vós, a música é a única arte que para ser "produzida", dispensa a utilização de quaisquer acessórios materiais, pois as outras, como a estatuária e a pintura, para manifestarem-se, exigem elementos "brutos" como sejam a pedra, o mármore, o cinzel, as tintas, os pincéis e as telas.
É tal a ressonância espiritual de suas harmonias no
seio do Cosmos, vibradas pelos Anjos ou Gênios da Música, que o taciturno
Beethoven, já completamente surdo, teve o singular privilégio de escutar,
escrever e transmitir ao mundo algumas sinfonias simplesmente maravilhosas e imortais.
Por conseguinte, sem nos enfeitarmos com a "comenda" de profetas, a longa dissertação que fizemos a respeito da música como veículo de espiritualidade, é uma espécie de roteiro que, no futuro, quando o Espiritismo já for uma trombeta sonora ouvida em todos os quadrantes da Terra, servirá como orientação técnica quanto à sua função espiritual nos trabalhos e reuniões processados sob a égide da Doutrina Espírita.
Por conseguinte, sem nos enfeitarmos com a "comenda" de profetas, a longa dissertação que fizemos a respeito da música como veículo de espiritualidade, é uma espécie de roteiro que, no futuro, quando o Espiritismo já for uma trombeta sonora ouvida em todos os quadrantes da Terra, servirá como orientação técnica quanto à sua função espiritual nos trabalhos e reuniões processados sob a égide da Doutrina Espírita.
DO LIVRO: “ELUCIDAÇÕES DO ALÉM” RAMATÍS/HERCÍLIO
MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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