PERGUNTA: Supomos que não existem fronteiras, ou linha divisória definida,
entre os diversos reinos da natureza; não é assim?
RAMATÍS: Há uma incessante e sucessiva evolução do reino mineral até o reino
hominal. Em cada reino observamos uma graduação que vai do mais simples ao mais
complexo; do menos organizado ao mais organizado; do menos sensível ao mais
sensível, demonstrando os diversos graus evolutivos e a passagem gradativa de
um a outro reino.
Sem
qualquer foro de romantismo, lembramos que sempre há um vínculo oculto e transcendente,
que atua na intimidade da vida, com a finalidade de dirigir as forças criativas
embelezando e aperfeiçoando todas as manifestações e expressões do Universo.
Assim, a beleza da cor encontrada na forma das pedras preciosas, como safira, esmeralda, ametista, rubi ou topázio, após a longa experimentação da consciência psíquica no reino mineral, evolui manifestando-se mais livre na variedade caleidoscópica dos incontáveis tipos de flores. E as flores, vivas e perfumadas, a bailar nas hastes dos vegetais, lembram pedras preciosas irrequietas. Mas ainda parece ocorrer novo triunfo da natureza, quando as irisadas borboletas, em jubilosa liberdade, simbolizam as próprias flores desobrigadas da limitação das hastes dos vegetais.
Assim, a beleza da cor encontrada na forma das pedras preciosas, como safira, esmeralda, ametista, rubi ou topázio, após a longa experimentação da consciência psíquica no reino mineral, evolui manifestando-se mais livre na variedade caleidoscópica dos incontáveis tipos de flores. E as flores, vivas e perfumadas, a bailar nas hastes dos vegetais, lembram pedras preciosas irrequietas. Mas ainda parece ocorrer novo triunfo da natureza, quando as irisadas borboletas, em jubilosa liberdade, simbolizam as próprias flores desobrigadas da limitação das hastes dos vegetais.
E, porque o homem talvez sinta que há uma
eterna efusão de beleza em todas as formas do mundo, sob a ação íntima do
psiquismo criador, a própria poesia terrena lembra algo das pedras preciosas
num sentido mais elevado, quando descreve a mulher bonita com olhos de safira,
esmeralda ou topázio, ainda emoldurada pelos lábios de rubi.
DO
LIVRO: “O EVANGELHO À LUZ DO COSMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO
CONHECIMENTO
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