Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

TELA ETÉRICA E CARNIVORISMO – QUAL SUA LIGAÇÃO COM AS LEGIÕES TREVOSAS DO UMBRAL.





PERGUNTA:  A tela etérica sempre existiu? Como ocorreu seu surgimento e qual a relação com o mediunismo?



RAMATÍS:  Houve uma época em que as percepções do plano astral eram abertas. Não havia necessidade de nenhum limitador nem de barreira de proteção. Confundiam-se os planos vibratórios, e o intercâmbio era livre, fruto da capacidade psíquica e anímica dos primeiros habitantes do orbe que vieram de outros planetas para conduzir a evolução da Terra e seus futuros habitantes. Não havia mortes abruptas, e os seres eram exclusivamente vegetarianos. Depois que as primeiras transmigrações de exilados de outros orbes foram acomodadas nas zonas umbralinas, iniciou-se a reencarnação desses espíritos rebeldes. A partir de então, a alimentação passou a ser carnívora, e teve início o terrível flagelo das coletividades que paira até os dias hodiernos. Com a interferência das várias espécies nos ciclos de vida, pela mortandade dos irmãos menores do orbe, juntamente com o adensamento do duplo etérico dos encarnados, decorrente dos eflúvios densos das emanações pútridas da digestão de carnes, qual pneumático inflado demais, alteraram-se violentamente as percepções sensoriais e a visão que tinham os humanos dos excelsos seres e dirigentes planetários, já que as hostes umbralinas se fortalecerem. 
O carnivorismo forneceu o meio energético necessário e as condições propícias à sintonia com as organizações trevosas do Umbral inferior que foram trazidas de outros orbes. Iniciou-se a vampirização em massa dos encarnados, e os aspectos benfeitores que preponderavam no intercâmbio com o Astral superior ficaram prejudicados, levando à necessidade de "frenar", por meio de uma malha magnética, o plano malévolo de entidades imorais e endurecidas no ódio. A partir de então, precisou-se criar uma tela de proteção para os futuros reencarnantes. Então, os engenheiros siderais, responsáveis pela genética etérica dos corpos físicos, planejaram e implantaram essa barreira de proteção, visando a restabelecer o equilíbrio com o plano oculto. Assim se vedou a comunicação nefasta com o plano astral inferior e se estancou o ataque das comunidades raivosas do Além, que se encontravam revoltadas pelo exílio planetário imposto.  Obviamente, a tela etérica não se mostrou inexpugnável, e a partir de então se instalou o mediunismo, em maior ou menor grau, dependendo da ruptura pelo uso indiscriminado de magia negativa e sacrifícios animais.
Está claro que o ser em sua evolução vai refinando a tela etérica naturalmente, até chegar ao nível vibratório em que ela se desfaz. Observai os iogues, místicos e sábios de todos os tempos, seu comportamento, suas concepções filosófico-religiosas e seus hábitos alimentares, e tereis um roteiro seguro de sublimação de vossos corpos espirituais. Isso é um processo natural de conquista e percepção psíquica, que não estabelece nenhum "rombo" violento na tela, como ainda ocorre para a grande maioria de médiuns que labutam na seara umbandista.



DO LIVRO: “A MISSÃO DA UMBANDA” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA DO CONHECIMENTO.






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