PERGUNTA: Há fundamento no fato de certas pessoas serem portadoras do mau-olhado?
RAMATÍS: O mau-olhado é um acontecimento bastante comum em certas regiões
da Europa, cujas criaturas de instintos muito primitivos e vingativos
assemelham-se a verdadeiros geradores de maus fluidos!
PERGUNTA:
Há diferença entre as pessoas que têm
"jettatura" e as de mau-olhado?
RAMATÍS: Em ambos os casos, o fenômeno é o mesmo. "Jettatura" é
palavra derivada do latim "jectitare", significando lançar, mas
sinonimiza feitiço ou má influência que certas pessoas exercem sobre as outras
por meio do olhar. Antigamente era fenômeno muito temido entre o povo grego e
italiano.
PERGUNTA: Qual é o fundamento do mau-olhado?
RAMATÍS: E consequente da projeção do raio vermelho de natureza primária e penetrante,
o qual resulta principalmente do acúmulo de fluidos nocivos em torno da região
ocular de certas criaturas. É uma condensação mórbida, que se acentua na área
da visão perispiritual, produzindo uma carga tão aniquilante ou ofensiva,
conforme seja o potencial e o tempo de fluidos enfermiços acumulados.
PERGUNTA:
Poderíeis exemplificar-nos a respeito do potencial e do efeito do mau-olhado?
RAMATÍS: Sabe-se que os insetos e répteis venenosos se tornam
inofensivos, depois de terem despejado a sua carga tóxica sobre alguma vítima,
pois a virulência da picada também depende da quantidade do veneno acumulado no
momento da ação agressiva.
Daí, o fato de nada acontecer a algumas pessoas mordidas por cobras e aranhas venenosas, enquanto outras sucumbem fatalmente sob a picada dos mesmos répteis. Mas o fato explica-se facilmente, pois enquanto as primeiras foram atingidas por diminuta cota de veneno dos répteis, as segundas tiveram a infelicidade de sofrer o impacto de uma carga tóxica vigorosa.
Isso acontece com as pessoas portadoras de mau-olhado cujo efeito ofensivo também depende da maior ou menor quantidade de fluido nocivo, que elas retêm no olhar no momento da descarga maléfica. O mau-olhado parece coisa lendária, supersticiosa e crendice, porque o seu poder ofensivo, capaz de liquidar plantas, flores, aves ou animais de pequeno porte, só é positivo quando na sua projeção coincide de extravasar a máxima carga do fluido pernicioso. Considerando-se que uma ninhada de pintos, uma planta de bela florescência ou um pássaro delicado podem extinguir-se tanto por efeito do mau-olhado, como conseqüente de acontecimentos comuns, então é muito difícil saber-se quando é realmente o mau-olhado!
Daí, o fato de nada acontecer a algumas pessoas mordidas por cobras e aranhas venenosas, enquanto outras sucumbem fatalmente sob a picada dos mesmos répteis. Mas o fato explica-se facilmente, pois enquanto as primeiras foram atingidas por diminuta cota de veneno dos répteis, as segundas tiveram a infelicidade de sofrer o impacto de uma carga tóxica vigorosa.
Isso acontece com as pessoas portadoras de mau-olhado cujo efeito ofensivo também depende da maior ou menor quantidade de fluido nocivo, que elas retêm no olhar no momento da descarga maléfica. O mau-olhado parece coisa lendária, supersticiosa e crendice, porque o seu poder ofensivo, capaz de liquidar plantas, flores, aves ou animais de pequeno porte, só é positivo quando na sua projeção coincide de extravasar a máxima carga do fluido pernicioso. Considerando-se que uma ninhada de pintos, uma planta de bela florescência ou um pássaro delicado podem extinguir-se tanto por efeito do mau-olhado, como conseqüente de acontecimentos comuns, então é muito difícil saber-se quando é realmente o mau-olhado!
Sem dúvida, as pessoas cépticas e de mentalidade científica são
capazes de alinhar diversas conjeturas para justificar o acontecimento
desairoso e inesperado do mau-olhado. A planta tão florescente pode
extinguir-se por falta de adubo adequado ou pela ofensiva de insetos venenosos;
o pássaro teria sido vítima de uma enfermidade desconhecida e os pintainhos,
frágeis e desamparados, morrem tão facilmente. 1
1 - Considerações do Dr. Norberto R. Keppe, psicanalista
da Clínica do Aparelho Digestivo, Serviço do Praf. Edmundo Vasconcelos, do
Hospital de Clínicas, da Universidade de S. Paulo, ao comentar a introdução da
obra Fenômeno Psi e Psiquiatria, do famoso parapsicologista J. B. Rhine: "Quando
criança. determinada senhora, que nos visitava, cada vez que cobiçava uma flor,
uma planta de pequeno porte, ou mesmo uma ave, depois de alguns dias a planta
secava e o pássaro morria. Tínhamos uma trepadeira com um tronco respeitável,
pela idade. Pois bem, essa mulher conseguiu liquidá-la num simples olhar!
Quando percebemos a sua maléfica influência, não a deixávamos mais ultrapassar
a porta da sala".
Do
livro: “Magia de Redenção” - Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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