PERGUNTA: Daí pode-se concluir que o animal deformado passa
por uma prova cármica, sem que tenha culpa. É assim?
RAMATIS: No caso do espírito que plasma uma segunda cabeça,
a qual, sem dúvida, é uma excrescência consequente do demasiado vigor mental
com que focaliza a imagem da vítima junto ao seu perispírito, ele poderá ter
consciência de sua desdita, colhendo assim o efeito trágico da causa criminosa
de ter assassinado um seu companheiro na existência anterior; no caso do
animal, porém, que ainda é inconsciente e incapaz de compreender a sua própria responsabilidade,
anula-se a hipótese da necessidade de uma retificação espiritual por delito não
cometido. Sob tal raciocínio, servos- ia justo, também, considerardes como
vítimas da Lei Cármica os cães, gatos e aves que morrem debaixo dos veículos ou
sob a ação dos canos mortíferos das espingardas dos caçadores, bem assim os
ratos infelizes que se tornam cancerosos ou os bois que morrem tuberculosos.
E necessário refletirdes que ainda participais de um mundo
instável e de forças primitivas, como o é a Terra, cujas energias primárias
estão em contínua ebulição.
A Natureza ainda não terminou todas as suas experimentações
nem consolidou todas as formas biológicas, mesmo quanto à própria figura
humana, que ainda deve alcançar aspectos bem mais aperfeiçoados no futuro.
Acresce que, à medida que o imenso e genial laboratório terrícola consolida as
suas formas ou as espécies cada vez mais delicadas e agradáveis, também
diminuem as surpresas e formações teratológicas, assim como já estão
desaparecendo os últimos remanescentes pré-históricos.
Do
livro: “Fisiologia Da Alma” - Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.