PERGUNTA: As escolas filosóficas orientais
pregam as verdades universais, observadas ao longo dos tempos pelos místicos,
magos,. sábios, iogues, santos e sacerdotes que as formularam pelo intercâmbio
com os planos inefáveis, o que hoje em dia se entende como mediunidade. A
umbanda é universalista?
RAMATÍS: A umbanda é a mais universalista das religiões,
doutrinas ou filosofias existentes atualmente na Terra. Não por acaso, tem sua
porta aberta a todos os espíritos, independentemente de sua forma ou crença:
"Todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com os espíritos que
souberem mais e ensinaremos àqueles que souberem menos; a nenhum viraremos as
costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai", já dizia o Caboclo
das Sete Encruzilhadas na fundação da umbanda. Assim, negros, índios, baianos,
chineses, ciganos, doutores, profetas, sábios, iogues, santos celestiais e
andarilhos dos umbrais, todos são o povo da umbanda.
Ela é universalista em sua essência doutrinária, e todos os
livros sagrados estão contidos em seus ensinamentos. É normal enxergardes um
Pai João ou Caboclo Roxo no terreiro recitando Jesus, Buda, Krishna, Zoroastro
ou Confúcio; todos são importantes, todos são bem-vindos. Baforadas xamânicas,
magnetismo egípcio, medicina ayurvédica, ervas diversas, cromoterapia.
Como é divina a magia da umbanda! Dispensa os dogmas
paralizantes e alarga as capacidades anímico- mediúnicas; fortalece o amor e
amplia o entendimento espiritual fazendo o ser, aos poucos, se voltar para o
Todo, onde um dia esteve e para onde voltará como individualidade imortal,
liberta das formas transitórias e de suas personalidades ilusórias.
Os espíritos do outro lado, que acompanham o Planeta Azul
desde muito tempo, viveram o esplendor da Índia, as maravilhas do Egito, a
magia indígena e africana sem distorções até o auge da civilização atlante, e
são unânimes em reconhecer na umbanda sua universalidade, neste momento cósmico
da formação da consciência coletiva que abrirá as mentes para a convergência entre
todas as religiões, o que não significará uma única fonte religiosa no orbe,
mas todas irmanadas num mesmo ideal de fraternidade. Será a unificação no amor,
a convergência com o Um se fazendo expressar no comportamento dos cidadãos da
Nova Era.
Ramatís – “A Missão
Da Umbanda”
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