Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O Duplo Etérico e suas funções – V




PERGUNTA:  Quando o duplo etérico afasta-se do corpo físico pode ocorrer algum acidente?
RAMATÍS:  O duplo etérico, ao separar-se do corpo carnal, seja durante a anestesia ou no transe mediúnico, ou quando o espírito, à noite, vaga fora do corpo carnal adormecido no leito, isso provoca no homem uma redução de vitalidade física e queda de temperatura. Em tal condição, o duplo também adquire mais liberdade de ação, aumenta o seu energismo e torna-se hipersensível, porque o corpo físico estando adormecido ou em transe, mantém-se com reduzida cota de Prana para nutrir-se. Não é difícil, pois, que o corpo físico depois manifeste em sua contextura material os efeitos de qualquer acontecimento ofensivo ocorrido durante a separação do seu veículo etérico.


PERGUNTA: - Se pudéssemos observar o duplo etérico através de nossa visão física, como o veríamos na sua realidade imponderável?
RAMATÍS:  Os clarividentes treinados vêem o duplo etérico como um veículo vaporoso, que cobre o corpo em todos os sentidos e interpenetra-lhes os poros físicos e perispirituais. A sua configuração é transparente e a sua emanação etéreo-física ultrapassa o corpo do homem de ¼ de polegada em todos os sentidos. E além de sua configuração ainda se forma uma aura radioativa semelhante a um imenso ovo que despede, por vezes, umas chispas argênteas. É a "aura da saúde", muito conhecida dos ocultistas e magos, a qual atinge de cinco a dez centímetros além do corpo físico. Vemo-la também num tom róseo esbranquiçado, fracamente luminoso, impregnado ainda por tons azulíneos e emitindo algumas fulgurações violáceas. Há casos em que a sua cor pende para os matizes do alumínio transparente ou do vidro fosco, dependendo tudo isso do estado de saúde do homem e de sua maior ou menor capacidade de absorção de Prana. A contextura do duplo etérico varia conforme seja o tipo biológico humano, pois ele será mais sutil e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas.


O éter físico que nutre o duplo etérico irradia-se dele para todas as direções. Quando o médium ou o magnetista estende as mãos para administrar passe aos enfermos, o éter físico converge febrilmente para as extremidades das mesmas e flui de modo tão intenso e pródigo para o enfermo, conforme seja a capacidade prânica vital do passista.
Do livro: “Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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