PERGUNTA: Quando o duplo etérico afasta-se do
corpo físico pode ocorrer algum acidente?
RAMATÍS:
O duplo etérico, ao separar-se do corpo carnal, seja durante a anestesia ou no
transe mediúnico, ou quando o espírito, à noite, vaga fora do corpo carnal adormecido
no leito, isso provoca no homem uma redução de vitalidade física e queda de temperatura.
Em tal condição, o duplo também adquire mais liberdade de ação, aumenta o seu
energismo e torna-se hipersensível, porque o corpo físico estando adormecido ou
em transe, mantém-se com reduzida cota de Prana para nutrir-se. Não é difícil,
pois, que o corpo físico depois manifeste em sua contextura material os efeitos
de qualquer acontecimento ofensivo ocorrido durante a separação do seu veículo
etérico.
PERGUNTA: - Se pudéssemos observar o duplo etérico
através de nossa visão física, como o veríamos na sua realidade imponderável?
RAMATÍS:
Os clarividentes treinados vêem o duplo etérico como um veículo vaporoso, que
cobre o corpo em todos os sentidos e interpenetra-lhes os poros físicos e
perispirituais. A sua configuração é transparente e a sua emanação
etéreo-física ultrapassa o corpo do homem de ¼ de polegada em todos os
sentidos. E além de sua configuração ainda se forma uma aura radioativa
semelhante a um imenso ovo que despede, por vezes, umas chispas argênteas. É a
"aura da saúde", muito conhecida dos ocultistas e magos, a qual atinge de cinco a dez
centímetros além do corpo físico. Vemo-la também num tom róseo esbranquiçado,
fracamente luminoso, impregnado ainda por tons azulíneos e emitindo algumas
fulgurações violáceas. Há casos em que a sua cor pende para os matizes do
alumínio transparente ou do vidro fosco, dependendo tudo isso do estado de saúde
do homem e de sua maior ou menor capacidade de absorção de Prana. A contextura do
duplo etérico varia conforme seja o tipo biológico humano, pois ele será mais sutil
e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas.
O éter físico que nutre o duplo etérico irradia-se
dele para todas as direções. Quando o médium ou o magnetista estende as mãos
para administrar passe aos enfermos, o éter físico converge febrilmente para as
extremidades das mesmas e flui de modo tão intenso e pródigo para o enfermo,
conforme seja a capacidade prânica vital do passista.
Do livro:
“Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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