PERGUNTA: Poderíeis dar-nos um exemplo mais
concreto desse desvio magnético do perispírito e do duplo etérico, que se processa
à esquerda do homem e à altura do baço, facultando-lhe um contato mais freqüente
ou de maior intercâmbio com o Invisível?
RAMATÍS:
Tratando-se de um assunto transcendental, que não podemos exemplificar de modo
substancioso por falta de vocábulos adequados ou exemplos técnicos familiares,
nós só podemos compará-lo ao fenômeno ainda inexplicável pela Ciência do Mundo,
qual seja a diferença que também existe entre os pólos geográficos e os pólos magnéticos
da Terra. É evidente que a Terra também possui o seu duplo etérico, o qual é composto
da soma do éter físico de todos os corpos etéricos e seres existentes à sua superfície.
Considerando-se que o duplo etérico da Terra a interpenetra por todos os seus poros
e interstícios físicos, transbordando numa aura gigantesca radioativa que se
irradia a alguns quilômetros do seu contorno esférico, o certo é que também não
coincidem no orbe a sua linha vertical magnética com a linha geográfica do pólo
Norte ao pólo Sul. Verifica-se, assim, que também existe uma diferença entre a
linha perpendicular dos polos geográficos com a perpendicular dos pólos
magnéticos, coisa que facilmente se pode comprovar pelo desvio da agulha magnética da bússola,
sempre a apontar o pólo Norte magnético mais à esquerda do mesmo pólo
geográfico. Embora tal acontecimento seja um fato comum e explicável para os
iniciados e fique no terreno das conjecturas para os cientistas terrenos, o
certo é que esse desvio do duplo etérico da Terra é também uma hipersensibilidade
natural do orbe em seu progresso para desideratos superiores.. No entanto, se a
maior abertura etérica do orbe terráqueo para o mundo oculto só traz benefícios
à sua humanidade, no caso dos médiuns eles necessitam de constante vigilância
aos seus atos no mundo físico, pois as entidades malfeitoras do Invisível os espreitam
a todo momento através desse pórtico psíquico vulnerável. Raros médiuns de fenômenos físicos puderam atingir o final de sua existência
terrena de modo lisonjeiro, pois, em geral, os
maquiavélicos "das sombras" conseguiram perturbar-lhes o mandato
sideral expondo-lhes o orgulho, a vaidade, a cupidez
e despertando-lhes interesses mercenários na
especulação censurável de sua mediunidade. 5
5 - Nota do Revisor: Corroborando os dizeres
de Ramatís, recomendamos aos leitores a leitura das obras "Instruções
Psicofônicas", páginas 101 e 161, e, também, a intitulada "Vozes do Grande
Além", página 192, em que alguns médiuns de fenômenos físicos, aliás,
muito conhecidos no vosso país, terminaram sua existência em condições espirituais
precárias, conforme eles mesmos narram pela psicografia de Chico Xavier.
Do livro:
“Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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