PERGUNTA: - Verificamos um caráter andrógino em
muitos chefes de terreiro, pais e mães-de-santo. Qual o motivo dessa aparência
ou modo indefinido no campo sexual? Isso tem importância para a mediunidade?
VOVÓ MARIA CONGA: Se os filhos prestarem mais atenção, a situação relatada não se prende
somente ao movimento de Umbanda. Muitos dos líderes atuais, nos quais a
mediunidade é ferramenta de amparo e socorro, recaem em condicionamentos milenares, pois a maioria já esteve ligado ao
sacerdócio, em mais de uma religião terrena, vivências que os levaram a virar
as costas para o "profano" dos simples mortais e se voltarem exclusivamente
para as coisas espirituais e internas dos templos. O sexo, visto como feio e pecaminoso,
foi reprimido em suas polaridades que demarcam o feminino e o masculino dos espíritos
encarnados.
Afora isso, há aqueles espíritos que efetivamente já sublimaram
a questão sexual mais carnal, se encontrando como "sem sexo", não
sendo necessária uma expressão preponderante nesse campo. Essas situações não
têm relação direta com a mediunidade em si, mas com a evolução do espírito na
sua longa caminhada, pois a partir de um determinado estágio ele não tem mais
sexo, e sim consciências eternas que se arrebatam e se unem no sentimento
amoroso por tudo no Cosmo.
Do livro “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria
Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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