Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 10 de março de 2014

TÉCNICA APOMÉTRICA - IX



PERGUNTA: Ficamos um tanto estarrecidos com esse incomum relato das técnicas malévolas dos magos negros. Como se desfaz essa sintonia, implantada, pelo que entendemos, em um tipo de polarização de lembrança traumatizante na memória presente de um encarnado, e que causa tão nefasto desequilíbrio existencial em poucos dias? Não estamos seguros nem em nossas rememorações?

RAMATÍS: - Na maior parte das vezes, essa sintonia se desfaz quando um médium é conduzido pelos mentores espirituais a captar a faixa de frequência que está vibrando com a ocorrência traumatizante passada, fonte geradora oriunda do subconsciente do encarnado, que pulsa afligindo-o terrivelmente. A catarse que ocorrerá com o psiquismo do medianeiro, dando passividade como se fosse para um espírito sofredor, estabelece a imediata liberação da condição sintônica do encarnado, aliviando-o em suas somatizações. Isso acontece muitas vezes, sem que saibais, em todos os trabalhos socorristas que envolvem a mediunidade.
Nem tudo é espírito nas manifestações, sendo a receptividade do sensitivo conduzida para se dar "naturalmente" com situações de vidas passadas que estão aflorando do inconsciente para a zona consciencial do adoentado, se fazendo necessária a libertação. É uma espécie de exaustão catártica que verterá pelos corpos etérico e físico do aparelho mediúnico, numa purgação que desfaz o estímulo de memória que está "vivo" na rememoração atual do encarnado, embora não totalmente consciente, e muitas vezes habilmente aproveitada pelos espíritos benfeitores para atenderem todos os espíritos "presos" pelo influxo mental-magnético coletivo que gera o bolsão de sofredores desencarnados.
Nos casos mais graves, se faz necessário que nos apoiemos na atuação direta da energia mental mais densa dos obreiros dos grupos de Apometria, que atuarão na área cerebral etérica do encarnado ou do desencarnado que está sendo assistido, em manifestação num médium. A finalidade dessa intervenção é efetuar a despolarização magnética do estímulo que está gerando o abatimento e o esgotamento de forças do enfermo assistido, fazendo-o desligar-se da ocorrência do passado, como se esquecesse.
Há de se afirmar que, sendo a memória única no continuo tempo da individualidade espiritual imortal, o jargão comum "apagar estímulos de memória" não significa destruir o quadro rememorativo da vivência pretérita que continuará integrando à memória perene. O que acontece é que não haverá mais a rememoração na atual vida do encarnado, cessando as ressonâncias desequilibrantes que estavam sendo geradas por estímulo eletromagnético neuronal implantado ou polarizado pelo agente obsessor. A modificação gerada na rede neuronal por processo contrário ao que foi levado a efeito pelo mago negro, conduzido amorosamente por competente operador apométrico, técnica que denominais "despolarização magnética dos estímulos de memória", age nas lembranças oriundas da memória perene, no sentido de cessar os estímulos "recordativos" que estão atuantes na corrente elétrica neuronal, ligados a uma situação traumática outrora vivida. De maneira alguma apagam a memória, pois, se assim o fosse, infringiria sua unicidade. Toda a existência anterior, com sua riqueza de experiências, deixaria de existir na mente espiritual, o que caracterizaria uma anomalia da natureza. Podeis concluir que não se consegue apagar nem uma parte da memória que seja, sendo direito cósmico inalienável de cada cidadão as suas vivências passadas, integrantes de princípios de Cosmogênese que ainda não estais preparados para compreender em plenitude.

A memória perene forjada pelo evo dos tempos é imanente ao espírito e fruto exclusivo da sua semeadura, direito cósmico intransferível. Se fosse possível apagá-la, viveríeis num cenário de anormalidade composto de eternos autômatos sem expressão, não pela possibilidade de tal feito em si, mas pela imoralidade que ainda impera em vossa Terra nos muitos corações empedernidos na maldade, que se aproveitariam disso para a dominação mental, o poder absoluto, o controle psicológico e a escravidão coletiva.

Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/ Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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