Sabedoria Ramatis

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sábado, 29 de março de 2014

Umbanda à luz do Cosmo – V



PERGUNTA: - O Brasil é um país continental e tem um povo de grande misticismo, que abriga variadas formas de mediunismo mais arcaico, inclusive com sacrifícios de animais: pajelança da Amazônia, candomblés de caboclo, catimbós, ritual de xangô, catimbó-jurema, entre outros. Qual a finalidade desses movimentos? Podemos chamá-los de Umbanda?
VOVÓ MARIA CONGA:  Agradeçamos todos ao Alto por essa pátria abrigar todos os seus filhos em seus anseios espirituais. O que parece uma balbúrdia para os homens, é abençoada acomodação das consciências em evolução. É com essa liberdade de semeadura que vão os filhos evoluindo, e o que muitas vezes parece uma insensatez aos olhos dos julgamentos precipitados dos homens, é sensata caminhada rumo à colheita de luz. Os mais recatados em seus valores espirituais consideram tais ritos e práticas como "pecaminosos", já que são de opinião que estão no caminho certo e que suas doutrinas ou religiões são as verdadeiras, como se a Divindade os elegesse.
Mesmo os que estão ainda retidos em rituais "arcaicos", como o de sacrifício de animal em nome de orixá cultuado, oferenda dispensável, já que nenhuma vida no Cosmo deve findar em prol de outra, reconheçamos que por tratar-se de ato de fé, de crença fervorosa para com a Divindade, esses filhos também estão no caminho do despertamento amoroso, como todos no Universo.

Muitas vezes, esses mesmos críticos acham-se superiores no seu misticismo com o Além, mas esquecem-se da palavra fraterna e solidária no banquete diário de negócios em que a maledicência se instala, servidos que se encontram com finos alcoólicos e cortes especiais de carnes suculentas e mal passadas, distantes dos locais em que se mostram caridosos e humildes no encontro do culto semanal que praticam. Nessas ocasiões que se satisfazem avidamente, não imaginam que, para os "olhos" do Além, a expressão da fé, mesmo "arcaica", é direito inalienável de cada cidadão, ao contrário da satisfação dos instintos animalescos dos homens "evoluídos".
Não podemos afirmar que essas manifestações de mediunismo sejam Umbanda, de conformidade com o planejamento sideral desse movimento, mas pela sua universalidade nata, pois oriunda do Cristo Cósmico na sua essência amorosa, as altas entidades do Astral, dirigentes do mediunismo umbandista no Brasil, preveem que a Umbanda acabará abrigando em seu seio todas essas expressões de fé, pois há uma depuração irreversível de todas essas práticas, o que é coerente com a própria evolução dos homens, sendo que a própria Umbanda está em constante mudança evolutiva nesta era de Aquário.



Do livro “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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