PERGUNTA: Se os exus são os "operadores"
de toda energia de magia, toda magia, boa ou não, necessariamente se passa
através deles? Os magos negros se utilizariam desses seres para seus
propósitos?
VOVÓ MARIA CONGA: As
energias dos exus estabelecem a justiça e o equilíbrio cármico. Disso se
conclui que, originalmente, não são nem bons nem maus, pois são conseqüência
das ações individuais. Alguns magos negros, de grande poder mental, manipulam essas
energias cósmicas para o mal, distorcendo o livre-arbítrio e os merecimentos,
mas temporariamente. Por um mecanismo de retorno, atemporal no entendimento dos
filhos, chegará um momento existencial desses irmãos em que toda essa energia
manipulada para o mal voltará a eles multiplicada, pois foge-lhes ao controle a
repercussão do mal causado a outrem, que por sua vez prejudicará um terceiro,
como ondas sucessivas causadas por uma pedra lançada ao lago.
Quando submetidos
aos tribunais divinos que conseguem "quantificar" os seus carmas
negativos, gerados por essas ações nefastas, dentro dos princípios das Leis de Causa
e Efeito, uma grande parte aceita se "educar"na Umbanda e atuar como
exu, entidade exatamente naquela vibração energética em que mais fizeram o mal
no campo da magia negra, mas agora direcionada para o bem e de acordo com os
ditames da justiça e do amor.
PERGUNTA: Parece-nos inusitado e incomum. Qual a
finalidade desses "artificiais" e formas-pensamentos manipuladas pelos
magos negros?
VOVÓ MARIA CONGA:
Ao contrário, são mais comuns do que os filhos pensam. Imaginem um esposo que
se vê enfeitiçado por despacho de aluguel, soberbamente remunerado para um
médium despachante de organização tenebrosa do Astral Inferior encomendado por
amante abandonada. Por meio de rituais e invocações próprias, e com a freqüência
vibratória do alvo da magia funesta, conseguida em usada peça de roupa íntima obtida
pela mandante com o objeto do seu "amor" , um mago negro do Além
impõe intenso rebaixamento vibratório no campo magnético do esposo infiel.
A partir daí, imantam-lhe uma forma-pensamento, um "artificial"
de sensual mulher, manipulada para que fique parecida com a parceira dos
descalabros sensuais na carne.
Rotineiramente, toda a noite durante o sono físico, o
pobre incauto se verá desdobrado e em êxtase de prazer com esse robô, à
semelhança dos movimentos humanos da concubina renegada, mas em intensificado processo de vampirização
fluídica e perturbação do discernimento. Como se fosse um boneco hipnotizado,
louco personagem, esse pai de família deixará a esposa fiel, os filhinhos e o
lar amigo, em insensata e desvairada aventura amorosa extraconjugal,
enfrentando a tudo e a todos para satisfazer os instintos animalescos elevados
ao descontrole pelo "artificial" que nunca se satisfaz.
(Do Livro
“EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento)
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