Sabedoria Ramatis

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sábado, 16 de maio de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – V




PERGUNTA: As mulheres marcianas preocupam-se com o "maquillage"?



RAMATIS: Elas condenam todo artificialismo por ser incapaz de superar a realidade, além de sua duração efêmera. A fisionomia pintada é contrária à beleza feminina, porque é estesia de um mundo de bonecas e não de seres humanos. Do mesmo modo, a flor de papel, por mais perfeita que seja, não substitui nem rivaliza com a beleza agreste da rosa verdadeira.
Entre as mulheres pintadas, do vosso mundo, a beleza estética é a que resulta da mulher "mais bem pintada". No entanto, entre as que se apresentam na sua beleza natural, essa estesia também se manifesta pela mulher de "beleza mais natural". O artificialismo da pintura feminina, além de transitória, é decepcionante porque apresenta dois contrastes ostensivos e discordantes: num lado, a mulher pintada, que atrai e seduz pela arte do seu artificialismo; e, no outro, a figura oposta, sem "maquillage", abatida, pálida, rugosa e humilhada porque esta última é que é a verdadeira; e, por isso, tem de viver o triste complexo de ser apenas a sombra da "outra".



PERGUNTA: Os marcianos crêem, então, que a pintura ou "maquillage" inferioriza a  mulher?

RAMATIS: De maneira alguma, não vão a esse extremo. Contudo, o desinteresse que a mulher marciana tem pela pintura fisionômica prende-se à lógica do seu raciocínio sensato; e, também, porque a sua atração afetiva se exerce mais pelas afinidades espirituais do que, realmente, pelos encantos físicos. Neste ponto, há que levar em conta a distância espiritual que Marte evidencia sobre a Terra.

PERGUNTA: E como interpretam o fato de a mulher terrena se pintar, movida pela faceirice de se tornar mais atraente?



RAMATIS: Para o homem terreno, ávido de emoções e caprichos exóticos, a mulher, que o atrai exclusivamente pelos recursos artificiais da pintura, arrisca um tanto a sua ventura íntima, pois, mais tarde, na sua vida conjugal, ela terá de mostrar-se na sua expressão verdadeira; e, então, a decepção emotiva do homem será mais intensa porque a figura real que se lhe apresenta, na vulgaridade do lar, diverge completamente da "'outra", repleta de garridice e cores sedutoras. E como a escuridão muito forte, que se faz após a luz muito intensa. A não ser quando esses contrastes ilusórios são supridos pela beleza moral, pela renúncia de almas femininas excelsas, a atmosfera doméstica será destituída de encantos para o homem egotista; pois o artificialismo que ateia fogo ou põe em alvoroço as paixões inferiores dificilmente se acomoda às decepções fortes de tal realidade.



Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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