Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Os médiuns de cura e os curandeiros - III





PERGUNTA: E que dizeis do curandeirismo que infesta o interior do país, onde pontificam criaturas completamente ignorantes dos preceitos mais elementares de medicina e de higiene e que, no entanto, conseguem promover curas impressionantes?


RAMATÍS:  Não condenamos a preta velha, benzedeira, a mulher do "responso", o homem das "simpatias" ou o caboclo analfabeto que, no meio do sertão, produzem benefícios receitando infusões de ervas, xaropes de raízes, emplastros ou pomadas "cura-tudo". Eles também podem ser médiuns autênticos, embora servindo noutras faixas vibratórias mais primitivas; e, pela vontade do Alto, socorrer as criaturas menos felizes, moradoras em lugares ermos, sem qualquer assistência médica. Seria absurdo exigirem-se desses curandeiros inocentes conhecimentos acadêmicos ou profilaxia rigorosa no seu modo de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.

No entanto, os médiuns autênticos e ligados à seara da Codificação Espírita superam os aventureiros ou curandeiros anímicos, porque estes não possuem a faculdade mediúnica, enquanto os primeiros progridem no exercício positivo e incomum, impondo-se ao respeito público pelo desinteresse de proventos materiais. Alguns pseudomédiuns exploram o curandeirismo lucrativo à guisa de magnetismo, mas não tardam a trair-se no seu mistifório censurável, pela falta de assistência benfeitora, que não pactua com a venalidade. de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.


No entanto, os médiuns autênticos e ligados à seara da Codificação Espírita superam os aventureiros ou curandeiros anímicos, porque estes não possuem a faculdade mediúnica, enquanto os primeiros progridem no exercício positivo e incomum, impondo-se ao respeito público pelo desinteresse de proventos materiais. Alguns pseudomédiuns exploram o curandeirismo lucrativo à guisa de magnetismo, mas não tardam a trair-se no seu mistifório censurável, pela falta de assistência benfeitora, que não pactua com a venalidade.



Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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