"E o sujo ficará mais
sujo, e o santo mais santo".
Jesus
Ninguém
poderá alegar ignorância. Pode-se escolher entre o Céu e o Inferno, pois, há um
clima de máxima liberalidade na lascívia humana, como o sexo grupal,
terapêutica sexológica, onde o erotismo se confunde com a técnica de aspecto
criativo. Existe todo um clima indisciplinado de satisfação até a exaustão dos
desejos, das paixões, como solução dos problemas humanos. Hoje, no seio da
humanidade terrícola, o sexo é produto de primeira necessidade, e é plenamente
justificado por si mesmo, derrubando tabus, restrições, pudores e contenções,
os quais passam a ser artificialismos, ou falsa moral. Os seres se buscam, atraídos
na mesma faixa de satisfação erótica. Fervilham obras em que a pornografia e a
exposição científica fundiram-se na linha divisória e, dificilmente, podem ser
identificadas as verdadeiras mensagens, e transformam-se em
"best-sellers" mundiais. Escritores desavisados da realidade
espiritual, da função educativa do orbe
e da finalidade dos renascimentos carnais despejam toneladas de tinta sobre o
papel pregando a lascívia, como absoluta liberdade de expressão oral ou
gestual, dando nova feição psicológica para as práticas sexuais, como meio de
sublimação superior. Na realidade, a "Besta ri cinicamente", porque, sob
a cortina da falsa erudição, ou desconhecimento científico sexual, os vassalos
da Besta usufruem, tão somente, os ricos proventos das edições incessantes.
Eis,
assim, a violenta e absoluta metamorfose da conduta sexual nos dias de hoje.
Sob a justificativa de abolir os "tabus", contenções, falsa
moralidade, creem os estudiosos no surgimento de uma nova moral mais sincera e
sensata, por força da própria saturação sexual. Jesus previu muito bem essa hora
— a controvérsia da humanidade — e, assim, advertiu: "E o sujo ficará mais
sujo, e o santo mais santo".
DO
LIVRO: “Sob a Luz do Espiritismo – Ramatis/Hercilio Maes- Editora do
conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.