Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 16 de março de 2016

OS VENENOS PSÍQUICOS QUE SE MATERIALIZAM NA CARNE.



PERGUNTA:  Tendes afirmado que a maior ou menor virulência das toxinas que baixam do psiquismo e depois se materializam na carne também pode depender do estado mental positivo ou negativo da criatura. Podeis exemplificar-nos melhor o assunto, tomando por base o caso das doenças cardiopulmonares?

RAMATIS:  Não resta dúvida de que, se o espírito é mais credenciado no curso da vida espiritual, também enfrenta com maior êxito a operação de “descida” das toxinas do seu perispírito, enquanto o que é excessivamente pessimista, cuja mente se atemoriza ao primeiro sintoma enfermiço, ainda favorece o campo mórbido para maior receptividade de venenos psíquicos. Desde que sob a Lei Cármica “a colheita é de acordo com a semeadura”, os espíritos que se descuidam de viver de modo positivo e confiantes nos objetivos espirituais superiores produzem em si mesmos estados negativos, que futuramente hão de oferecer melhor repasto para a procriação de germes e conseqüente enfermidade. Há enfermos graves que se curam com facilidade sob o mesmo tratamento com que outros de menor gravidade se aniquilam completamente, porque ainda fortalecem o miasma doentio em sua organização psicofísica.

PERGUNTA:  Qual o processo pelo qual o “miasma” citado por vós provoca a tuberculose, quando de sua “descida” do perispírito para o corpo humano?

RAMATIS:  Convém repetir-vos, mais uma vez, que a tuberculose não é moléstia específica produzida por bacilos, mas é essencialmente oriunda de um tipo de veneno psíquico gerado pelo desregramento mental e que, ao se desagregar do perispírito e se transferir para o organismo físico, acumula-se, de preferência, em torno da região etérica pulmonar. Após a sua descida vibratória, ocorre o já citado fenômeno da “estase” ou a estagnação do magnetismo enfermiço, que se transforma num lençol virulento, nutritivo, e inacessível aos exames de laboratórios terrenos. Constitui-se, então, em ótima alimentação morbígena para multiplicar a progênie do bacilo de Koch, que é considerado academicamente o responsável direto pela tuberculose pulmonar. 
A estrutura vital-física pulmonar vai-se fragmentando rapidamente, por efeito de proliferação dessa vida microbiana anormal para o organismo; perturba-se a aglutinação molecular e a sua harmonia eletrônica na formação de novas células. Após a convergência dos bacilos atraídos pelo tipo do miasma descido do psiquismo enfermo e transferido do perispírito para a região pulmonar, não tardam a surgir as cavernas que posteriormente são acusadas pelas chapas radiográficas e que a ciência classifica sob a etiologia tuberculínea. 
Cada moléstia classificada pela Medicina corresponde exatamente a um tipo de subproduto de fluido tóxico mórbido, que é gerado pela mente desgovernada e se acumula na contextura do perispírito; mas, em verdade, isso apenas confirma a existência de um doente e não da doença! Quanto à infecção microbiana, é apenas um fenômeno natural da vida do mundo infinitesimal, que procura a nutrição adequada para a justa procriação de sua espécie, e não por qualquer ferocidade inata.

DO LIVRO: “FISIOLOGIA DA ALMA” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.


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