Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Fitoterapia Astral, Cura Milenar - II






...Ayurveda significa literalmente"ciência ou conhecimento da vida"; é uma palavra com duas raízes sânscritas: AYU, significando "vida", e VEDA, "conhecimento ou ciência". O Ayurveda teve origem nos Vedas, a mais antiga literatura do mundo, onde eram registrados todos os conhecimentos que pudessem ser úteis à humanidade: engenharia, física, astrologia, biologia, toxicologia, filosofia, teologia... Esses conhecimentos iniciáticos foram utilizados para a magia branca, em rituais de cura de doenças, promovendo bem-estar e saúde, paz e prosperidade, desde a antiga Atlântida. Naquela época, era muito comum o uso de encantamentos, de essência de plantas e de animais, dos elementais, que são forças energéticas guardiãs da natureza, do sol, e até da energia criativa do homem para fins terapêuticos. As substâncias medicamentosas, em geral, eram usadas sob forma de amuletos.

Após vários milênios de predominância, essa magia extinguiu-se durante os séculos X e XII, quando o norte da Índia sofreu repetidos ataques e invasões muçulmanas, que acabaram por destruir ou incendiar bibliotecas e assassinar monges e jovens mestres iniciados. Os conhecimentos ayurvédicos foram, então, levados ao Tibete e ao Nepal pelos poucos mestres cura dores que conseguiram escapar do massacre. Hoje, raros textos são preservados na tradução tibetana, pois muitos pergaminhos foram totalmente destruí dos no interior dos templos, desta vez durante a recente invasão chinesa. Atualmente, resgata-se a arte e a ciência Ayurveda entre os indianos, tornando-se um dos sistemas médicos conhecidos naquele país. Ayurveda é a ciência da vida e, por conseguinte, da saÚde. Sob esse ponto de vista, cada criatura tem características próprias, como se fosse uma energia individual. Assim como a mente, as emoções e os sentimentos são únicos e, ao mesmo tempo, estão em permanente mutação. O meio externo muito influencia o interno, atrapalhando vosso equilíbrio e ocasionando alterações na constituição natural. Quando compreenderdes os fatores que causam desequilíbrio, podereis eliminar as causas e voltar à constituição original. Equilíbrio é a ordem natural das coisas e desequilíbrio é a desordem. Saúde é a ordem e doença é a desordem. Vosso corpo, no conceito hermético, é um microcosmo, à semelhança do macrocosmo.

Encontram-se em constante interação os diversos campos energéticos que, interiormente, o constituem e, exteriormente, o cercam. Uma vez entendendo a natureza e a estrutura dessas correspondências, que devem estar em harmonia como tudo no Cosmo, e não em desordem, podereis restabelecer e manter o equilíbrio.

Os princípios ayurvédicos se baseavam em vossa composição energética. Todo ser humano é uma criação do Cosmo, com duas energias: energia masculina, ou positiva, e energia feminina, ou negativa. Vossa constituição estrutural é como se fosse resultante da combinação dos elementos da natureza: ar, fogo, água e terra. Esses quatro elementos se manifestam, representando vosso aspecto funcional. Essas forças estão presentes em todas as células, tecidos e órgãos de vosso corpo, onde há diferentes combinações, em várias proporções; igualmente nos sete tipos de corpos mediadores, mencionados alhures, que compõem a estrutura do ser. A saúde só é alcançada quando todas essas forças estiverem equilibradas. Mais adiante abordaremos a constituição do indivíduo, sua relação com os quatro elementos da natureza e sua importância como ferramenta de auto conhecimento, tão necessário para o exercício da mediunidade. Existem vários tipos de tratamentos ayurvédicos, que incluem aromaterapia, desintoxicação, alimentação, exercícios, respiração, fitoterapia, massagens, ioga, meditação e musicoterapia. A combinação de alguns desses métodos, dependendo do tipo corpóreo e do objetivo desejado, traz o equilíbrio. A fitoterapia é baseada nas plantas e ervas. Esses princípios da natureza são organismos vivos e suas estruturas são engenhosas. Suas propriedades farmacológicas e energéticas propiciam a cura, pois, vibratoriamente, são semelhantes e se encontram em correspondência com os quatro elementos da natureza e, conseqüentemente, com a vibração do corpo humano, ocorrendo a ação profilática e curativa de forma natural.

Esses princípios são muito utilizados, intuitivamente, pelas benzedeiras e pelos caboclos do interior de vosso país. Na Umbanda, utiliza-se, freqüentemente, os banhos de ervas maceradas para o "descarrego" e "limpeza". Através das substâncias fitoterápicas contidas nessas plantas, projetam-se forças amorosas em freqüência vibratória dinamizada pelos espíritos assistentes; polarizam-se os chacras despolarizados e removem-se os miasmas e fluidos deletérios da aura do assistido. Como são energias e fluidos mais densos, geralmente originados por maus pensamentos, que são um tipo de feitiço, os princípios naturais contidos nas ervas agem removendo-os, por sua densidade e semelhança com os elementos da natureza.


Em algumas casas espíritas resgata-se, atualmente, como método de cura milenar, o receituário fitoterápico, de ervas e infusões das plantas da natureza. Tratamento saudável e natural, é coadjuvante de importância do tratamento espiritual, restabelecendo o equilíbrio do organismo debilitado pela doença e as imantações provocadas por maus pensamentos e pelos obsessores. Não isenta a reforma íntima e a mudança de comportamento, mas mostra-se eficaz na normalização dos campos energéticos do assistido.

Também utilizamo-nos das essências fitoterápicas eterizadas, presentes em todo o reino vegetal de vosso orbe. Essas essências são recolhidas e manipuladas junto ao ectoplasma do médium nos trabalhos de magnetismo curador aos encarnados, conforme mencionado alhures. Para cada caso, para cada doença, há uma erva astral, essência eterizada, que é aplicada individualmente. Quando a essência eterizada necessária à cura não se encontra em vosso plano, utilizamo-nos do grande manancial da fitoterapia astral, existente do lado de cá.

A colônia espiritual de Juremá é uma grande floresta e reserva dessas plantas. Em meio à natureza verdejante, estua a caridade, estando esses princípios ativos à disposição da Espiritualidade para a cura e o soerguimento das criaturas. Temos "depósito" dessas essências eterizadas nas casas espíritas, mas, em muitos casos, é necessário a sua extração, manipulando-a no instante do atendimento, mobilizando-se recursos na busca dessas ervas astrais, que são "maceradas" e misturadas ao ectoplasma, no ato da materialização de novo tecido e, depois, no campo áurico do assistido.

Esses recursos não são utilizados somente nas casas espíritas, mas também nos resgates praticados nas regiões trevosas, abaixo da crosta planetária. Tudo é planejado, criteriosamente, nos mínimos detalhes, não existindo imprevistos. E quando isso ocorre, é por falha dos instrumentos mediúnicos, não chegando a comprometer os trabalhos, pois são, de imediato, isolados magneticamente. Preparamo-nos, antecipadamente, para que a incursão socorrista seja concomitante com o trabalho na mesa mediúnica. Sendo resgate de irmãos prisioneiros dos magos negros, se fazem presentes os corpos astrais separados dos médiuns. Penetramos nos seus territórios em grupo. Saímos de local do Astral em espécie de nave, um hospital móvel, como se fosse um vagão de trem moderno ou um avião sem asas. Esse recurso de ideoplastia é necessário, pois essas incursões também são utilizadas para estudo e nem todos os irmãos estão em condições de atuar prescindindo da forma. Os médicos que nos acompanham preparam-se para reencarnar ou para atuar em agrupamentos espíritas no vosso orbe. Essa nave tem reservatório amplo, em diversos tubos cilíndricos, de fitoterápicos astrais.

No momento em que o dirigente dos irmãos encarnados abre os trabalhos, forma-se sobre o grupo mediúnico uma manta ectoplásmica, única, interpenetrando-se com a localidade na qual procederemos os resgates, pois o espaço e o tempo não são como percebeis. Essa nave não pode ser vista pelos guardiões desses locais e pelas aparelhagens dos magos negros, pois vibra em diapasão diferente, encontrando-se em outra dimensão. Aterrisamos próximo ao local do resgate, indo nossos irmãos índios à frente, libertando os encarcerados das cavernas escuras e geladas, em

que a temperatura chega até a vinte graus abaixo de zero, em vossa escala termométrica. Esses irmãos são trazidos até o interior da nave-hospital, tratados, imediatamente, com a amálgama curativa do ectoplasma e dos fitoterápicos astrais, acomodados, e ao término da operação de resgate, transportados para local próprio de refazimento.

A ocasião é chegada! É momento de revelarem-se os mistérios milenares, que, aos poucos, vão se desfazendo, como um véu que cai, liberando e simplificando esses conhecimentos iniciáticos para a cura dos terrícolas, através de um processo gradativo, pois não se deve contrariar a capacidade de compreensão inerente ao estágio evolutivo de vosso orbe. A moralidade plena é paulatina, expansão da consciência baseada no aprendizado gradual de amar o próximo como a si mesmo. Sendo assim, ainda permanecem válidas as palavras de Jesus: "A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão fora tudo se trata por parábolas, para que vejam e não percebam."



Muita paz e muita luz!


Ramatís - Do livro: “Chama Crística”


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