PERGUNTA: Mas se Deus criou o mundo e o homem sob o determinismo de aperfeiçoamento
espiritual, por que a necessidade de acrescentar posteriormente os recursos de medicina
e benzedores, quando também poderia ter estabelecido um modo de vida humana que
dispensasse tais coisas?
RAMATÍS: Sem dúvida, Deus criou o mundo, o homem e disciplinou todas as manifestações
da vida do espírito na carne, de modo a consolidar as consciências individuais
e conduzi-Ias à felicidade eterna.
Por isso, o homem é uma consciência individual ligando-se pelo fio do espírito às diversas personalidades humanas, constituindo-se numa espécie de colar vivo que o vincula à própria vivência do céu!
Mas em vez de o homem seguir as inspirações superiores no seu aperfeiçoamento espiritual, a fim de cultivar existência sadia e conforme as leis do Senhor, ele desviou-se do rumo ascensional e penetra atalhos desperdiçando precioso tempo à margem da estrada principal. O homem artificializou a sua existência e tentou realizar prematuramente o que ainda exigia longo tempo. O advento da razão humana tornou-o epicurista e insaciável, tentando requintar as exigências naturais do corpo e transformar em prazeres o processo técnico da continuidade da espécie. Sobre os fenômenos comuns da alimentação e procriação, ele impôs as suas concepções inoportunas!
À medida que o homem artificializa-se ou civiliza-se, ele também perde aquele sentido sábio e reto que o orientava no caminho proveitoso da vida. Então perturba-se, pela incapacidade de sanar as suas próprias enfermidades decorrentes das anomalias cotidianas. Inferioriza-se aos próprios animais selvagens, sadios e de pelo luzidio, que ainda sabem prover às suas necessidades orgânicas e buscam a planta medicamentos a para cura de suas perturbações na luta pela sobrevivência. Os elefantes viajam semanas de sua localidade familiar até zonas distantes, na...
Por isso, o homem é uma consciência individual ligando-se pelo fio do espírito às diversas personalidades humanas, constituindo-se numa espécie de colar vivo que o vincula à própria vivência do céu!
Mas em vez de o homem seguir as inspirações superiores no seu aperfeiçoamento espiritual, a fim de cultivar existência sadia e conforme as leis do Senhor, ele desviou-se do rumo ascensional e penetra atalhos desperdiçando precioso tempo à margem da estrada principal. O homem artificializou a sua existência e tentou realizar prematuramente o que ainda exigia longo tempo. O advento da razão humana tornou-o epicurista e insaciável, tentando requintar as exigências naturais do corpo e transformar em prazeres o processo técnico da continuidade da espécie. Sobre os fenômenos comuns da alimentação e procriação, ele impôs as suas concepções inoportunas!
À medida que o homem artificializa-se ou civiliza-se, ele também perde aquele sentido sábio e reto que o orientava no caminho proveitoso da vida. Então perturba-se, pela incapacidade de sanar as suas próprias enfermidades decorrentes das anomalias cotidianas. Inferioriza-se aos próprios animais selvagens, sadios e de pelo luzidio, que ainda sabem prover às suas necessidades orgânicas e buscam a planta medicamentos a para cura de suas perturbações na luta pela sobrevivência. Os elefantes viajam semanas de sua localidade familiar até zonas distantes, na...
África,
a fim de mastigarem as folhas de arbustos terapêuticos contra certas epidemias
periódicas; as alcatéias de lobos desviam-se do seu curso normal para ingerir
as ervas que lhes eliminam as cólicas digestivas; e os próprios cães
domesticados, apesar da influência perturbadora do homem, ainda sabem
distinguir certa gramínea curativa dos seus males. Algumas aves de longo porte,
no Oriente, praticam periodicamente uma espécie de lavagem intestinal com a
água dos rios, a fim de evitarem as infecções dos trópicos. No entanto, assim
que tais aves e animais são trazidos para a civilização e passam a viver no
ambiente viciado do homem, desarmonizam-se na saúde, devido à alimentação
quente e funesta do civilizado, à base de sal e açúcar. Eles então perturbam-se
no seu velho senso instintivo de encontrar o remédio para suas dores e
incômodos, necessitando dos cuidados do veterinário. O próprio cão de caça vai
perdendo o faro à medida que sua espécie se reproduz no ambiente civilizado, e
os caçadores costumam treiná-los novamente na mata, para que
"eletrilizem" outra vez o seu faro psíquico.
Os
homens das cavernas, fortes e taurinos, também sabiam buscar instintivamente as
folhas ou raízes curativas para seus males e perturbações físicas, que sofriam
do meio agressivo onde viviam. Mas, à medida que eles foram agregando-se em
famílias, tribos, povos e nações, o desenvolvimento e apuro do intelecto
baseados na frialdade do raciocínio, enfraqueceu-lhes a índole natural do
instinto animal. E assim desenvolveram apetites anômalos, requintaram o seu viver
com exigências e práticas epicurísticas através dos fenômenos comuns da
procriação e nutrição, pervertendo o olfato e o paladar, a ponto de ingerirem
os alimentos mais repulsivos à guisa de ambrosia dos deuses!
Os mestres-cucas
modernos, como os costureiros da moda feminina, esmeram-se na confecção de
pratos modernos e coloridos, os quais disfarçam os assados e os cozidos das
partículas orgânicas mais nauseantes do porco, boi, carneiro, das aves, dos répteis
e insetos indicados num cardápio mórbido. As hortaliças, os legumes e os
vegetais, prenhes de vitaminas e minerais tão necessários ao organismo humano,
as frutas sazonadas e deliciosas são subestimados nos festins carnívoros
programados para satisfazer o intelecto refinado do homem moderno!
Do livro: “Magia De Redenção”
Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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