PERGUNTA:
A evolução espiritual nos mundos materiais
reclama a necessidade absoluta de profetas para relatarem os acontecimentos
futuros? Parece-nos que a profecia é algo dispensável, pois não vemos nela um
sentido utilitário ou doutrinário, capaz de operar reformas concretas à sua
simples enunciação. Que nos dizeis a esse respeito?
RAMATÍS: Essas vossas conclusões são precipitadas, porque analisais, na precariedade
de uma existência humana, eventos que só se concretizam no decorrer de séculos.
As profecias representam, iniciaticamente, no cenário humano, os marcos
fundamentais dos acontecimentos futuros, que são previamente determinados pelos
Construtores dos Mundos, no Plano Geral. Os povos que constituem as humanidades
repetem em rodízio contínuo
e sob novas roupagens históricas, mais evoluídas, as mesmas características que
já viveram os seus predecessores. Os grandes movimentos litúrgicos e os ritos
solares, cultuados pelos atlantes, astecas e incas; o culto dos mortos, que os egípcios
realizavam no colosso das pirâmides, perpetua-se modernamente nos mausoléus
suntuosos com que os milionários terrícolas atenuam o seu remorso para com
os parentes já desencarnados. O fausto, o poderio e a floração da Babilónia, da
Alexandria e das civilizações assírias e caldaicas tiveram na Roma Imperial a
sua reprodução aproximada; as maravilhas do passado, como os jardins suspensos
de Babilónia, o farol de Alexandria ou o colosso de Rodes, encontram os seus similares
nas gigantescas represas, pontes e canais da vossa civilização moderna.
Os canudos de cimento e aço, denominados "arranha-céus", que abrigam milhares de criaturas separadas pela diversidade de idiomas, costumes e raças, são na realidade as novas Torres de Babel do século XX. As hostes sanguinárias sob o comando de Hitier, que arrasaram civilizações pacíficas, para a glória .efêmera da conquista humana, tiveram os seus precursores no barbarismo de Átila à frente dos Hunos. Cada civilização, sob vestuário diferente, pseudamente moderno, continua a repetir, em aspectos mais sadios ou mais conscientes, mais estéticos ou mais científicos, os mesmos vandalismos dos povos já extintos!
Os canudos de cimento e aço, denominados "arranha-céus", que abrigam milhares de criaturas separadas pela diversidade de idiomas, costumes e raças, são na realidade as novas Torres de Babel do século XX. As hostes sanguinárias sob o comando de Hitier, que arrasaram civilizações pacíficas, para a glória .efêmera da conquista humana, tiveram os seus precursores no barbarismo de Átila à frente dos Hunos. Cada civilização, sob vestuário diferente, pseudamente moderno, continua a repetir, em aspectos mais sadios ou mais conscientes, mais estéticos ou mais científicos, os mesmos vandalismos dos povos já extintos!
As
célebres colônias nudistas, para as quais se invocam altas razões de higiene e
de estética corpórea, apenas sublimam, em recalque atávico, o gosto
antiestético da nudez das tribos primitivas. Os magníficos ginetes de pura
raça, oriundos da Arábia, ajaezados de ouro e prata, que faziam as delícias dos
fidalgos do passado, exaltam-se, atualmente, na figura ostensiva dos automóveis
caríssimos e luxuosos, que transportam "bugres civilizados"... O fumo
e as ervas que o pachorrento cacique ou pajé mascava de cócoras
transformaram-se em vistosos charutos-havana, que se incineram sob o babar e a
respiração ofegante dos felizardos do livro de cheques!
Do livro: “Mensagens do Astral” –
Ramatís/Hercílio Maes- Editora do Conhecimento.
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