O governante de uma nação ou de um povo terrícola comumente ignora a sua imensa responsabilidade assumida perante a “Administração Sideral”, a qual realmente governa o planeta. Então se julga autorizado e independente, detentor de um “poder máximo” sobre certa coletividade, sem necessidade de prestar quaisquer obrigações para o Governo Oculto atuante do mundo espiritual. No entanto, o imperador, o rei, o governador, não passam de mordomos agraciados com a confiança divina, motivo pelo qual ser-lhes-ão exigidas depois da morte corporal as mais severas contas dos encargos na matéria. Jamais serão tolerados quando distorcem o sentido de sua governança em favor dos seus interesses particulares e do enriquecimento do “clã” familiar, pois a Lei Espiritual não lhes perdoa a mínima subversão no comando do patrimônio público!
A governança, na Terra, deriva de severos compromissos esquematizados e assumidos no Espaço pelos seus responsáveis. Após a desencarnação, cada homem presta conta dos seus feitos realizados no mundo material e é responsável pelas defecções espirituais!
Infeliz do governante terreno que, devido à sua ambição política ou inescrupulosidade, altera, perturba ou modifica a vivência dos seus governados, impedindo-os de cumprirem certas tarefas cármicas ou afastando-os dos objetivos de responsabilidade espiritual!
A vivência aí no mundo material não é produto do “acaso”. A Terra, na sua função de escola de alfabetização espiritual, obedece a um planejamento vinculado às demais humanidades do sistema solar, e por esse motivo é de perfeita autenticidade o conceito popular “Não cai um fio de cabelo do homem sem que Deus o saiba!”.
Por isso, o homem que ambiciona as gloríolas transitórias dos cargos políticos e públicos do mundo, que o faça de modo sensato, digno e benfeitor, pois a Lei do Carma o julgará na medida de suas realizações boas ou más. Mil vezes o ladrão que furta, na Terra, do que o administrador que trai a confiança do Alto, e responderá por todas as infelicidades, desmandos, injustiças e perturbações decorrentes do seu comando.
É mais perdoável perante Deus o ladrão que arrisca a vida para roubar um rádio, relógio ou galináceo, do que o governante ou político que furta detrás da escrivaninha munido de caneta em vez de gazua, e ainda protegido pelas imunidades do cargo!
Os políticos do mundo podem iludir e mistificar
as criaturas que confiam em suas promessas e sofismas, mas não se
livrarão das severas sanções espirituais por muitas existências
posteriores.
Quem aceita ou busca a responsabilidade de gerir e administrar bens e valores da coletividade humana, que o faça de modo digno e criterioso, senão há de consumir alguns séculos na infeliz condição de calceta espiritual, cuja pena só termina com a devolução integral de todos os bens surrupiados.
Quem aceita ou busca a responsabilidade de gerir e administrar bens e valores da coletividade humana, que o faça de modo digno e criterioso, senão há de consumir alguns séculos na infeliz condição de calceta espiritual, cuja pena só termina com a devolução integral de todos os bens surrupiados.
"A Vida Humana e o Espírito Imortal" Ramtátis/Hercílio Maes - Editora do Conhecimento
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