PERGUNTA:
Considerando-se que os fluidos libertos na queima de ervas podem produzir um
ambiente desagradável aos espíritos daninhos, por que as pessoas que processam
a defumação não são afetadas por esses fluidos tão agressivos ou desagradáveis?
RAMATÍS:
As lâmpadas elétricas
ofuscantes, usadas pelos caçadores e pescadores, são nocivas para os insetos,
mas completamente inócuas aos seres humanos! Enquanto os espíritos desencarnados,
de graduação inferior, são atingidos no perispírito pela carga hostil e incômoda
das energias liberadas na queima de ervas, os encarnados são imunes a tais
reações devido ao anteparo ou biombo do corpo físico!
PERGUNTA:
- Aprendemos com a doutrina espírita que a prece é defesa espiritual mais
eficiente do que uma defumação supersticiosa de ervas odorantes.
RAMATÍS: Mas, que pode fazer um homem completamente obsidiado, que já perdeu o seu
comando mental, caso lhe aconselhem a oração? Alguém pode libertar-se do seu
carma expiativo, só porque se entrega a orações? Não seria isso sancionar a
velha fórmula de o sacerdote salvar o pecador à hora da morte, só porque ele se
arrepende dos seus crimes e morre saturado de rezas, ladainhas e recomendações
religiosas? Não ensina o Espiritismo que o homem não se salva por sua crença,
mas pelas suas obras?
PERGUNTA:
- Considerais que a oração é inócua em casos semelhantes?
RAMATÍS: Advertimos que a oração, em geral, é um pedido disfarçado entre
os comodistas da vida humana, em vez de um repositório de forças vivas
libertadores. O filho que é grato pela existência feliz sempre escolhe palavras
dignas e generosas, quando quer demonstrar a sua gratidão aos progenitores, mas
os filhos indiferentes, ingratos e comodistas só se recordam dos pais para
pedir-lhes novos favores, embora já estejam excelentemente favorecidos pelos
bens da vida!
Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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