PERGUNTA: Há fundamento na queima de pólvora ou círculo de fogo em torno das pessoas
enfeitiçadas, como é próprio dos terreiros?
RAMATÍS:
Quando a pólvora é queimada
num ambiente "ionizado" pelos técnicos benfeitores do mundo
espiritual, ela age por eletrização e pode até causar queimaduras violentas em
certas entidades ali presentes, cujo perispírito muito denso e sobrecarregado
de éter-físico ainda reage sob os impactos do mundo material. Os espíritos subversivos
ou obsessores fogem espavoridos do ambiente onde atuam, quando a queima de
pólvora é feita por médiuns ou magos experientes, pois alguns deles são
bastante escarmentados em tais acontecimentos. A pólvora preparada pela arte da
magia age de modo vigoroso e positivo no lençol etérico e magnético do mundo
oculto, pois além de acicatar os espíritos malfeitores desobstrui as cortinas
de miasmas estagnados em ambientes enfermiços.
Já
explicamos que toda substância, coisa, objeto ou planta do mundo material,
inclusive os seres vivos, são núcleos energéticos que exalam energia
radioativa, formando-lhes uma aura fortemente impregnada do éter- físico em
efervescência na circulação do seu duplo etérico. A rosa física, por exemplo, é
a representação exterior e mais grosseira da verdadeira rosa cintilante de cor e
exuberância de perfume, que palpita na vivência do mundo oculto. Da mesma
forma, o enxofre material é apenas a cópia ou duplicata do mesmo enxofre etérico,
que atua mais vivamente no mundo etéreo-astral. A pólvora, consequentemente,
cuja fórmula comum é constituída de uma mistura de enxofre, salitre e carvão,
tanto explode no campo físico, como ainda eclode mais intensamente no mundo
oculto, libertando as energias etéricas das substâncias de que se compõe.
Mesmo
a pólvora sem fumaça, feita de nitroglicerina misturada a nitrocelulose, também
é um produto de elementos que atuam positivamente no mundo etérico e desintegram
os fluidos daninhos.
Nos
trabalhos mediúnicos sob o comando de pretos-velhos, índios e caboclos experimentados
na técnica de física transcendental, as pessoas cujo perispírito sobrecarregado
de fluidos perniciosos mostra-se com sinais de paralisia, são submetidas à
"roda-de-fogo", ou queima de pólvora, cuja descarga de ação violenta
no mundo etéreo-astral desintegra as escórias perispirituais e saneia a aura
humanal. 2
O mesmo salitre, que os entendidos usam para dissolver a aura
enfermiça dos objetos enfeitiçados, depois de misturado ao enxofre e carvão, constitui
a pólvora, que ao explodir compõe um ovo áurico no mundo etéreo-astral, muito
semelhante ao cogumelo da bomba atômica, desagregando miasmas, bacilos, vibriões
e microrganismos psíquicos atraídos pelo serviço de bruxaria e obsessão.
2 - Vide o capítulo X, "O Fogo Purificador", da
obra Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, da FEB, do qual destacamos os
seguintes trechos em corroboração ao referido acima, por Ramatís: "Como você
não ignora, as descargas elétricas do átomo etérico, em nossa esfera de ação,
fornecem ensejo a realizações quase inconcebíveis à mente humana". -
"O trabalho dos desintegradores etéricos, invisíveis para nós, tal a
densidade ambiente, evita a eclosão das tempestades magnéticas que surgem,
sempre, quando os resíduos inferiores de matéria mental se amontoam
excessivamente no plano".
Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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