PERGUNTA: Porventura não poderíamos considerar que os fumantes inveterados são
excelentes libertadores de energias do fumo, contra as escórias do ambiente?
RAMATÍS: Há que distinguir a força proveniente da bola que a criança
deixa cair ao chão,
com a energia que se catalisa da bola arrojada com vigor pelo tenista sobre
determinado objetivo! O fumo produzido pelo homem viciado na queima do cigarro,
charuto ou cachimbo, é como a energia do vapor de água pairando à superfície do
rio, em vez da força que move a maquinaria benfeitora disciplinada pela
caldeira. Quando os pretos-velhos ou benzedores se utilizam do fumo na sua
terapêutica fluídica, eles dinamizam a sua energia oculta e lhe apuram as qualidades
etéreo-astrais, sob determinado processo de física transcendental. O fumo não
deve ser execrado, só porque os homens o transformaram num vício tolo e
dispendioso, pois Deus não o criou para que os homens transformassem as narinas
em uma espécie de chaminé humana.
PERGUNTA: Como se poderia verificar a existência de energias tão vigorosas do fumo?
RAMATÍS: Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e
desenvolve as folhas e as flores, arregimentando as mais variadas energias do
solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e
ultravioletas do Sol, polarização eletrizante da Lua, éter-físico, sais
minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéricos, cor, vitaminas
e o "húmus" da terra.
Quando
o fumo é incinerado, ele liberta em poucos minutos toda a carga energética e nutritiva
que acumulou em muitos meses de crescimento e maturidade. São forças que passam
a atuar no campo etérico e astralino do vegetal, podendo desintegrar fluidos
adversos à contextura perispiritual dos espíritos encarnados e desencarnados.
Por isso, os homens, antigamente, acreditavam que a defumação feita de ervas
repelentes podia afastar os espíritos maus e manter o Diabo à distância, assim
como no mundo físico os gases mefíticos dos pântanos afastam os habitantes.
Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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