PERGUNTA: Quais os maiores fatores que, de início, pode dificultar
a cura definitiva do doente sob o tratamento homeopático?
RAMATIS: A impaciência e a pressa do enfermo em desejar urna
cura instantânea, crente de que, removidos os sintomas dolorosos, está removida
a causa, produzem estados psíquicos de angústia e desconfiança, que se
constituem em cortinas de magnetismo negativo que resistem e perturbam a
plenitude do efeito potencializado da homeopatia.
Em geral, as curas pela homeopatia não são espetaculares e
tão rápidas como as que se registram com a terapêutica alopática, visto que
esta suprime os sintomas dolorosos de modo brusco, embora possam ocorrer
futuras recaídas mais perigosas, ou então recrudescerem as enfermidades crônicas
e incuráveis, incubadas no organismo. As doses homeopáticas, quando são individualiza-das com precisão pelo
homeopata, não só solucionam as causas da enfermidade e depoisextinguem os sintomas mórbidos que afetam qualquer região
orgânica, como também atuam
profundamente na intimidade de todo oorganismo e resolvem outros estados enfermiços que possam
eclodir no futuro.
Os que se tratam pela homeopatia ficam geralmente vacinados
contra vários tipos de surtos epidêmicos e contagiosos, assim como não sofrem o
perigo da saturação medicamentosa. A homeopatia reeduca o organismo para manter
ativa a sua defesa e proporcionar-lhe energias que serão controladas pelo
próprio espírito, e que mais prontamente
devem atender ao equilíbrio psicofísico. As altas doses higienizam aura vital e a tornam mais lúcida, pois não
só favorecem a circulação desafogada das
energias que vitalizam todo este sistema, como ainda estabelecem o ritmo do
trabalho harmonioso e coeso dos “chacras” sobre”o duplo etérico”, que é o corpo
intermediário entre as relações do
perispírito e o organismo carnal.