Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

UNIDADE CÓSMICA




PERGUNTA: - Sendo de senso comum esse "novo" entendimento da Unidade cósmica, desse Todo que está em nós, o que se dará com as religiões e os sentimentos de religiosidade?

RAMATÍS: -
Deixareis de buscar Deus nas coisas exteriores e encontrareis a Divindade no templo interior que está em vós. A crença na existência de forças sobrenaturais, seja qual for o nome com que as diversas instituições religiosas as denominam, tendo em comum serem criadoras do Universo e da vida manifestada em vossa dimensão, deixarão de ser impostas por tal ou qual religião, essa ou aquela doutrina, pois a prerrogativa de adoração será individual, de cada cidadão, e não haverá "posse" das verdades ocultas em nome das instituições terrenas. A "obrigatoriedade" de reverência às coisas sagradas, de fé fervorosa, de devoção a um culto ou ritual, serão premissas de menor significação enquanto vinculadas aos templos, igrejas, sinagogas, centros, lojas, terreiros, enfim, às associações ou organizações religiosas dos homens, já que será um estado de consciência coletiva de que sois participes da Unidade cósmica e divina que é Deus, estando em vós exclusivamente essas potencialidades sublimes e de despertamento crístico.
A fraternidade será a liga que sustentará a tolerância diante das diferenças religiosas, e o amor cimentará a religiosidade dos homens acima das religiões.

PERGUNTA: - Mas, e as instituições terrenas que abrigam as crenças individuais numa saudável convivência, deixarão de existir?

RAMATÍS: -
Não. Serão antes de tudo locais de encontros fraternos em que se participarão ideais ligados à religiosidade. Com a comprovação pela ciência da existência das dimensões paralelas e de mundos habitados por consciências em outras formas de energia e matéria, como tendes em vossa dimensão, e da preexistência do espírito e das leis cármicas e reencarnacionistas, as diferenças separativistas das diversas religiões cairão por água quais frágeis castelos de areia levados pelas ondas do mar. Os pontos em comum serão maiores que as diversidades doutrinárias, o que fará diminuir sensivelmente os sectarismos e imposições dogmáticas, ficando claro a todos que no Cosmo não prepondera uma religião ou doutrina, mas sim o amor que a todos acolhe como o bom pastor com as ovelhas desgarradas.

PERGUNTA: - Por outro aspecto, por que as religiões da atualidade, em especial as do Ocidente, se mostram "frágeis" diante dos questionamentos e necessidades espirituais da humanidade?

RAMATÍS: -
Criou-se uma situação anacrônica que está deixando as religiões sem respostas aos amplos questionamentos dos homens hodiernos. Diante do enorme manancial de informações que jorram de todos os meios, do avanço tecnológico aos novos exames de DNA de vossa ciência, as criaturas se encontram em meio a um tufão de dados, em que a liberdade de expressão em todos os campos faz estabelecer excessiva ansiedade, quando não, quadros depressivos, ambos agravados por um anacronismo, à inexistência de respostas satisfatórias pelas religiões instituídas aos anseios espirituais dos cidadãos terrícolas.
Poderíamos alcançar-vos muitas respostas. Talvez a mais importante seja que as verdades divinas, tais como as apresentadas pelas religiões no Ocidente, e de certa maneira também pelos instrutores do Oriente, haja vista as constantes guerras por diferenças de religiosidade entre eles, não estão se mantendo à altura do desenvolvimento intelectual da humanidade, do espírito humano.

LIVRO: "EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL" RAMATÍS E VOVÓ MARIA CONGA/NORBERTO PEIXOTO - EDITORA DO CONHECIMENTO.


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