PERGUNTA: Como poderemos entender que a água
potencializada pelos fluidos magnéticos dos médiuns incomuns pode mesmo superar
certos medicamentos poderosos da nossa medicina?
RAMATÍS:
Já dissemos que o médium, tanto quanto o enfermo, não passam de acumuladores
vivos com diferença de carga energética em comum, cujos corpos reduzidos em sua
estrutura e espaços interatômicos cabem perfeitamente numa caixa de fósforos.
Ao ingerir a água fluidificada, isto é, um conteúdo potencializado de modo
incomum no seu energismo, o homem absorve diretamente e em estado de pureza,
essa carga de forças vitalizadoras. Mas no caso dos medicamentos fabricados,
ele, extraindo deles o "quantum" de energia de que necessita, também
absorve desses elementos as impurezas e substâncias tóxicas da sua natural
composição química.
Sabem os médicos que a eliminação dos sintomas
enfermiços do corpo físico nem sempre significa a cura da moléstia, porquanto
neutralizar os efeitos mórbidos não induz à extinção da sua causa. No entanto,
essas drogas excitantes, antiespasmódicas, dilatadoras, sedativas ou térmicas,
embora benfeitoras na eliminação de sintomas dolorosos, são compostas,
geralmente, de tintura de vegetais agressivos, minerais cáusticos, substâncias tóxicas
extraídas de insetos e répteis e que, se fossem ministradas na sua forma
química natural causariam a morte imediata. Essa é a grande diferença entre a
água fluidificada e a medicação medicinal. Enquanto a primeira é energia pura transmitida
através dum veículo inofensivo, como é a água comum, a segunda, embora ofereça
também proveitoso energismo para o campo magnético do homem, utiliza
substâncias nocivas, que obrigam o perispírito a uma exaustiva reação de defesa
contra a sua toxidez. Enquanto tais drogas ou medicamentos extinguem sintomas
enfermiços do corpo carnal, o seu eterismo oculto e desconhecido da ciência
comum ataca o perispírito, porque esse eterismo origina-se do duplo etérico de minerais,
vegetais, insetos e répteis do mundo astral primário, próprio dos reinos inferiores
do orbe. água é, pois, naturalmente um bom "condutor"
de eletricidade, e que depois de fluidificada ainda eleva o seu padrão
energético comum para um nível vibratório superior Assim operam-se verdadeiros
milagres 2 pelo seu uso terapêutico adequado, igual ao passe mediúnico ou
magnético que, aplicado por médiuns ou pessoas de fé viva e sadios, transforma-se
em veículo de energias benéficas para a contextura atômica do corpo físico. A matéria,
conforme explicou Einstein é "energia condensada", o que ficou
comprovado pela própria desintegração atômica conseguida pela ciência moderna.
transformando novamente a matéria em energia! Deste
modo, o que nos parece substância sólida, absoluta, é um campo dinâmico em continua ebulição, cuja forma é apenas uma
aparência resultante desse fenômeno admirável
do movimento vibratório. Não há estaticidade absoluta no Cosmo, uma vez que no seio da própria pedra há vida dinâmica,
incessante, condicionada a atingir freqüências
cada vez mais altas e perfeitas.
2 - Nota do Revisor: Como exemplo e prova de
tais "milagres", obtidos mediante a aplicação de água fluidificada e
passes magnéticos, Ramatís nos permitiu deixar consignado nesta obra o seguinte
fato: - Há muitos anos, um casal de nossa amizade se lastimava e se considerava
infeliz porque, tendo-se consorciado havia seis anos, ainda não tinham obtido a
graça de lhes nascer um filho.
Inconformados com a dita provação, o marido
decidiu levar a esposa a um médico especialista, a fim de ser identificada a
causa e adotarem as providências adequadas. Então, feito o exame ginecológico,
ficou constatado que, além do distúrbio específico causador da omissão e escassez
do fluxo mensal, a infecundidade era devida a um atrofiamento das trompas
uterinas, por anomalia congênita. E o médico aconselhou o recurso de uma intervenção
cirúrgica. Ficou marcado o dia em que deveria ser efetuada a operação.
Aconteceu, no entanto, que dito casal,
tomando conhecimento de um caso idêntico, cuja operação não dera o resultado
previsto, ficou receoso e desistiu da intervenção cirúrgica.
Nessa emergência, lembraram-se de vir ao
nosso encontro solicitar que fizéssemos uma "consulta aos espíritos".
Em face da angústia que os dominava, decidimos fazer a dita consulta. E a resposta
foi a seguinte: - "Durante vinte dias aplicar passes magnéticos (resolutivos
e de dispersão), no baixo-ventre; e em seguida, uma lavagem interna, com um
litro de água fria fluidificada. Após esse tratamento, a paciente ficará curada
e em condições de conceber".
O tratamento prescrito foi efetuado
rigorosamente. Porém, decorridos três meses, o esposo, ao certificar que a
mulher estava com o ventre inchado, ficou bastante apreensivo e atribuiu o caso
a uma inflamação interna produzida {segundo sua convicção} pelas lavagens de
água fria. E, então, lamentava haver concordado com semelhante tratamento. Tendo
sido informado dessa nova angústia doméstica, decidimos ir a sua casa para
dizer-lhe apenas o seguinte: - "Meu irmão": o guia ou espírito que
formulou o tratamento asseverou, conforme dissemos, que "após vinte dias,
sua esposa ficaria em condições de conceber". Por conseguinte, a fim de
identificar a causa dessa "inchação" ventral, aconselho que a leve a
um médico ginecologista. Assim se fez; e o diagnóstico foi o seguinte: -
"Sua esposa está grávida!" Efetivamente, no prazo certo nasceu o
primeiro filho; e nos cinco anos seguintes nasceram mais cinco. Porém, infelizmente,
logo a seguir, a dita senhora enviuvou. E como era pobre, teve de travar grande
luta para manter-se com os seis filhos.
Assim é que, na intimidade do corpo físico,
o perfeito equilíbrio gravitacional das órbitas microeletrônicas, governadas
pelas forças de atração e repulsão, é que lhe dá a aparência ilusória de
matéria compacta. A anulação recíproca da lei de gravidade no mundo infinitesimal,
e que permite a cada elétron manter-se em órbita em torno do seu núcleo, é também
conseguida pela sua maior ou menor velocidade, tal como acontece com os
satélites artificiais lançados pelos cientistas terrenos, os quais, de acordo
com sua velocidade, mantêm-se em rotação em torno da Terra entre determinado
apogeu e perigeu.
DO
LIVRO: “MEDIUNIDADE DE CURA” RAMATÍS/ HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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