Sabedoria Ramatis

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

NOÇÕES SOBRE O PERISPÍRITO E SUAS DELICADAS FUNÇÕES.


Pergunta:  Em face das dificuldades que na vida física nos impedem de conhecer com exatidão a vida do espírito desencarnado, ser-vos-á possível dar-nos melhores detalhes sobre a natureza do perispírito depois da morte do corpo físico?

Atanagildo:  Desde que vos compenetreis de que um espírito não é nenhum fantasma compungido ou consagrado pelas lendas fantásticas do passado, ou um produto virtual da imaginação do médium, julgo bastante conveniente que indagueis sobre a seqüência de nossa vida espiritual, o que muito poderá vos auxiliar depois da desencarnação.

Pergunta: - Apesar de diversas obras espíritas fornecerem numerosos detalhes sobre a natureza e a estrutura do perispírito, ainda não conseguimos formular uma idéia exata desse corpo astral depois de desencarnado, por cujo motivo gostaríamos que nos auxiliásseis a clarear melhor as nossas idéias a esse respeito. Podeis explicar, por exemplo, como sentis o vosso perispírito ou, então, como ele se vos apresenta neste momento?

Atanagildo:  Sinto-me mais vivo; muitíssimo mais vivo do que quando me encontrava algemado ao pesado escafandro de carne, que deixei na sepultura terráquea. Esse corpo sobrevivente e que denominais de "perispírito" é muito mais complexo e de maior valor que o organismo físico, pois o corpo de carne é feito para o homem viver na Terra a média de 60 ou 80 anos; por esse motivo, a técnica sideral o projeta no campo de forças planetárias dentro de uma resistência prevista para essa média de vida. O perispírito, no entanto, é organização definitiva, cuja vida não pode ser medida pelo calendário humano; a sua constituição teve início há alguns milhões de anos terrenos, durante os quais ele veio se plasmando através de todos os reinos da natureza e no seio de todas as espécies inferiores. 
Durante esse prolongado mas progressivo desenvolvimento, acumularam-se nele as energias fundamentais, plasmaram-se os órgãos e os sistemas etéreo-astrais, até ele alcançar o progresso e a sensibilidade suficiente para servir como o mais valioso veículo intermediário entre o mundo invisível dos espíritos, e o mundo físico dos encarnados. 

Ainda são raras as criaturas que se apercebem da complexidade de todos os órgãos e atividades do perispírito, cujo equipo tanto preexiste ao nascimento físico como sobrevive após a morte carnal.


Pergunta:  Segundo temos observado, a maioria das criaturas ainda pensa que o perispírito é um corpo constituído do éter flutuante, que esvoaça à vontade do espírito e não possui qualquer organização ou função que lembra o corpo físico. Que dizeis?

Atanagildo:  Não ignoro que algumas pessoas imaginam o perispírito como sendo um bloco de fumaça ou, então, o supõem igual a uma espécie de massa vaporosa e informe, que vagueia daqui para ali, mas que tudo vê, ouve e sente, assim como se um floco de nuvem tivesse inteligência e vida própria. 
Se eu fosse uma dessas configurações etéricas esvoaçantes, é óbvio que neste momento, não poderia levar a minha mão à cintura, como o estou fazendo, pois seria de crer que essa mão afundar-se-ia no seio da massa gasosa de que devia ser eu constituído. Mas a verdade é que, ao apertar minha cintura etéreo-astral, tenho o sentido do tato e, além disso, uma percepção de vida muitíssimo mais viva do que se estivesse no corpo físico. Encontrome atuando num campo vibratório excessivamente mais dinâmico e fenomenicamente mais elástico do que o é o plano letárgico e pesadão da matéria.

DO LIVRO: “A SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO” RAMATÍS E ATANAGILDO/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.










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