Pergunta: Qual então o motivo por que, diante de sofrimentos quase semelhantes,
a existência nas regiões inferiores é mais lógica do que a idéia do inferno?
Atanagildo: A diferença está em que as religiões católica e protestante, bem
como a mitologia hebraica, consideram o inferno como um lugar adrede preparado
e exclusivamente destinado ao tormento das almas pecadoras, pródigo de fogo e
enxofre, e criado para encerrá-las por toda a eternidade. Entretanto, o estado
de sofrimento, pavor e medo, no astral inferior, além de provir principalmente
do descontrole emotivo, remorso e ignorância dos próprios espíritos falidos da
Terra, não é definitivo e permanece sempre a esperança de recuperação
espiritual.
Não se trata de sofrimento eterno, nem de castigo deliberado contra pecadores, mas apenas de retificação de almas, porquanto Deus sempre as considera como espíritos enfermos, em tratamento, e não como criminosos condenados à desgraça eterna. Enquanto o Catolicismo e o Protestantismo ensinam que não há mais esperança para aqueles que são lançados nas chamas do inferno administrado pelo poderoso Satanás, o Espiritismo vos acende a chama da esperança e louva a bondade do Criador, que sempre oferece novas oportunidades para a renovação íntima de qualquer espírito pecador.
Deus, a Bondade Suprema, não pode descer à vileza de castigar as imperfeições humanas; ele reajusta e reeduca o peregrino espiritual, para que abandone as seduções escravizadoras da carne e ingresse mais cedo na senda reta do Bem e da Verdade.
Não se trata de sofrimento eterno, nem de castigo deliberado contra pecadores, mas apenas de retificação de almas, porquanto Deus sempre as considera como espíritos enfermos, em tratamento, e não como criminosos condenados à desgraça eterna. Enquanto o Catolicismo e o Protestantismo ensinam que não há mais esperança para aqueles que são lançados nas chamas do inferno administrado pelo poderoso Satanás, o Espiritismo vos acende a chama da esperança e louva a bondade do Criador, que sempre oferece novas oportunidades para a renovação íntima de qualquer espírito pecador.
Deus, a Bondade Suprema, não pode descer à vileza de castigar as imperfeições humanas; ele reajusta e reeduca o peregrino espiritual, para que abandone as seduções escravizadoras da carne e ingresse mais cedo na senda reta do Bem e da Verdade.
Pergunta: Mas a idéia do Diabo e a do inferno eterno não têm certo fundamento lógico,
mesmo em face da doutrina espírita?
Atanagildo: Visto que a Bondade de Deus nunca o levaria a criar um ente malvado, com a finalidade especial de atormentar as suas próprias criaturas, é claro que a Sua Infinita Sabedoria também nunca se desmentiria criando um anjo perfeito, para posteriormente aviltar-se por toda a eternidade, a ponto de decepcionar a tão reconhecida Inteligência Infinita do próprio Criador. Se assim acontecesse, ficaria prejudicado o conceito da Sabedoria Infinita de Deus, ante a decepção de criar um anjo perfeito, que depois de transforma num Diabo, portador de todas as imperfeições. Se tal coisa houvesse acontecido, não nos restaria nenhuma esperança de sermos felizes, dado que o Senhor Onipotente do Universo também é vítima de equívocos, como os humanos.
Atanagildo: Visto que a Bondade de Deus nunca o levaria a criar um ente malvado, com a finalidade especial de atormentar as suas próprias criaturas, é claro que a Sua Infinita Sabedoria também nunca se desmentiria criando um anjo perfeito, para posteriormente aviltar-se por toda a eternidade, a ponto de decepcionar a tão reconhecida Inteligência Infinita do próprio Criador. Se assim acontecesse, ficaria prejudicado o conceito da Sabedoria Infinita de Deus, ante a decepção de criar um anjo perfeito, que depois de transforma num Diabo, portador de todas as imperfeições. Se tal coisa houvesse acontecido, não nos restaria nenhuma esperança de sermos felizes, dado que o Senhor Onipotente do Universo também é vítima de equívocos, como os humanos.
E,
se até o presente, Deus ainda não pode dominar o Diabo, que anda solto pelo
vosso orbe, disputando com Ele o poderio sobre as criaturas, é óbvio que o
Criador já não dispõe satisfatoriamente do seu propala.do Poder Infinito, o que
também deverá ser motivo de grande aflição para todos nós. E se Ele não se
importa que seus filhos queridos sejam arrebatados por Belzebu e conduzido por
esse seu rival para os torturar por toda a eternidade, então quer-nos parecer
que o Criador também se tornou um sádico e sobrepujou .as características
daninhas do homem terreno, que não permitiria isso com seus filhos.
Do
livro: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís – Atanagildo/Hercílio Maes –
Editora do Conhecimento.
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