PERGUNTA: Considerando-se que a Medicina, às
vezes, também efetua curas miraculosas, isto prova que ela também é assistida
pelos espíritos terapeutas. Deveríamos subestimá-la, só porque se trata de uma
profissão acadêmica, alheia à doutrina espiritualista?
RAMATÍS:
Quando os mentores siderais facilitam a cura física por intermédio da medicina
terrena, quer isto se realize de modo comum ou excepcional, é óbvio que os pacientes
beneficiados não ficam obrigados a qualquer modificação moral ou mudança de raciocínio,
nem os médicos também ficam obrigados a converter-se. Aliás, quase sempre sucede
o contrário, pois os doentes salvos pela abnegação e capacidade dos médicos
terrenos não demoram muito tempo em esquecer os benefícios recebidos,
sentindo-se desobrigados de qualquer gratidão, só pelo fato de terem remunerado
os seus serviços.
Os mais ingratos costumam associar certas coincidências fortuitas para justificar a sua cura, atribuindo o sucesso médico a fatores estranhos. Se o beneficiado é católico, quase sempre exprime a gratidão de sua saúde ao seu santo predileto.
Os mais ingratos costumam associar certas coincidências fortuitas para justificar a sua cura, atribuindo o sucesso médico a fatores estranhos. Se o beneficiado é católico, quase sempre exprime a gratidão de sua saúde ao seu santo predileto.
No entanto, o caso muda de figura quando acontece sob
os auspícios do Espiritismo, pois tratando-se de uma doutrina espiritualista e
sem obrigação de curar os males físicos dos seus adeptos, simpatizantes ou
estranhos, os que são recuperados pela sua terapêutica mediúnica jamais olvidam
os seus serviços incomuns e gratuitos, que lhes restituíram a saúde por
intermédio dos espíritos benfeitores.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
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