PERGUNTA:
— Gostaríamos de ouvir o vosso parecer sobre o fato de alguns confrades
espíritas haverem afirmado que, diante dos postulados do Espiritismo, não só se
torna injustificável essa emigração de espíritos para um mundo inferior, como até
contraria o pensamento de Allan Kardec a esse respeito.
RAMATÍS:
— Lamentamos que pessoas
que se dizem espíritas façam essas afirmações imprudentes, consequentes tão-somente de falta de
leitura das obras kardecistas, que consideramos como bases fundamentais da
doutrina espírita.
Embora disponhamos de centenas de anotações, preferimos limitar-nos a fazer a seguinte transcrição de algumas palavras do glorioso líder espírita: "Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegando o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem que ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituílos espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda". Encontrareis estas palavras no livro "A Gênesis", capítulo XVII. E no capítulo XI do mesmo livro lereis o seguinte: — "Na destruição que por essas catástrofes se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que o rompimento de vestiduras. Nenhum espírito perece; eles apenas mudam de plano; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos. Essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm de partir, cedo ou tarde". Ainda no comentário 37, do mesmo capítulo XI, a explicação é claríssima: — "Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens"...
Embora disponhamos de centenas de anotações, preferimos limitar-nos a fazer a seguinte transcrição de algumas palavras do glorioso líder espírita: "Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegando o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem que ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituílos espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda". Encontrareis estas palavras no livro "A Gênesis", capítulo XVII. E no capítulo XI do mesmo livro lereis o seguinte: — "Na destruição que por essas catástrofes se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que o rompimento de vestiduras. Nenhum espírito perece; eles apenas mudam de plano; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos. Essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm de partir, cedo ou tarde". Ainda no comentário 37, do mesmo capítulo XI, a explicação é claríssima: — "Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens"...
Ditamos-vos,
também, algumas respostas diretas das entidades auscultadas pelo grande líder
espiritual, constantes do "Livro dos Espíritos", capítulo IV:
Pergunta:
— A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode
ter muitas no mesmo globo?
Resposta:
— Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para
passar a um mundo superior.
Pergunta:
— Podemos voltar a este, depois de termos vivido noutros mundos?
Resposta:
— Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures na Terra.
Pergunta:
— Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade?
Resposta:
— Não; mas, se não progredistes, podereis ir para outro
mundo que não valha mais do que a Terra e que
talvez seja pior do
que ela.
Como vedes, há que compulsar com muito critério a extraordinária base fundamental do Espiritismo, que são os livros de Allan Kardec, porque para aqueles que tiverem "olhos para ver", as mais profundas verdades estão ali ocultas.
Como vedes, há que compulsar com muito critério a extraordinária base fundamental do Espiritismo, que são os livros de Allan Kardec, porque para aqueles que tiverem "olhos para ver", as mais profundas verdades estão ali ocultas.
Do Livro: “Mensagens do Astral”
Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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