PERGUNTA: Desde que a
dor e o sofrimento purificam o homem, por que os mentores espirituais não
reservam só aos médicos a função de cuidar dos enfermos do mundo? Se o próprio
médium assistido pelos bons espíritos é incapaz de eliminar a doença cármica de
retificação espiritual do enfermo, porventura não seria mais lógico e sensato o
Alto deixar à medicina terrena a responsabilidade de socorrer e curar fisicamente
os encarnados?
RAMATÍS:
- As curas através do receituário espírita destinam-se principalmente a abalar
as criaturas descrentes, os religiosos fanáticos, os indiferentes e os próprios
médicos ateístas. Atraindo-os também para o estudo e vivência dos postulados
espiríticos da vida imortal, é evidente, neste caso, que a saúde física ainda é
menos importante do que a modificação espiritual dos beneficiados pelo
Espiritismo. O enfermo que, depois de perder sua fé e confiança nos recursos
médicos do mundo, alcança a sua cura ou a de seus familiares por intermédio da
receita espírita, jamais poderá esquecer essa doutrina espiritualista que lhes proporcionou
benefícios tão extraordinários e ainda gratuitos.
Os pacientes mais sensíveis e gratos, depois de curados
pela terapêutica espírita, procuram recuperar o tempo que perderam com as futilidades
do mundo transitório, devotando-se com entusiasmo aos empreendimentos caritativos
e ajudando a recuperação física e espiritual de outros enfermos.
Desde que ao
médico cabe a tarefa messiânica de ajudar o homem terreno na suportação do seu
fardo cármico e aliviar-lhe as dores demasiadamente cruciantes, então, ao
médium cumpre o dever de animar e confortar o espírito do doente, quando nos
seus momentos de desespero enfrenta a doença redentora.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
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