Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

EU SUPERIOR - EU INFERIOR





EU SUPERIOR - Individualidade
Corpo Átmico
Corpo Búdico
Corpo Causal (Mental Superior, Mental Abstrato)
EU INFERIOR - Personalidade
Corpo Mental (Inferior ou Concreto)
Corpo Astral
Corpo Etérico
Corpo Físico


A esta altura, não é preciso dizer sobre qual conjunto de veículos a Apometria (e não só ela, como toda e qualquer intervenção terapêutica, do curandeiro mais singelo ao mais sábio médico extraterrestre) pode, por definição, atuar. Só o que pode adoecer precisa de médico.
Pode-se limpar o copo sujo - e aí, escolher água, álcool, detergente, ar comprimido, até ultra-som e laser - mas querer escovar o raio de sol que o atravessa, é de matar...
Em nossos veículos inferiores se imprimem nossos equívocos - os rabiscos das lições milenares. No Corpo Mental (intelecto) se acumulam os resíduos dos pensamentos"maus" - formando "excrescências", vórtices desequilibrados, "abscessos" estagnados (idéias fixas) e demais deformidades plasmadas na matéria mental desse corpo. No corpo astral, ficam as pegadas das emoções indesejáveis, raiz de patologias do corpo e da mente. Em decorrência, o Corpo Etérico deforma e enferma os seus órgãos e sistemas. E o pobre Corpo Físico é que segura todas, além de suportar as agressões diretas do plano físico.
Todos esses veículos - em especial o Mental, sede das energias modeladoras mais potentes, capaz de alterar a forma e estrutura dos demais - a mente que adoece e cura, enfim - constituem o campo de atuação terapêutica da Apometria. E já é de bom tamanho, não acham?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Novos aspectos da saúde e das enfermidades - III

                                    

                     Imagem acima do filme "Nosso Lar" André Luiz
PERGUNTA: Poderíeis explicar-nos alguns pormenores dessa purgação perispiritual nos pântanos ou charcos absorventes do Além-túmulo?

RAMATÍS:  Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu perispírito numa só existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de magnetismo primário, denso e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele cai nas zonas astralinas pantanosas, ou seja, no reservatório oculto das forças instintivas responsáveis pela vida animal.
Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em continua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das "crostas fluídicas" que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.
Tanto a Terra quanto o mundo astral que a rodeia e a interpenetra por todos os poros, são palcos de redenção espiritual para os espíritos enfermos livrarem-se dos detritos mórbidos produzidos pelas suas imprudências pecaminosas. Os charcos do astral inferior lembram os recursos de que se servem alguns institutos de beleza, na Terra, quando também usam a lama terapêutica para limpar a pele das mulheres e remover-lhes certas nódoas ou manchas antiestéticas. Há, também, certa analogia desses pântanos astralinos com a natureza absorvente de um tipo de barro e de areia terrena, que habitualmente são usados no processo de imersão dos enfermos para o tratamento do reumatismo. 4

sábado, 21 de fevereiro de 2015

A sabedoria milenar dos corpos espirituais - II





2 - Tanto que, ao transferir para esses corpos, em definitivo, a sua consciência - ao fim do longo (põe longo nisso!) trajeto na Senda da Sabedoria, o homem torna-se um Mestre, um Homem Perfeito, unido à Consciência Divina. É o "espírito puro" que Kardec mencionou. É a criatura que assumiu a própria perfeição latente, tornando-se o ser divino que sempre foi. "Não ouvistes que foi dito 'Vós seis deuses'?", disse Jesus, citando a Sabedoria Milenar.
O importante é salientar bem a natureza divina, portanto irretocável, desses três corpos - átmico, búdico e causal, que compõem o nosso Eu Real (o Self, de Jung)."Somos deuses" em nossa Individualidade - atma-buddhi-manas.
Será preciso mais para caracterizar a perfeição desse território superior de nosso ser? Esse é o nosso Deus Interno, a nossa Alma Imortal, a divina Psiché, cuja face Eros não podia enxergar na escuridão (da matéria). A Mitologia Grega também é boa para clarear as idéias.
Resumindo: o que já é, por definição, perfeito, não precisa ser aperfeiçoado. É de um primarismo constrangedor, não é mesmo? Mas a dura experiência nos ensina que o óbvio, ai de nós, nem sempre é ululante. ...
Mas não esqueçamos a "porção inferior" do centauro - o Eu Inferior, a Personalidade, o Ego – ou Quaternário Inferior, constituído dos corpos Mental Concreto, Astral, Etérico e Físico Denso.
Esses quatro veículos transitórios e perfectíveis - insistamos nesse termo: perfectíveis = passíveis de aperfeiçoamento - são os instrumentos que nosso Eu Superior utiliza para atuar nos três "mundos da ilusão" (mental, astral e físico), ali construindo a ampliação consciencial que o habilitará a "retomar" ao nível divino.
Somente aqui, nesses quatro veículos "inferiores", podem registrar-se as temporárias "imperfeições" de nosso caminho evolutivo. São os "cadernos escolares" onde rabiscamos, primeiro em garranchos assustadores, depois em letra mais caprichada, as lições do curso "Como Tomar-se Divino" que estamos fazendo, nas escolas planetárias deste universo.

Anexo. Livro "Jardim dos Orixás" - A sabedoria milenar dos corpos espirituais - I




"A montanha da Sabedoria, com o pico da Iluminação, fica além da planície do Conhecimento.
Antes dela, o pântano da Ignorância. A grande massa da humanidade fica presa aí, por desconhecer o segredo da passagem. Só se pode passar volitando o pântano - e raros querem abandonar à margem o peso do Orgulho. Só o coração humilde tem asas." Shi-Ling
Lendo certas notícias sobre trabalhos apométricos circulantes por aí, lembrei da imagem do sábio Shi-ling e de um santo remédio para atenuar o que ele poderia chamar de síndrome do atoleiro na ausência de asas. Uma pequena ajuda que, em doses certas, se não cura totalmente, diminui em muito aquele peso constrangedor que ele refere. Nada muito exótico: a poção paliativa chama-se Leituras Básicas.
É impressionante o número de viventes que se atola em águas rasas só por esquecer, ou subestimar, o valor que tem esse chazinho de letras para diminuir aquela sensação incômoda de peso nas idéias.
Pois uma limpeza básica nas idéias devia ser, para todo mundo que se põe a lidar com os corpos dos humanos para melhorá-los - caso da Apometria - o estudo dos conceitos básicos sobre esses famosos veículos do homem. Antes de sair reinventando a roda - em formato quadrado.
Desde que o mundo é mundo - ou, vá lá, desde as Escolas de Sabedoria da velha Atlântida (1) (o que já dá muito tempo!) - e em todas as escolas esotéricas do mundo, se aprendeu que o ser humano se compõe de uma dualidade: uma porção divina, imortal - e outra mortal e "imperfeita".
Não é outro o simbolismo do centauro (não fossem os gregos herdeiros da sabedoria atlante, em sua iniciática mitologia!). Todas as religiões se construíram - com maior ou menor ingenuidade - sobre esse dualismo; e algumas, com a rígida discriminação Espírito é o bom / Matéria é lixo, que deu no que deu na Idade Média.
1 - E nos Vedas hindus, no velho Egito, no Tibet, entre os Essênios, na Escola Pitagórica e nos Mistérios da Grécia, no Cristianismo primitivo, e depois na Rosa Cruz, na Teosofia, e nas demais tradições antigas e modernas.
Mas, espanando o pó e as teias de aranha, se vê que, por baixo, encontra-se uma verdade básica, avalizada por todas as Escolas Iniciáticas do passado e do presente: o ser humano se compõe de uma duplicidade que se costuma chamar - pelas últimas dezenas de milênios - de Eu Superior e Inferior. Correntes contemporâneas têm adotado as denominações - muito didáticas – de Individualidade e Personalidade, para esses dois componentes do homem.
Nada de misterioso ou difícil. Apenas, aqui entram na história os tais famosos Corpos ou Veículos do homem - sete, divididos entre esses dois níveis, o do Eu Superior ou Eu Real, a Individualidade - e o Eu Inferior ou Personalidade (a natureza dos sete corpos, a propósito, é ensinada sempre nos mesmos termos, desde os primórdios da civilização do planeta).
E o que ensinaram, desde sempre, os Sábios e os Mestres?
Que a Centelha Divina - nós - também chamada Mônada, sendo da mesma natureza do Imanifesto, o Absoluto, não pode "descer" para os Planos do universo manifestado (sete), e "mergulhar na corrente da evolução" (a famosa "Queda do Homem"). Por isso, projeta um Eu Superior - a Individualidade, que possui todos os atributos da sua perfeição - extensão que é dessa Divina Centelha. Esse Eu Superior inclui três veículos - os corpos superiores - que possuem as divinas qualidades de Vontade / Amor-Sabedoria / Ação.
Esses três corpos de perfeição, reflexos da perfeição da Mônada, são conhecidos como Atma-Buddhi-Manas no Oriente; ou Corpo Átmico, Corpo Búdico e Corpo Causal (Mental Abstrato/Mental Superior) na nomenclatura mais familiar ao Ocidente. Eles são o Homem Real, o nosso Eu Interno de Luz e Beleza perfeitas (sem necessidade de retoques).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Qual é a nossa escolaridade Espiritual?


 Jesus enfrentava imensa desvantagem na vivência terrena, porque, na competição humana e feroz dos terrícolas, ele só reagia "dando a camisa a quem lhe furtasse a túnica" ou "oferecendo a face direita a quem lhe batesse na esquerda". Entre a pomba que não se defende do gavião cruel, apenas interessado no seu bem-estar, é óbvio que a pomba será sacrificada. Num mundo tão agressivo e primário, ainda nos primórdios do seu aperfeiçoamento, como é a Terra, os seus habitantes são espiritualmente analfabetos e só reconhecem o poder da força, jamais a ternura e a renúncia. 
Em qualquer nível de vivência intelectual, moral e emotiva do plano físico terrícola, só leva vantagem quem se defende protegido pelas mesmas leis primárias e instintivas desse mesmo mundo inóspito. Mas será derrotado, implacavelmente, o santo que, impelido por princípios espirituais inerentes à vida de um reino superior, pretenda viver, pacífica e amorosamente, entre os "trogloditas" de casimira e barba rapada, onde as leis e as regras de sobrevivência ainda evocam a era do "sílex" das cavernas.
            Num mundo de natureza agressiva e própria dos seres ferozes impiedosos, tanto quanto mais delicado for o homem, mais facilmente ele será ferido pelo impacto violento e destruidor do meio. 4 Daí o motivo por que ao afirmar que era o "Caminho, a Verdade e a Vida", Jesus também advertia que o homem teria de apanhar a sua própria cruz e submeter-se, pacífica e resignadamente, a toda sorte de sofrimentos e dores, caso desejasse realmente alcançar o "reino de Deus".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novos aspectos da saúde e das enfermidades - II



PERGUNTA:  Poderíeis explicar-nos mais algumas fases desse expurgo de fluidos psíquicos, que aderem ao perispírito depois dos descontroles do espírito?


RAMATÍS:  Embora a tradição católica tenha criado a ideia de um inferno incompatível com a bondade de Deus, mais tarde os próprios autores dessa lenda religiosa amenizaram a punição infernal, criando um purgatório, ou seja, uma estação de fogo expiatório, entre o céu e o inferno. Conforme explicam os dogmas católicos, os pecadores lançados no inferno jamais se livrarão do fogo eterno, enquanto os condenados às chamas do purgatório são mais felizes, pois gozam de "sursis" concedido por Jesus, depois dos insistentes pedidos e apelos de Nossa Senhora, ou então, se libertam mediante o número de missas rezadas na Terra pelos sacerdotes católicos. Enquanto não há nenhuma possibilidade de fuga ou de perdão para o pecador condenado ao fogaréu infernal, as almas do purgatório terminam alcançando o céu assim que cumprirem as penalidades de suas sentenças ou se beneficiarem pela recomendação oficial do Clero do mundo terreno.
Embora a mente fantasiosa dos sacerdotes ou líderes católicos considere o inferno e o purgatório locais adrede preparados para as almas dos homens expiarem os seus pecados do mundo, ambos os casos simbolizam as situações e os efeitos que o homem vive em si mesmo depois de pecar, ante a necessidade de expelir para a carne os resíduos psíquicos venenosos, que acumulou no seu perispírito.
Nessa vertência cruciante de venenos para a matéria, que os hindus chamam a "queima do carma", a dor atroz escalda a carne e a febre ardente incendeia o sangue, criando na mente humana a idéia do purgatório ou do inferno, cujo fogo corresponde ao estado de comburência psíquica durante a purificação perispiritual. Em consequência, o espírito já vive na Terra o seu purgatório, cujo fogo pungente queima-lhe a carne no alastramento da doença, seja o câncer, a morféia, a tuberculose ou o "pênfigo selvagem" provenientes da drenação incessante dos tóxicos nocivos à estrutura da sua personalidade espiritual.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

SOB A LUZ DO ESPIRITISMO - RAMATÍS


Sinopse: Como ficam os dilemas da vida quotidiana, à luz dos valores milenares da Sabedoria Espiritual, que a doutrina espírita se propôs divulgar no ocidente?  Como serão vistos o aborto, a prostituição, o homossexualismo, a eutanásia, o sexo, o suicídio, a dor humana — temas que perpassam como fios de intenso colorido a trama do tecido social — sob a avaliação da Lei Cósmica?
Distante do convencionalismo humano, mas falando dentro do coração humano a linguagem cheia de compaixão e lucidez dos Mestres da Sabedoria, Ramatís coloca esses temas nas perspectiva em que são vistos pela Espiritualidade Superior, não pela restrita ótica social humana.
No capítulo "A Mente", esse Mestre que há milênios se dedica a promover a unidade do conhecimento oriental e ocidental, oferece uma síntese admirável do conhecimento esotérico sobre as forças mentais, a ação da mente sobre a fisiologia humana, a estruturação multimilenar da Mente Instintiva e sua atuação no inconsciente humano, a Mente Cósmica e sua focalização no microcosmo humano.
Obra cativante pela clareza com que verte em linguagem ocidental, profundos conhecimentos da Sabedoria Milenar, traz ao leitor elementos para repensar problemas de máxima atualidade, oxigenados pelo sopro renovador da espiritualidade cósmica.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Novos aspectos da saúde e das enfermidades - I


 Nota de Ramatís: Perdoe-me o leitor mais esta digressão sobre a saúde e a enfermidade, assunto já abordado em nossas obras anteriores, mas o Alto recomenda que devemos insistir em indicar aos terrícolas quais são as causas mórbidas ocultas e responsáveis pela sua própria desventura no mundo físico. Já é tempo de o homem certificar-se e convencer-se de que a saúde do seu espírito imortal é que regula e mantém o equilíbrio da saúde do corpo físico transitório. Aliás, na velha Grécia, de Sócrates, Apolônio de Tyana, Platão, Pitágoras e outros renomados pensadores helênicos, já se encarava seriamente o conceito de “alma sã em corpo são”, como uma advertência da influência benfeitora ou maléfica, que a mente exerce sobre o organismo carnal.
PERGUNTA:  Que dizeis sobre a saúde física e a saúde espiritual, quanto à sua estreita relação ou dependência recíproca durante a vida do espírito encarnado?
RAMATÍS: A administração Sideral classifica como virtudes todos os pensamentos e atos dignos e nobres que o homem pratique; e como pecados, todos os seus pensamentos e atitudes opostas ou contrárias ao bem.
Considerando, então, que, todos os atos têm como causa ou matriz, o pensamento (do espírito), torna-se evidente que os pecadores são enfermos da alma. 2 E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das religiões, as suas transgressões não ofendem a Deus; mas a eles próprios exclusivamente. Sob tal contingência, o organismo carnal que a generosidade do Pai faculta ao espírito para redimir-se, sofre o impacto compulsório de enfermidades cruciantes, pois o corpo humano até mesmo depois de "cadaverizado" é uma espécie de "fio terra" a descarregar na intimidade da terra a "ganga" de fluidos tóxicos que estava aderi da à contextura delicadíssima do perispírito.
2 - Nota do Médium: Vide capítulos "A Saúde e a Enfermidade" e a "Influência do Psiquismo nas Moléstias Digestivas", da obra Fisiologia da Alma, de Ramatís.
Durante os momentos pecaminosos, o homem mobiliza e atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua "explosão emocional", convertem-se num resíduo denso e tóxico, que adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então ao homem estabelecer ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide recuperar-se e alijar a "carga tóxica" que o atormenta. Mas, nesta emergência, embora o pecador, já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei cármica (causa e efeito) do Universo Moral, ou seja: - a recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama Dor e o lapidário que se chama Tempo. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula e escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.

O mau-olhado – 8ª Parte - (final)








PERGUNTA:  Quais seriam os recursos mais eficientes para protegermos a criança em sua fase tão delicada?



RAMATÍS:  Até os sete anos de idade a criança é amparada pelo espírito do técnico que lhe preside a reencarnação, e que a vigia até a glândula timo ultimar a sua função fisiológica.

A tradição católica chama de "anjo-da-guarda" essa figura protetora, e a terminologia espírita ensina que é o guia, cujo êxito também depende muito do fardo cármico do espírito reencarnante. Mas ainda é a vigilância espiritual da mãe, a verdadeira médium da vida, a defesa mais vigorosa e positiva da criança no mundo físico contra os maus fluidos do mundo oculto. Em sua fase infantil o espírito encarnado não só absorve as características próprias do espírito materno, como ainda alimenta-se de suas emanações protetoras.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O mau-olhado – 7ª Parte



PERGUNTA:  Por que os recém-nascidos ou as crianças de tenra idade são alvo mais comum desse quebranto? Seria justa essa vulnerabilidade, tratando-se de criaturas que mal despertam para a vida física?

RAMATÍS:  A criança é o corpo físico do espírito que renasce na matéria para recuperar-se dos débitos das vidas anteriores, cujo credor é o próprio planeta onde habita. Todavia, tratando-se de espírito já onerado carmicamente pelos desacertos espirituais no pretérito, embora criança, já nasce vulnerável às hostilidades do meio físico. Algumas crianças nascem marca das pelo estigma das doenças congênitas; outras, desde o berço, são assediadas implacavelmente por velhos adversários de existências anteriores e vítimas das cargas fluídicas malignas do mundo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O mau-olhado – 6ª Parte




PERGUNTA:  Existe algum poder na fitinha ou figa vermelha, comumente colocadas no pescoço das crianças, junto de certas flores, aves, animais ou gaiolas de passarinhos?

RAMATÍS:  Lembramos-vos, novamente, que os "semelhantes atraem os semelhantes", pelo qual motivo a fita, figa ou qualquer outro objeto de cor vermelha têm por função absorver a cota nociva das pessoas de mau-olhado. De acordo com os princípios da cromosofia, ciência da cor, o vermelho é a tonalidade de intensa vibração no plano físico, que excita e destaca-se sobre qualquer outra cor e vos chama a atenção. Girando rapidamente um ramalhete de flores seleciona das entre todas as cores existentes, nesse rodopio colorido, sempre atrairá a atenção dos vossos olhos principalmente a espécie de cor vermelha.
O sangue, linfa da vida, é caldeado no vermelho, pois o vermelho é realmente uma cor primária, física e excitante. Os clarividentes podem confirmar-vos que no mundo astralino, inferior, tudo o que é vigoroso, hostil, impressionante, explosivo e dominante é de cor vermelha, no simbolismo flamejante do fogo no tom encarnado das paixões primárias. Os espíritos desencarnados sensuais e escravos das paixões violentas do mundo carnal mostram-se com as auras de um vermelho-escuro fumoso. Todos os tons vermelhos brilhantes e afogueados, obscuros e ostensivos, revelam as nuanças de paixões primitivas. Nas corridas de touros, o vermelho é a tonalidade preferida para excitar os animais e torná-los descontrola dos de raiva.
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