PERGUNTA: Poderíeis explicar-nos alguns pormenores
dessa purgação perispiritual nos pântanos ou charcos absorventes do
Além-túmulo?
RAMATÍS:
Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu
perispírito numa só existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de
magnetismo primário, denso e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei
dos pesos específicos", ele cai nas zonas astralinas pantanosas, ou seja,
no reservatório oculto das forças instintivas responsáveis pela vida animal.
Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em continua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das "crostas fluídicas" que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.
Tanto a Terra quanto o mundo astral que a rodeia e a interpenetra por todos os poros, são palcos de redenção espiritual para os espíritos enfermos livrarem-se dos detritos mórbidos produzidos pelas suas imprudências pecaminosas. Os charcos do astral inferior lembram os recursos de que se servem alguns institutos de beleza, na Terra, quando também usam a lama terapêutica para limpar a pele das mulheres e remover-lhes certas nódoas ou manchas antiestéticas. Há, também, certa analogia desses pântanos astralinos com a natureza absorvente de um tipo de barro e de areia terrena, que habitualmente são usados no processo de imersão dos enfermos para o tratamento do reumatismo. 4
Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em continua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das "crostas fluídicas" que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.
Tanto a Terra quanto o mundo astral que a rodeia e a interpenetra por todos os poros, são palcos de redenção espiritual para os espíritos enfermos livrarem-se dos detritos mórbidos produzidos pelas suas imprudências pecaminosas. Os charcos do astral inferior lembram os recursos de que se servem alguns institutos de beleza, na Terra, quando também usam a lama terapêutica para limpar a pele das mulheres e remover-lhes certas nódoas ou manchas antiestéticas. Há, também, certa analogia desses pântanos astralinos com a natureza absorvente de um tipo de barro e de areia terrena, que habitualmente são usados no processo de imersão dos enfermos para o tratamento do reumatismo. 4
4 - Nota do Revisor: Ramatís provavelmente
refere-se às "areias monazíticas" que se acumulam prodigamente nas
orlas marítimas do Espírito Santo e realmente têm curado inúmeras enfermidades
de natureza reumática.
A verdade é que o homem é o autor exclusivo de sua
glória ou desdita. O céu e o inferno não passam de suas criações íntimas e de
acordo com o seu próprio comportamento espiritual. Mas o pecador pode
ressarcir-se rapidamente dos pecados de sua vida atual ou pregressa, desde que
se devote, em definitivo, à prática das virtudes recomendadas por Jesus, as
quais dispensam o uso das energias animais adversas e livram o espírito das
purgações dolorosas que se fazem através do corpo de carne ou nos charcos
corretivos do Além-túmulo. Daí o motivo por que o Evangelho ainda é o compêndio
de terapêutica mais certa para o espírito encarnado recuperar a saúde
espiritual, uma vez que Jesus, o seu autor, além do mais sábio dos homens e o
mais digno instrutor moral da humanidade terrena, foi, também, o Médico
inconfundível das enfermidades do espírito.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
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