PERGUNTA:
- Poderíeis dar-nos um exemplo da diferença entre o pensamento elevado e o
malévolo, em que um deixa resíduos e outro volatiliza-se no períspirito?
RAMATÍS:
Malgrado a exemplificação
rudimentar, poderíeis supor dois fogões; um alimentado a lenha e outro a
eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo
permanece límpido, porque só usa a eletricidade que se volatiliza.
PERGUNTA:
Que mais podeis dizer sobre as ondas
mentais?
RAMATÍS: As ondas mentais, já o dissemos, lembram as ondas geradas pela
pedra jogada sobre a superfície da água. Mas não são muito precisas na sua ação
porque logo se desfazem onde incidem, sem produzir uma idéia completa na sua
trajetória ou objetivo final. Enquanto a onda mental apenas desperta sensações
semelhantes onde recai, já a forma-pensamento transmite a idéia mais completa,
porque, além de fortemente sobrecarrega da da substância mental de quem a
emite, agrega-se facilmente ao campo do pensamento de outra pessoa e ali perdura
a sua ação contagiante.
O corpo mental do homem ao ser tocado por uma
forma-pensamento diferente, tende a produzir na sua mente um pensamento
semelhante ao que surge, tanto quanto seja o grau de sua receptividade. Sem
dúvida, o poder e a ação dominante das ondas mentais e formas pensamentos projetadas
por alguém, variam conforme a força de vontade de quem as emite, enquanto
também se enfraquecem tanto quanto mais longe estiverem de sua fonte original.
A
onda de devoção, emitida por pessoa contrita em sua fé, também desperta noutra
pessoa, propícia a tal sentimento, um estimulo de devoção, o qual será tão forte
qual seja a força da onda mental e a sensibilidade do seu receptor. Da mesma
forma, uma onda mental de natureza especulativa também aviva, na pessoa
receptora, impulso para transações comerciais.
Do Livro: “Magia de Redenção”
Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.