PERGUNTA:
- Mas a defumação pode afastar espíritos mal-intencionados?
RAMATÍS: Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que
torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados
afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as
máscaras contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas
fumacinhas que também podem aniquilar os seres humanos!
Há
perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e
até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que
aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção
do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis
no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas também libertam
outras energias provenientes do armazenamento do éter e do magnetismo físico no
duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam
o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados,
e essas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
Cada
espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma
necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve
benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo, efeitos
de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies vegetais apenas
como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às necessidades da
vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
Há
plantas que atingem violentamente o perispírito dos próprios encarnados, como o
"paude- bugre" ou aroeira, causando distúrbios alérgicos pela via
comum do olfato; outras, como a maconha, o ópio, o cáctus "peyot", de
onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras sequências psíquicas, desde a
alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão deliciosa e deslumbrante
do duplo etérico das cousas e seres do mundo terreno! Há vegetais cujas auras
são pestilentas, agressivas, picantes ou corrosivas, que põem em pânico alguns
desencarnados de vibração inferior. Os antigos magos, graças ao seu conhecimento
e experiência incomum, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas,
que traçavam fronteiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou
"pesados" que tencionavam turbar-lhes os trabalhos de magia!
PERGUNTA:
- Então é aconselhável enxotarmos os maus espíritos com a defumação de ervas
vigorosas?
RAMATÍS: A defumação feita com o propósito deliberado de "enxotar" espíritos
malfeitores pode enraivecê-los de maneira imprudente. Eles são vingativos e
sensíveis no seu amor-próprio, podendo afastar-se temporariamente devido às
condições hostilizantes do ambiente que freqüentam, mas depois desforram-se de
maneira mais perversa, semeando as piores conseqüências nos lares cuja defesa
ainda é a defumação em vez da cristificação! Sem dúvida, o orgulho e
amor-próprio de tais entidades são tão comuns e sensíveis como é próprio dos
vivos!
É
imprudência os encarnados hostilizarem os espíritos malfazejos ou adversários
cármicos, os quais estão protegidos pelo mundo oculto e ainda podem avaliar as
vulnerabilidades dos seus desafetos encarnados! Embora a defumação modifique o
teor energético do ambiente onde é aplicada, a verdadeira defesa ainda é a que
proporciona uma conduta evangélica estribada incondicionalmente nos ensinos de
Jesus! Quem defuma a sua casa rogando a Deus para afastar dali os espíritos
maus, trevosos, diabólicos ou atrasados, apenas desafia o inimigo oculto para
uma desforra mais violenta. Jamais esses nômades das sombras tolerarão o
insulto dos encarnados, mas apenas aguardarão a oportunidade favorável para
então vingarem-se impiedosamente.
Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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