"O duplo etérico, às vezes, confundido com o corpo astral por algumas escolas ocultistas do passado, é a reprodução exata do corpo do homem; distancia-se da epiderme quase um centímetro, formando uma cópia vital e de contornos iguais. Mesmo quando ele se afasta do organismo físico, ainda conserva a sua forma humana, lembrando o homem como recortado em massa nebulosa um tanto brilhante e movediça. Do duplo etérico irradia-se uma aura radioativa resultante da exsudação do Prana que, depois de absorvido pelo organismo etéreo-físico, é novamente expelido para o exterior. É a conhecida "aura da saúde", citada desde os Vedas, a qual ultrapassa, em sua forma ovóide, várias polegadas da periferia do corpo humano.
Durante a gestação do feto no ventre materno, processa-se uma retenção e acúmulo de éter físico do meio em que o espírito encarna, éter que então penetra elétron por elétron, átomo por átomo e molécula por molécula, na intimidade da carne em formação, modelando, pouco a pouco, a figura física e etérica do homem; surgindo assim o duplo etérico indispensável para o perispírito agir na matéria."
RAMATÍS - ELUCIDAÇÕES DO ALÉM
HERCÍLIO MAES
EDITORA DO CONHECIMENTO.
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