A faculdade mediúnica, embora sendo de "prova", deve ser como a flor que se entreabre espontaneamente, sem o calor artificial da estufa. É tarefa ou responsabilidade espiritual determinada para o espírito endividado ressarcir-se dos seus débitos cármicos, e eclode no momento certo e previsto pelos mentores siderais que beneficiaram o médium antes de ele renascer na Terra. No entanto, achamos que é de pouca importância saber-se qual a mediunidade mais favorável, e sim qual delas permite ao médium redimir-se mais cedo do seu pretérito delituoso.
O médium sonâmbulo não é mais agraciado espiritualmente do que o médium intuitivo, pois ambos enfrentam a responsabilidade mediúnica de conformidade com sua necessidade cármica e entendimento psíquico.
A administração sideral oferece-lhes o ensejo mediúnico de acordo com sua contextura espiritual e a possibilidade de melhor aproveitamento no serviço redentor. Aliás, o médium não deve preferir a condição passiva de simples "muleta" dos espíritos desencarnados, mas convém-lhe participar tanto quanto possível da comunicação mediúnica, a fim de incorporar à sua mente a bagagem superior que os guias movimentarem através de sua faculdade mediúnica.
Depois de certo tempo de contato superior, o cérebro perispiritual do médium habitua-se às advertências e aos ensinamentos elevados, que os espíritos benfeitores transmitem para os encarnados, e assim fica mais treinado para orientar a sua própria existência física. Mesmo as comunicações tormentosas dos espíritos sofredores ou rebeldes, de que o médium participa por força do seu desenvolvimento mediúnico, servem de exemplos vivos para ajudá-lo a modificar a sua conduta moral e livrar-se de muitos padecimentos no Além-Túmulo.
MEDIUNISMO - RAMATÍS
HERCÍLIO MAES
EDITORA DO CONHECIMENTO.
Imagem: Internet
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