Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

APOMETRIA - O DESDOBRAMENTO ANÍMICO- MEDIÚNICO



Não há transe, catalepsia ou letargia com perda da consciência no desdobramento induzido. Para isso, seria necessário o desacoplamento acentuado do duplo etéreo do corpo físico. Desse modo, toda a atividade na apometria é consciente, havendo somente um leve desencaixe do duplo etéreo para a exsudação do ectoplasma. Esclarecendo melhor: nem todo desdobramento significa projeção astral. Com relação ao trabalho de apometria, os corpos astrais se expandem ou ficam desacoplados o suficiente para permitir o encapsulamento do agrupamento terreno pelo plano espiritual. Portanto, os guias do "lado de lá" são os verdadeiros condutores dos trabalhos, e deles nos servimos como "blindagem" quando nos projetamos no plano astral, a fim de nos proteger.
Com essa explicação, podemos perceber que a projeção do corpo astral durante o sono físico difere da projeção na dinâmica apométrica, e depende diretamente da sutilização do duplo etéreo e do seu desacoplamento natural para haver lembrança. Assim, é fundamental entender as funções dos corpos: astral, que é o veículo da consciência em que o sensitivo narra emoções e sentimentos; e mental inferior, em que prevalece a vidência psicoastral. Embora os dois sejam distintos e separados vibratoriamente, acham-se tão intimamente relacionados que, no Oriente, com freqüência, são tratados como sendo funcionalmente um só (Kâma-manas). Isso ocorre porque a principal função do corpo mental inferior é alimentar o intelecto, convertendo as sensações do corpo astral em percepções mentais de cor, forma, som, gosto, cheiro e tato.

UMBANDA PÉ NO CHÃO - RAMATÍS/ NORBERTO PEIXOTO.

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