Não há
transe, catalepsia ou letargia com perda da consciência no
desdobramento induzido. Para isso, seria necessário o
desacoplamento acentuado do duplo etéreo do corpo físico. Desse
modo, toda a atividade na apometria é consciente, havendo
somente um leve desencaixe do duplo etéreo para a exsudação do
ectoplasma. Esclarecendo melhor: nem todo desdobramento significa
projeção astral. Com relação ao
trabalho de apometria, os corpos astrais se expandem ou ficam
desacoplados o suficiente para permitir o encapsulamento do
agrupamento terreno pelo plano espiritual. Portanto, os guias do
"lado de lá" são os verdadeiros condutores dos trabalhos, e
deles nos servimos como "blindagem" quando nos projetamos no
plano astral, a fim de nos proteger.
Com essa explicação,
podemos perceber que a projeção do corpo astral durante o sono
físico difere da projeção na dinâmica apométrica, e depende
diretamente da sutilização do duplo etéreo e do seu
desacoplamento natural para haver lembrança. Assim, é fundamental
entender as funções dos corpos: astral, que é o veículo da
consciência em que o sensitivo narra emoções e sentimentos; e
mental inferior, em que prevalece a vidência psicoastral. Embora
os dois sejam distintos e separados vibratoriamente, acham-se
tão intimamente relacionados que, no Oriente, com freqüência, são
tratados como sendo funcionalmente um só (Kâma-manas). Isso
ocorre porque a principal função do corpo mental inferior é
alimentar o intelecto, convertendo as sensações do corpo astral
em percepções mentais de cor, forma, som, gosto, cheiro e
tato.
UMBANDA PÉ NO CHÃO - RAMATÍS/ NORBERTO PEIXOTO.
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