Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

E AS CASAS DE UMBANDA QUE COBRAM CONSULTA E PROMETEM MILAGRES?




PERGUNTA: E as casas de Umbanda que a tudo resolvem, cobrando consulta e prometendo verdadeiros milagres?

VOVÓ MARIA CONGA: Não são da verdadeira Umbanda, pois caboclo e preto velho das genuínas falanges regidas pelos Orixás não vão a esses locais. Ali se comprazem entidades mistificadoras, e o vil metal é o motivo da satisfação vampirizadora que as realiza, formando círculo vicioso entre consulentes, encarnados e desencarnados, de difícil solução. O imediatismo dos homens na procura da realização de seus anseios, na maioria das vezes, os mais mesquinhos, ligados ao sexo, poder, trabalho e aos prazeres mundanos mais desregrados, faz com que se alimente esse triste processo de parasitismo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

E AS CASAS DE UMBANDA QUE COBRAM CONSULTA E PROMETEM MILAGRES?



PERGUNTA: E as casas de Umbanda que a tudo resolvem, cobrando consulta e prometendo verdadeiros milagres?
VOVÓ MARIA CONGA: Não são da verdadeira Umbanda, pois caboclo e preto velho das genuínas falanges regidas pelos Orixás não vão a esses locais. Ali se comprazem entidades mistificadoras, e o vil metal é o motivo da satisfação vampirizadora que as realiza, formando círculo vicioso entre consulentes, encarnados e desencarnados, de difícil solução. O imediatismo dos homens na procura da realização de seus anseios, na maioria das vezes, os mais mesquinhos, ligados ao sexo, poder, trabalho e aos prazeres mundanos mais desregrados, faz com que se alimente esse triste processo de parasitismo...

domingo, 22 de dezembro de 2019

PRETA (O) VELHA (O) TEM MIRONGA!




PERGUNTA: - o que é mironga de preta(o) velha(o)?
VOVÓ MARIA CONGA: - É magia branca nas suas mais variadas aplicações cósmicas com a finalidade de cura.

É conhecimento milenar dos velhos magos de outrora, iniciados e sacerdotes das coisas místicas e ocultas de todos os tempos, que aplicam a alquimia astral para mudança dos estados de energia nos mais diversos planos, dimensões e densidades de manifestação da vida e do espírito imortal, com a finalidade única de caridade socorrista, trazendo alento e conforto aos sofredores de todas as espécies.
A mironga é feita sem alarde, com humildade e serventia ao próximo, pelo amor aos filhos da Terra e do Além que perambulam inconscientes. Tornou-se de senso comum entre os filhos, que aquilo que cura e não se sabe o que ou quem fez, se alardeia como sendo mironga de preto(a) velho(a), mas é só uma maneira de denominar-se a nossa característica de trabalho, que é de anonimato. Só se "fala" e se transmite o que foi feito quando o ser precisa refletir no mal que o aflige e mudar a sua postura mental. Para fazermos mironga, utilizamos as energias elementais dos quatro elementos:

UMBANDA: AS ENTIDADES QUE FUMAM CHARUTO E CACHIMBO SÃO ESPÍRITOS ATRASADOS?



Se o preto velho fuma cachimbo e o caboclo fuma charuto, não são espíritos atrasados?

"O cachimbo da pai velho ou fumo do cacique não têm relação com o estado evolutivo dessas entidades. Muitos mentores elevados da mesa kardecista, doutores da lei ou médicos laboriosos encontram-se a dar consulta como humilde e desconhecido caboclo ou preto velho, realizando "mandinga" com as emanações etéricas da manipulação do fogo que o braseiro do charuto ou cachimbo oferece, desmanchando miasmas, placas e fluidos deletérios que estão "grudados" nos campos energéticos dos consulentes."

RAMATÍS E VOVÓ MARIA CONGA
"ELUCIDAÇÕES DE UMBANDA"
NORBERTO PEIXOTO
LEGIÃO PUBLICAÇÕES

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

O ANJO E O ARCANJO




PERGUNTA: - Qual é a diferença existente entre um "anjo" e um "arcanjo"?

RAMATÍS: - Na realidade, essa preocupação de se definir o "anjo" e o "arcanjo" é mais propriamente humana, através de um tradicionalismo religioso, em que os sacerdotes procuraram fixar algo da presumível hierarquia sideral dos prepostos e componentes da corte Divina. Assim, os termos Avatares, Devas, Logos e outros títulos, mais ao gosto da filosofia espiritualista do Oriente, também referem-se à idêntica terminologia mais usada no Ocidente. Em consequência, e mais atendendo aos limites da mente humana, buscaremos explicar-vos o tema de vossa pergunta de modo mais objetivo possível, embora nem sempre a realidade espiritual deva ajustar-se aos nossos termos tradicionais.
Um anjo, como é a graduação de Jesus, é uma entidade espiritual que ainda pode recompor a sua "matriz perispiritual", de modo a vincular-se a um organismo carnal, através da gestação no ventre materno. Aliás, a própria Bíblia retrata essa possibilidade de os anjos ainda renascerem na matéria, quando há necessidade evolutiva dele ou de uma humanidade, conforme simboliza a parábola dos sete degraus da escada de Jacó, onde os anjos sobem e descem no simbolismo das reencarnações. Mas um arcanjo não pode mais vestir a roupagem carnal, porque a sua frequência espiritual ultrapassa o campo de qualquer atividade num corpo físico.
O Logos ou Cristo é o Arcanjo que já abandonou, em definitivo, todos os veículos intermediários dos campos vibratórios de menor freqüência que lhe facultariam a ação no mundo material. Seriam precisos alguns milênios do calendário terreno, a fim de um arcanjo conseguir modelar novamente o conjunto perispiritual suficiente para o vincular à vida física. Sem dúvida, o imenso desgaste que seria despendido para o êxito de tal realização não compensaria a eleição de um arcanjo para cumprir uma tarefa incomum e libertadora dos humanos. Isso representa o próprio princípio de economia cósmica, pois a Técnica Sideral jamais cria dispêndios e onera o campo energético de modo insensato ou improdutivo.
O arcanjo não mobiliza forças cósmicas para realizar um trabalho que outras entidades podem fazer com o mesmo sucesso e menor desgaste, uma vez que se trata de um campo de atividade menos importante.
O termo arcanjo define a nomenclatura sideral do espírito completamente liberado das contingências encarnatórias, o qual já esgotou a tradicional "onda de vida", tão conhecida dos mestres orientais e capaz de facultar o ajuste "psicofísico" do mundo espiritual à matéria.

OS MÉDIUNS E A VERDADEIRA PRESTAÇÃO DA CARIDADE





"A prestação da caridade só é sublime e louvável quando na intimidade da alma já existe a qualidade crística do prazer espontâneo de servir ao próximo"
O Bem tem múltiplas formas e, quanto ao mérito das realizações humanas, não nos preocupemos, pois Jesus saberá distinguir o joio do trigo. Mas é evidente que a prestação da caridade só é sublime e louvável quando na intimidade da alma já existe a qualidade crística do prazer espontâneo de servir ao próximo. Algumas vezes podemos acender luzes nos corações alheios e, paradoxalmente, findamos nossas vidas na escuridão do descaso íntimo. Exaurindo-nos para atender aos pedintes de todas as espécies que, na maioria das vezes, são criaturas em busca de soluções fáceis pela via mediúnica, nem por isso ficamos desobrigados de extinguir as sorrateiras paixões que ainda podem morar em nossas almas.
O serviço a favor do próximo, embora seja de valor, não dispensa da higienização espiritual aquele que o realiza. Quando o cruel Saulo se transformou em Paulo, o sublime apóstolo dos gentios decidiu-se em primeiro lugar a dar cabo do "homem velho", isto é, extinguir a velha e vaidosa personalidade humana e fazer ressurgir o"homem novo" da individualidade angélica.
Os magníficos serviços cristãos que os médiuns podem prestar à humanidade, convictos de que são missionários a serviço do Alto, não os eximem de purificarem o seu próprio espírito, pois não basta atenderem criaturas aflitas ou praticar a caridade a "todo pano". Antes de tudo precisam comprovar, em si mesmos, se realmente usufruem da emoção espiri tual de servir o próximo por sincero prazer, ou se se trata apenas do desejo egoísta de alcançar o céu.
Os médiuns que se gabam no labor espetacular de fazer a caridade por obrigação cármica e sem a força íntima do amor espiritual são candidatos à desilusão produzida pelas cinzas dos fogos de artifício. O bem há de ser feito pelo próprio bem, sem qualquer interesse ou noção de dever; é um estado espiritual de dedicação em favor de outrem; comove quem o recebe e rejubila quem o pratica. É um ato essencial do espírito e se degrada quando praticado sob o interesse da personalidade própria.
A caridade pode ser puro artificialismo, mesmo naqueles que a praticam para cumprir missões do Alto.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

TEMAS POLÊMICOS - É DE SUMA IMPORTÂNCIA REFLETIR



Página Ramatís - Missão de Luz

Os textos que nessa página são postados, em sua grande maioria causam polêmicas. O objetivo é o de fazer pensar, é um convite à reflexão sobre as exortações e ensinamentos do Espírito Ramatís.
Alguns irmãos de caminhada confundem a sua própria necessidade de sobrevivência no mundo material com a necessidade de se manter uma casa umbandista ou espírita ou de qualquer outra filosofia religiosa com o COBRAR para fazer a caridade.
Manter FINANCEIRAMENTE uma casa umbandista (também através das doações), com suas portas abertas ao público é relevante e não é fácil...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

"QUEM COBRA POR SERVIÇO ESPIRITUAL NÃO É UMBANDISTA"




Ao contrário do que muitos pensam, a diversidade do universo umbandista permite um mínimo de unidade doutrinária, de ritos, usos e costumes uniformes que caracterizam a maioria das práticas umbandistas. Pode-se afirmar, sem exclusões traumáticas, que isso ocorre ao natural na maior parte dos centros por este Brasil afora, cada dia se fortalecendo mais, desde o advento histórico do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ei-las, como já havíamos ditado em outra obra:
1- A umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus único, criador de todas as religiões monoteístas. Os sete orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados. 2 - O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
3 - Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um colher o fruto de suas ações, conhecida como Lei do Carma.
4 - A umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós.
5- A umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.
6 - A umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao bem. Qualquer ação que não respeite o livro-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém ou se utilize de magia negativa, não é umbanda.
7 - A umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos...

DESMISTIFICANDO EXU



*trecho retirado do livro Exu - O poder organizador do caos, de Norberto Peixoto.
Legião Publicações.

Muitos equívocos relativos à natureza e função de Exu decorrem do fato de ele ter sido maquiavelicamente traduzido da ­expressão original da língua iorubá como Satã, o diabo judaico-católico, ou Príapo, o deus fálico greco-romano, guardião das casas, praças, ruas e encruzilhadas. Na mitologia de origem, nagô, explica-se a criação do universo manifestado, assim como em tantas outras religiões. Na cosmogonia iorubana, Exu foi o primeiro Orixá a ser criado para ser ordenador de todo o sistema cósmico. A gênese mítica nagô, em alguns registros etnográficos – não unânimes –, relata que Oxalá já era criado, mas “habitava” imanifesto “internamente” em Deus. Após Exu ser criado, ele é o primeiro Orixá a se manifestar. Então, a seguir, Oxalá “pôde” expressar-se como espaço infinito, que deixou de ser o nada, a vacuidade inerte – voltaremos a este conceito mais de uma vez. Simbolicamente, pois os mitos são metáforas, devemos interpretá-los à luz de fundamentos que permeiam as verdades cósmicas. A partir de Exu, Deus se “desdobra” em muitos atributos com interferência “direta” no mundo das formas, no sentido de que este “elemento” criado primeiro foi propiciatório à criação dos demais Orixás, assim como o cimento com areia não dá liga se não for acrescentada água. Ou seja, os vários atributos divinos que entendemos como Orixás tiveram Exu como elemento de ligação para que pudessem, num impulso de movimento, se desgarrar do Criador e se expressar nas primeiras formas criadas. Então, Exu é atributo divino primordial na criação universal que se manifestou em idos primevos, que “permite” e permeia toda expressão das vidas, que se deslocam do Imanifesto – Deus – e se tornam manifestas, precisando ser “agasalhadas” por uma forma.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

OS ESPÍRITOS MANTÉM RELAÇÃO SEXUAL COMO ENTENDEMOS?


PERGUNTA - Podeis falar-nos algo sobre o sexo no plano astral? Os espíritos mantêm relação sexual como entendemos?

RAMATÍS: Sexo é fundamentalmente troca de energia. Na caminhada evolutiva do espírito imortal, ocupais transitoriamente um corpo masculino ou feminino, que durante o conluio amoroso se completam energeticamente, momentaneamente em uníssono como se fôsseis um só espírito, assexuado. Ocorre que o sexo para vós está associado meramente ao prazer sensório fato que associado ao caráter pecaminoso das religiões punitivas, que ressoa em vosso inconsciente milenar, faz com que o ato sexual seja visto como algo impuro.

O amor é a mola que mantém as energias sexuais revitalizantes. Segundo vossos psicanalistas a sexualidade tem fases evolutivas, sendo que infelizmente classificam a fase adulta como fática, como se o órgão físico fosse o centro de tudo, cegos que estão ao enorme manancial de energia suprafísica envolvido na troca saudável e embasada no amor. Com certeza há sexo entre os espíritos, inclusive pode ocorrer relação sexual anômala, entre um encarnado desdobrado e uma entidade desencarnada.
Como tendes uma visão estandardizada do sexo, ficais impedidos de perceber todas as sutilezas que o envolvem. Nesse sentido, o que mais se aproxima de vossa compreensão, já que não conseguiremos definir em vosso vocabulário a troca de energias entre espíritos nos planos livres da forma, é a visão dos hindus da Kundalini e dos sistemas de chacras.
Os chacras sendo núcleos energéticos, espécie de mediadores vibratórios relacionados com o psiquismo da consciência que os abriga, constituem degraus de uma escala evolutiva que vai do mais instintivo ao mais espiritual. Podeis concluir que eles manifestam todo o espectro da evolução da consciência e da mônada espiritual, do mais primitivo, selvagem e instintivo, ao mais sublime e harmônico do espírito.

O SEXO SEM AMOR E SUAS CONSEQUÊNCIAS



"Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade.
As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.
A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada. Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O EFEITO DA DEFUMAÇÃO NO PLANO ASTRAL E ETÉRICO.



PERGUNTA: - Como poderíamos ter uma ideia melhor do efeito energético da defumação atuando simultaneamente no plano astral e etérico?
RAMATÍS: - Desde o instante em que as ervas principiam a germinar no seio da terra até o momento em que são colhidas, elas extraem do solo toda a sorte de minerais, vitaminas, proteínas, sais químicos e umidade, além de imantadas pelos raios solares, eflúvios elétricos e magnéticos provindos da própria Lua, além de impregnados do ectoplasma terráqueo, super carregadas de éter-físico, prana e da energia vigorosa que é o fogo "kundalíneo". Algumas plantas são fontes prodigiosas de utilidades benfeitoras à humanidade, já na sua contextura física, como é a carnaubeira, vegetal da família das palmáceas.
O homem pode extrair dela: açúcar, sal, álcool, ração para o gado, madeira para habitação, combustível para iluminar, resina para cola, medicamento para sífilis, úlceras, erupções e reumatismo. São mais de 40 utilidades já catalogadas nessa planta maravilhosa, cujo poder e serventia, considerados apenas no campo físico, ainda prolongam-se pelo mundo etéreo-astralino, num campo de forças incomuns! Enfim, todo o potencial que se elabora no seio da planta, durante os meses de sua vivência no solo seivoso da terra, depois é liberto em alguns minutos da defumação, projetando em torno um potencial de forças, que, além de sua manifestação propriamente física, ainda desagregam miasmas e bacilos astralinos disseminados no ambiente humano.
A queima de ervas defumadoras também obedece a uma determinada disciplina mental ou concentração, atraindo a cooperação de espíritos de pretos-velhos, caboclos e bugres, simpáticos a tal processo tradicional de defesa psíquica, os quais ajudam a amenizar na limpeza das pessoas enfeitiçadas.
Considerando que a matéria é energia condensada em "descida" vibratória do mundo oculto, a defumação representa uma operação inversa ou liberação de energias, as quais passam a repercutir novamente nos planos etéricos e astralinos de onde se originaram.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

OGUM



É o Orixá que vence as demandas, que abre os caminhos e vem na frente para nos defender de todo mal. Orixá ligado à vontade, à atitude, perseverança, persistência, tenacidade. É a vibração que nos impulsiona a sobrevivência e não atua apenas nas situações de conquista e vitória em nossas lutas diárias. Sem reino vibratório específico, mas que atua na defesa de toda a natureza. Assim como veio na frente de Oxalá para completar a criação, assim o poder de realização de Ogum está em todos os lugares.

Na Umbanda não usamos regularmente o termo qualidade de Orixá, mas comumente conceituamos como desdobramento para caracterizar a fusão de dois ou mais Orixás num determinado momento de manifestação das forças da natureza, sem que se perca o vínculo com o Orixá que primeiro originou esse desdobramento ou cruzamento vibratório. São reinterpretações comuns no meio umbandista que não nos faz perder o empoderamento com os atributos originais dos Orixás – muito pelo contrário, os fortalecem. Então, temos os principais desdobramentos de Ogum, ou seja, o poder de realização pela vontade, que impulsiona à luta, à conquista e vitória, vibrando ou cruzando em harmonia com os demais Orixás:
- Ogum Megê: trabalha em harmonia com Omulu, em todo trabalho que envolva a energia da terra e combate à baixa magia. Está presente nos assuntos atinentes a desmanche de magia;

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

OS "NÓS" DE VIDAS PASSADAS QUE DESEQUILIBRAM O ENCARNADO NA VIDA PRESENTE




PERGUNTA: - Para nosso melhor entendimento, solicitamos outros exemplos de "nós" de vidas passadas que aturdem e desequilibram o encarnado na vida presente.

RAMATÍS: - Podemos afirmar que esses "nós" das vidas anteriores, que repercutem negativamente na vida presente de um encarnado, são como resíduos cármicos, espécies de fragmentos da aplicação justa da Lei de Causa e Efeito diante das vivências na carne do espírito imortal. "Flutuam" aos milhares junto à superfície consciencial, pois nem todos são deletérios e ruins, a maioria é benéfica e boa. São contidos no grande oceano do inconsciente milenar que jaz em vosso psiquismo de profundidade, nos escaninhos do Eu Espiritual. Um exemplo: uma esposa é depressiva e irrequieta no relacionamento amoroso com seu esposo, a ponto de entrar em crises de choro compulsivo descontrolado. Ao mesmo tempo, o companheiro a sufoca, não depositando nela o mínimo de confiança.
No atendimento apométrico, um médium se vê como sendo ela em vida anterior, presa em uma torre de um castelo medieval, torturada pelo atual marido, que também era seu companheiro no passado.
A desequilibrada de hoje está presa num quarto escuro e é regularmente espancada pelo esposo, que não a perdoa pelas inúmeras infidelidades sexuais cometidas com os guardas do palácio. Noutro caso, uma jovem sofre de colite, sem causa aparente nos diagnósticos médicos realizados.
No grupo de Apometria autorizamos um médium a sintonizar o problema e ele verifica a ocorrência pregressa de envenenamento em campo de concentração e tortura nazista. Desfaz-se essa expressão de horror residual que repercutia na vida presente, sem causa aparente. Em outro ainda, um homem de meia-idade padece de tosse crônica, insuficiência respiratória e constante inflamação nos olhos. Tendo sido um sacerdote maia da época das invasões espanholas, foi obrigado a assistir à queima de toda a sua aldeia e seus habitantes, desencarnando sufocado no meio da fumaça durante tal tragédia, na época da Inquisição. São muitos os exemplos. Esses casos têm o mérito de demonstrar-vos que sois afetados pelo estado único de espírito, e que não dependeis exclusivamente da roupa física que estais vestindo num determinado momento existencial. Não nos preocupamos em coletar o máximo de detalhes históricos dos consulentes suscetíveis a servirem de exemplos.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

AS CONSEQUÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO CARNÍVORA



"Expomo-vos aquilo que deve ser meditado e avaliado com urgência, porque os tempos são chegados e não há subversão no mecanismo sideral. É mister que compreendais, com toda brevidade, que o veículo perispiritual é poderoso ímã que atrai e agrega as emanações deletérias do mundo inferior, quando persistis nas faixas vibratórias das paixões animais. "

PERGUNTA: — Surpreendem-nos as vossas asserções algo vivas; muita gente não compreende, ainda, que essa grave impropriedade da alimentação carnívora causa-nos tão terríveis consequências! Será mesmo assim?

RAMATÍS - anjo, já liberto dos ciclos reencarnatórios, é sempre um tipo de suprema delicadeza espiritual. A sua tessitura diáfana e formosa, e seu cântico inefável aos corações humanos não são produtos dos fluidos agressivos e enfermiços dos “patê de foiegras” (pasta de fígado hipertrofiado), da famigerada “dobradinha ao molho pardo” ou do repasto albumínico do toucinho defumado!
A substância astral, inferior, que exsuda da carne do animal, penetra na aura dos seres humanos e lhes adensa a transparência natural, impedindo os altos vôos do espírito. Nunca havereis de solucionar problema tão importante com a doce ilusão de ignorar a realidade do equívoco da nutrição carnívora e, quiçá, tarde demais para a desejada solução.
Expomo-vos aquilo que deve ser meditado e avaliado com urgência, porque os tempos são chegados e não há subversão no mecanismo sideral. E mister que compreendais, com toda brevidade, que o veículo perispiritual é poderoso ímã que atrai e agrega as emanações deletérias do mundo inferior, quando persistis nas faixas vibratórias das paixões animais. E preciso que busqueis sempre o que se afina aos estados mais elevados do espírito, não vos esquecendo de que a nutrição moral também se harmoniza à estesia do paladar físico.

QUAL A ORIGEM ORGÂNICA DOS CABELOS? SÃO REALMENTE CONDUTORES DE ELETRICIDADE?


PERGUNTA: - Qual é a importância dessa origem orgânica dos cabelos com o seu metabolismo elétrico?

RAMATÍS: - O cabelo, na verdade, é um líquido que, devido ao contato com o ar atmosférico e com a temperatura inferior do corpo humano, consolida-se em matéria córnea, sólida. Aliás, o organismo produz diariamente 30 metros de substância córnea líquida, só para a formação dos cabelos. O líquido é bom condutor de eletricidade e predomina na formação do cabelo, motivo por que este também recebe maior carga elétrica na sua composição.
Os cabelos, na sua conformação de microscópicos canudos, são vigorosos condutores de eletricidade animal, dotados de carga positiva, isto é, pobres em elétrons. Então expelem chispas, quando, por exemplo, são esfregados com um pente de âmbar, o qual é um corpo carregado de energia negativa e conhecido em física por um "corpo dielétrico".


PERGUNTA: - Então há fundamento em certas lendas e superstições de povos antigos sobre a força dos cabelos?

RAMATÍS: - Ainda hoje diz-se que o homem com "cabelos nas ventas" é genioso, bravo e enérgico, talvez pela intuição de que se trata de criatura com "excesso de eletricidade" a escorrer-lhe pelas pontas da cabeleira através da fronte.
A força de Sansão estava nos seus cabelos e ele enfraqueceu-se quando Dalila os cortou!
Os cabelos de uma pessoa normal podem aguentar 400 quilos, com facilidade, como provam os artistas e ginastas de circos. Sem dúvida, é preciso ter-se o cuidado de distribuir tal peso equitativamente entre todos os fios de cabelo. Não quer isto dizer que o fato de o homem possuir mais ou menos cabelo também explique a sua maior ou menor tonalidade de força, vigor e gênio.
A cabeleira, no entanto, é a região onde mais se aglomera a eletricidade e o magnetismo animal, porque nela é mais intensa a sua fuga pelas pontas.
A prova de que a maior cota de eletricidade biológica do indivíduo escorre veementemente pela sua cabeleira, a qual também é fortemente impregnada de éter-físico, verifica-se nos indivíduos que ficam de cabelos brancos, instantaneamente, sob forte comoção produzida pelo medo, ansiedade ou pavor da morte. A sua descarga emocional violenta, oriunda de uma eletrização inesperada, converge, justamente, para a zona onde se acumula e se escoa o fluxo elétrico humano!

O MAU OLHADO



PERGUNTA: O mau-olhado é sempre consequência de uma pessoa maldosa?
RAMATÍS: O mau-olhado, já explicamos, também pode originar-se acidentalmente de estados de espírito censuráveis, como ambição, inveja, ciúme, despeito, ira, cobiça ou vingança, projetando fluidos ruinosos.
Mas há pessoas de bons sentimentos portadoras do mau-olhado, que sofrem crucialmente por causa das mortificações e prejuízos ou males involuntários semeados na vida do próximo! Basta, às vezes, expressar o desejo muitíssimo natural de possuir uma planta, ave ou animal, que outros possuem, para que a carga fluídica acumulada no olhar se despeje sobre tais coisas ou seres, produzindo efeitos nefastos, como doença, melancolia e até a morte.


PERGUNTA: Por que as pessoas de bons sentimentos também podem ser portadoras do estigma do mau-olhado?

RAMATÍS: Infelizmente, conforme preceitua a lei cármica, a "semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória". Em consequência, mesmo depois de nortearmos a agulha de nossa vida espiritual para o Norte do Cristo, ainda temos de colher os frutos ruins da sementeira imprudente do pretérito. Embora a criatura viva atualmente uma conduta sadia e benfeitora, nem por isso ela fica livre dos efeitos daninhos que resultam dos seus desatinos pregressos.
A criança, que por traquinagem ou rebeldia espalha o lixo no jardim ou nas calçadas, é obrigada a recolhê-lo novamente, embora prontifique-se a jamais cometer tal desatino. Quem transforma o seu lar num salão de festas sob a prodigalidade alcoólica, depois terá de limpar o assoalho, os móveis e tapetes, mesmo que deplore a sua imprudência. O homem que, num momento de cólera, envenenou a cisterna de água pura, mesmo depois de arrependido terá de esgotá-la completamente para mitigar a sede.
O espírito que em vidas anteriores serviu-se indiscriminadamente de energias subvertidas para semear prejuízos e dores alheias, a fim de usufruir egoisticamente os bens prematuros, mesmo depois de convertido ao bem, ainda sofre os efeitos dos seus atos ruinosos.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

"O CONHECIMENTO NÃO É PROPRIEDADE SOMENTE DOS ESPÍRITOS BONDOSOS. A SABEDORIA SIM. "



"As influenciações são muito sutis. Na intenção de abalar e acabar com um agrupamento de trabalhadores da mediunidade, as organizações trevosas movimentam os mais variados recursos e tecnologias. O conhecimento não é propriedade somente dos espíritos bondosos, a sabedoria sim.
Imaginai o manancial de conhecimento que adquiriu um espírito empedernido no mal, no ódio, em milênios de reencarnações, e mais algumas centenas de anos, conseguindo fugir à encarnação, tal o seu poder mental, imperando no baixo Astral como se fosse Príncipe, com disciplina rígida sobre seus súditos, liderando exército de seguidores, caracterizando-se por verdadeiro mago negro. Conhecedor profundo da psicologia e da fisiologia humana, estuda com frieza e pormenorizadamente, dispondo de recursos técnicos condizentes, por extenso período e sem pressa, os pontos fracos e as brechas cármicas daqueles que quer fragilizar. Aumenta, acentuadamente, os sentimentos negativos, quando lhe dão abertura, num processo de indução mental. Cria situações as mais variadas e engenhosas para o envolvimento e, quando menos espera, o médium está em conflito com o dirigente ou odiando o irmão ao lado, em ocorrência que beira o inusitado e por motivo o mais banal."


RAMATÍS - CHAMA CRÍSTICA
NORBERTO PEIXOTO



imagem fonte: Banco de imagens e fotos de Man Flashlight Face

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

O MÉDIUM E A MISTIFICAÇÃO


PERGUNTA: — Todos os médiuns podem ser mistificados?

RAMATÍS: — A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno. A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em consequência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os "vivos" e os "mortos", pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.

PERGUNTA: — A mistificação que pode dar-se com o médium significa porventura descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?

RAMATÍS: — Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.
O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.

O EFEITO DA DEFUMAÇÃO NO PLANO ASTRAL E ETÉRICO.



PERGUNTA: - Como poderíamos ter uma ideia melhor do efeito energético da defumação atuando simultaneamente no plano astral e etérico?

RAMATÍS: - Desde o instante em que as ervas principiam a germinar no seio da terra até o momento em que são colhidas, elas extraem do solo toda a sorte de minerais, vitaminas, proteínas, sais químicos e umidade, além de imantadas pelos raios solares, eflúvios elétricos e magnéticos provindos da própria Lua, além de impregnados do ectoplasma terráqueo, super carregadas de éter-físico, prana e da energia vigorosa que é o fogo "kundalíneo". Algumas plantas são fontes prodigiosas de utilidades benfeitoras à humanidade, já na sua contextura física, como é a carnaubeira, vegetal da família das palmáceas.
O homem pode extrair dela: açúcar, sal, álcool, ração para o gado, madeira para habitação, combustível para iluminar, resina para cola, medicamento para sífilis, úlceras, erupções e reumatismo. São mais de 40 utilidades já catalogadas nessa planta maravilhosa, cujo poder e serventia, considerados apenas no campo físico, ainda prolongam-se pelo mundo etéreo-astralino, num campo de forças incomuns! Enfim, todo o potencial que se elabora no seio da planta, durante os meses de sua vivência no solo seivoso da terra, depois é liberto em alguns minutos da defumação, projetando em torno um potencial de forças, que, além de sua manifestação propriamente física, ainda desagregam miasmas e bacilos astralinos disseminados no ambiente humano.
A queima de ervas defumadoras também obedece a uma determinada disciplina mental ou concentração, atraindo a cooperação de espíritos de pretos-velhos, caboclos e bugres, simpáticos a tal processo tradicional de defesa psíquica, os quais ajudam a amenizar na limpeza das pessoas enfeitiçadas.

A QUEIMA DE ERVAS AROMÁTICAS AFASTA OS MAUS FLUIDOS?



PERGUNTA: - A defumação feita pela queima de ervas odorantes afasta os maus fluidos, ou trata-se apenas de crendice?

RAMATÍS: - Antigamente era crendice colocar prego enferrujado no vinho para reconstituir o sangue, mas, hoje, a farmacologia moderna prepara qualquer medicação. contra a anemia, acrescentando-lhe "citrato de ferro", ou seja, algo de prego enferrujado! No futuro, a Botânica também demonstrará, cientificamente, que durante a queima de ervas odorantes desprendem-se energias ocultas, potencializadas no éter vegetal e que podem afastar os maus fluidos do ambiente onde atuam. Sem dúvida, seria absurdo alguém mobilizar fumaça de ervas, para limpar paredes, abrir janelas ou descascar batatas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A MISSÃO DA UMBANDA



A umbanda é a mais universalista das religiões, doutrinas ou filosofias existentes atualmente na Terra. Não por acaso, tem sua porta aberta a todos os espíritos, independentemente de sua forma ou crença: "Todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com os espíritos que souberem mais e ensinaremos àqueles que souberem menos; a nenhum viraremos as costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai", já dizia o Caboclo das Sete Encruzilhadas na fundação da umbanda. Assim, negros, índios, baianos, chineses, ciganos, doutores, profetas, sábios, iogues, santos celestiais e andarilhos dos umbrais, todos são o povo da umbanda. Ela é universalista em sua essência doutrinária, e todos os livros sagrados estão contidos em seus ensinamentos. É normal enxergardes um Pai João ou Caboclo Roxo no terreiro recitando Jesus, Buda, Krishna, Zoroastro ou Confúcio; todos são importantes, todos são bem-vindos. Baforadas xamânicas, magnetismo egípcio, medicina ayurvédica, ervas diversas, cromoterapia.
Como é divina a magia da umbanda! Dispensa os dogmas paralizantes e alarga as capacidades anímico- mediúnicas; fortalece o amor e amplia o entendimento espiritual fazendo o ser, aos poucos, se voltar para o Todo, onde um dia esteve e para onde voltará como individualidade imortal, liberta das formas transitórias e de suas personalidades ilusórias.

QUE É A DOR?




PERGUNTA: — Como poderíamos ter uma idéia mais específica da dor? Que é a dor, enfim? Como se manifesta ela no homem?
RAMATIS: — A dor é produto de desequilíbrio magnético na estrutura do organismo psicofísico do homem; assemelha-se a um curto-circuito que ocorre na rede magnética ou eletrônica sustentadora do perispírito, e que repercute em qualquer região orgânica mais vulnerável, com um impacto energético capaz de provocar o desequilíbrio atômico. Sem dúvida, a dor,o sofrimento ou a enfermi(lade têm sua origem na perturbação do psiquismo. Por mais que se focalize a dor em sua expressão mais periférica, fundamentalmente ela parte de um desequilíbrio psíquico “interatômico”.

domingo, 3 de novembro de 2019

"O INFERNO TEOLÓGICO É UM PRODUTO DA IMAGINAÇÃO LENDÁRIA DO PASSADO RELIGIOSO"



Pergunta: Não será provável que o Inferno e o Diabo, da tradição bíblica, sejam idéias decalcadas da própria realidade do astral inferior, percebida pelos videntes da época?
Atanagildo: O inferno teológico é um produto da imaginação lendária do passado religioso, adaptada à compreensão de uma humanidade ainda atrasada. Daí o fato de se descrever o sofrimento no astral inferior como um reinado de Belzebu, com as características das torturas primitivas e dos castigos mais conhecidos e empregados naquela época. Para que a humanidade ficasse impressionada - pois que de outro modo não o ficaria - foi preciso dizer que os infelizes pecadores deveriam ser cozidos em caldeirões de água, cera ou chumbo ferventes, e assados entre carvões e enxofre. É óbvio que, se o Inferno fosse imaginado no vosso século atual, os religiosos poderiam descrevê-lo como provido de todos os recursos científicos modernos, em matéria de destruição, tais como instalação de cadeiras elétricas, bombas asfixiantes, câmaras frigoríficas ou superaquecidas, e tudo que o cidadão do século XX descobriu para aliviar a superpopulação do seu planeta... Sem dúvida, o Inferno eletrônico do século XX não só poderia dispensar os seus caldeirões anacrônicos e anti-higiênicos, como também abandonar o sistema obsoleto de queima de enxofre e carvão, cujo braseiro vultoso consome verbas astronômicas sem esperanças de que Satã obtenha indenização por parte de pecadores já completamente falidos. Sem dúvida, o Diabo sentir-se-ia eufórico e venturoso, nesse Inferno modernizado e automático, onde, para se moverem talhas, guinchos e vagonetes admiravelmente eletrificados, bastar-lhe-ia um rápido acionar de botões, e todo o Inferno funcionaria na mais efusiante sinfonia de gritos, berros e barulho de ventiladores e exaustores elétricos, eliminando o cheiro da carne assada!
A Ciência e a Indústria, bastante desenvolvidas no vosso mundo, poderiam fornecer o aparelhamento de torturas mais genial e eficiente para o Inferno, acomodando-o na conformidade dos tipos, pesos e torpezas dos pecadores modernos. Acredito que os comodistas e os ociosos teriam que repousar eternamente sobre confortáveis redes anatômicas, elétricas; os exploradores do próximo rodariam de modo divertido dentro de modernas máquinas de lavar roupa, mas repletas de água fervente, que lhes arrancaria a pele sem danificar os órgãos; os avarentos seriam condenados a contar moedas de cobre eletrificadas por alta tensão; os falsários e os hipócritas ficariam se debatendo dentro de fornos elétricos, aquecidíssmos, tentando abrir e fechar suas portas falsas e sem saída; os coléricos e irascíveis seriam colocados incessantemente sob chuveiros elétricos de água fervente; os cruéis seriam colocados em excelentes churrasqueiras rodantes, enquanto os administradores relapsos e delapidadores do patrimônio público ver-se-iam condenados a servir-se de poderosas canetas eletrificadas, eternamente obrigados a encher cheques feitos de folhas de aço...

sábado, 2 de novembro de 2019

OS CAMINHOS DE OGUM E AS ENCRUZILHADAS DE EXU NOS IDOS DA UMBANDA



Quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas profetizou que, para ele, "não haverá caminhos fechados", utilizou-se dos atributos divinos com poderes de realização de dois orixás, a saber: Exu e Ogum.

É notória a relação estabelecida entre os caminhos e as encruzilhadas. Ogum é o Orixá dos caminhos, mas é Exu que abre e fecha as encruzilhadas. Então, o mito fundante da Umbanda tem a personagem principal, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, como uma entidade que assimila as forças de concretização do projeto da religião nascente nestes dois Orixás, que vão à frente, literalmente tirando os obstáculos do percurso.

O nome adotado pelo espírito responsável por viabilizar a nova religião para a humanidade esclarece a própria formação do imaginário umbandista, que se apresenta como sete encruzilhadas, onde se encontrarão várias tradições e saberes; catolicismo, espiritismo, religiões tradicionais africanas, pajelança indígena, esoterismo e os novos cultos da diáspora amalgamados com as práticas mágicas populares, dando abertura ainda para influências esotéricas das mais diversificadas origens. Sem dúvida, este encontro de caminhos que se cruzam produziu a fermentação do "bolo", que não parou por aí.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

O MAL DA INÉRCIA



Vossa incapacidade de compreender Deus em toda a sua plenitude é como a necessidade da inércia e do atrito nos mundos inferiores, que servem para despertar poderes latentes da alma. Quando um mago tenta, pelo seu poder mental, movimentar uma forma plasmada no Astral, encontrará resistência que deve ser superada. As forças contrárias que o impedem de mover, pelo pensamento, as formas sutis, são proporcionais à sua falta de controle mental. Logo, o magista, antes do conhecimento das coisas mágicas, da manipulação das energias cósmicas terá de educar a mente. Embora para o mago neófito isso pareça um mal, na verdade não é; a força de inércia das formas astrais é o que vai levá-lo a desenvolver o controle mental. Assim, pode vos parecer um mal na vida física o atrito de vossos pés com o solo, nos momentos em que sentis dores pelas longas caminhadas; ou quando, ao levantar um fardo pesado, vossa coluna é fisgada de maneira quase insuportável. Tendes de fazer força para conseguir caminhar, pegar os objetos e movimentá-los. 
O esforço de superar o atrito e a inércia vos desenvolve habilidades. Inicialmente, quando pequenino, mal conseguíeis engatinhar; vede tudo que conseguis fazer agora. 
O princípio da restrição funciona na câmara de compressão, no cilindro e no pistão de vossos possantes automóveis; o vapor é posto para trabalhar movimentando vossas embarcações; sem a força no pedal não conseguireis andar de bicicleta, e sem o atrito do ar vossos modelos de aeronaves não planariam, por mais potentes que fossem as turbinas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

NOVA EDIÇÃO DE "JARDIM DOS ORIXÁS"




TEXTO RETIRADO DA PÁGINA: https://www.livrariadotriangulo.com.br/produto/394803/jardim-dos-orixas

Esta edição de Jardim dos Orixás, com nova revisão ortográfica, aproxima ainda mais o leitor à compreensão das elucidações de Ramatís. Vários recursos utilizados pela Umbanda e pela Apometria na libertação e na cura são analisados aqui em profundidade.  As experiências extracorpóreas e as capacidades psíquicas do espírito, dentro do contexto da atuação das falanges de Umbanda e de sua estrutura magística, são ilustradas pelo desdobramento do médium que incursiona amparado no Plano Invisível. Os instrumentos utilizados pelos magos das Sombras para buscar o domínio das mentes encarnadas são variados e complexos: a manipulação das formas pensamento Artificiais e o “sequestro” de corpos etéricos; a utilização do ectoplasma dos "vivos" e a manutenção dos "centros de vampirização energética" umbralinos, dissimulados nos redutos de prazeres sensuais; a hipnose coletiva quotidiana das multidões imantadas às regiões trevosas durante o sono físico, são desvendados com clareza.
Sem dúvida, trata-se de um manual inestimável de saberes metafísicos e transcendentais, traduzidos pela didática e síntese habitual de Ramatís, para os que buscam o autoconhecimento como via de expansão da consciência, no serviço desinteressado aos semelhantes. 


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