Através
das imagens do camelo e do buraco de agulha, em que ambas se constituem num
poderoso contraste, o Divino Mestre procurava demonstrar a enorme dificuldade
de o rico entrar no céu, quando ainda aferrado aos bens da matéria.
Ante
a pequenez dos buracos cavados nos muros de Jerusalém, e que servem de pequenas
entradas para os caravaneiros e peregrinos retardatários penetrarem de rastos,
Jesus configurava a idéia objetiva do difícil problema do rico penetrar no céu.
Então, mostrava ser bem mais fácil um camelo penetrar na cidade de Jerusalém,
através do "buraco de agulha" dos muros protetores, embora o camelo
fosse um animal de grande porte, do que o rico entrar no reino dos Céus, em
face de sua natural imantação aos bens provisórios do mundo físico.
Assim,
o Mestre Nazareno destacava que o rico, por ser um homem de muitas posses e de
muitos bens e tesouros no mundo de Mamon, também deveria viver preso a muitas
raízes imantáveis da vida física, sendo-lhe bastante difícil desprender-se espontaneamente
de tais valores e elevar-se às regiões superiores e sublimes do céu. O camelo,
símbolo de um ser que nada possui, pois é tão-somente veículo e escravo do seu dono,
podia atravessar o buraco de agulha dos muros de Jerusalém, porque, não sendo
rico, nada o prende fora dos muros da cidade. Em exemplo semelhante, o pobre,
que soube aceitar a prova das dificuldades financeiras e desfavorecimentos
econômicos, é mais venturoso
após a morte, porque nada possuindo, nada o imanta ao mundo físico.
Do livro: “O Evangelho À Luz Do
Cosmo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
¨Buraco da agulha¨ citação
de Jesus: linha grossa era chamada de camelo e o animal também era
camelo. Alguns dizem que Jesus se referiu que era mais fácil uma linha
grossa ou camelo; passar pelo buraco de uma agulha do que um rico
entrar no Reino do Céu." - (fonte: http://dialogosespiritistas.wordpress.com/2013/06/28/buraco-da-agulha/)
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