O
exercício do livre-arbítrio se ampara no discernimento oferecido por uma
consciência capaz, o que será propiciado, gradativamente, pelo atrito nas
formas que abrigarão os espíritos nos planos mais densos. Assim como a limalha
de ferro é atraída pelo magnetismo do ímã, também as mônadas recém-criadas são
"puxadas" para "baixo". É como se estivessem num estado de
dormência, o que as incapacita de decidir por si. Assim o Pai criou as diversas
dimensões, para que paulatinamente haja o despertar das capacidades divinas de
cada um.
Quanto à formulação teórica apresentada, que cria um dogma
de uma doutrina exclusiva de que existem dois carmas: o primeiro tido como
"carma constituído" originariamente, como se cada mônada
"nascesse" com uma classificação cósmica específica que permitiria a
existência numa eterna vacuidade, um vazio infinito e neutro, indefinido, para
indicar a proximidade com o Incriado, é um equívoco; quanto ao segundo,
conceituado como "carma causal", é procedente, uma vez que está de
acordo com as leis cósmicas e o exercício do livre-arbítrio.
As leis universais que regem os movimentos ascensionais são
únicas e equânimes. Se fosse dado aos espíritos oportunidade de decidir ficar
"junto" do Pai, em eterno arrebatamento, êxtase e beatitude, seria
dispensável a necessidade de todo o Cosmo manifestado. Inexistiriam as sete dimensões
vibratórias do Universo, e a evolução perderia o sentido, qual depósito de robôs
sem vontade própria, criados todos iguais.
A Missão da Umbanda - Ramatís
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