Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Duplo Etérico e suas funções – IV





PERGUNTA:  Qual é a natureza do duplo etérico?



RAMATÍS: - O duplo etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido à medicina terrena, pois os seus anatomistas e fisiologistas só se preocupam com o corpo físico, no qual efetuam os seus exames "positivos", fora de quaisquer conjecturas metafísicas. Trata-se de um corpo etéreo, cuja contextura, como já dissemos, é um produto específico do éter físico, isto é, do éter impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo etérico pode funcionar com êxito no limiar do mundo astralino e no do mundo físico, pois enquanto a sua composição exterior é do éter terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio Éter Cósmico.

Malgrado o duplo etérico ser um corpo invisível para os olhos carnais, ele se apresenta à nossa visão espiritual como uma capa densa algo física, que é sensível ao perfume, frio, calor, magnetismo e também afetada pelos condimentos, ácidos, substâncias hipnóticas, sedativos ou entorpecentes e pelo toque humano em certos momentos de maior condensação. Os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar os alimentos que possam ofender o seu duplo etérico, pois é dele que derivam os fenômenos medianímicos de natureza mais física.

Do livro: “Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


Terra.








O Duplo Etérico e suas funções – III



PERGUNTA: O duplo etérico ainda é matéria algo desconhecida para nós, estudiosos do Espiritismo, porque não temos sido orientados para tais ensinamentos. 3

3 - Nota do Revisor: Ressalvando a pergunta, cremos que a Federação Espírita de S. Paulo, de há muito tempo estuda com proficiência esse tema, graças à sua ótima escola de médiuns e à orientação progressista de Edgar Armond. Vide "Pontos da Escola de Médiuns", e "Mediunidade", "Passes e Radiações", em que a matéria do duplo etérico, chacras e demais acervos dos velhos ocultistas são tratados com eficiente sistema didático.

RAMATÍS:  A estrutura, o mecanismo, a fisiologia do duplo etérico e o seu funcionamento ainda é matéria desconhecida à maioria dos médiuns; e por isso, quase todos eles aventuram-se em realizações imprudentes sem o mínimo conhecimento das funções primárias dos diversos veículos que constituem o perispírito e servem ao Espírito imortal para condicionar a fenomenologia mediúnica na Terra. Ignoram, mesmo, a sua verdadeira composição fisiológica, em atuação num campo vibratório superior ao da vida material.
O duplo etérico, em face da pronunciada influência que o Espiritismo irá exercer doravante na humanidade, deve ser investigado e divulgado sob todos os seus aspectos. Certos mentores invisíveis já estão transmitindo maiores conhecimentos quanto ao perispírito e ao duplo etérica. 4 É verdade que neste assunto ainda falta muita receptividade aos espíritas algo ortodoxos, presos dogmaticamente àquilo que Kardec" disse" ou "não disse". Porém, em face das exigências impostas pelo progresso atual, os movimentos espiritualistas tendem a desenvolver-se continuamente, no seio da massa comum.
4 - Nota do Revisor: Realmente, essa matéria está sendo tratada com certo carinho na área espiritista codificada por Kardec. Vide as obras "Entre a Terra e o Céu, páginas 126 e 127, capítulo "Conflitos da Alma"; "Evolução Em Dois Mundos", páginas 26 e 27, ambas de André Luiz; a obra "Roteiro" de Emmanuel, capítulo VI, "O Perispírito", todas psicografadas por Chico Xavier. Vide "Mediunidade", e "Passes e Radiações", capítulo "Os Chacras", de Edgar Armond, edição "Lake".

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O Duplo Etérico e suas funções – II




PERGUNTA:  Dissestes, alhures, que o duplo etérico é um veículo já conhecido e estudado há muitos séculos por outras doutrinas espiritualistas?
RAMATÍS:  O duplo etérico, com o seu sistema de chacras, ou centros de forças etéricas situados à sua periferia é, realmente, conhecido há muitos séculos pelos velhos ocultistas e iniciados hindus, egípcios, essênios, caldeus, assírios e chineses, embora só agora os mentores espirituais resolvessem popularizá-lo entre os espiritualistas do Ocidente. Aos espíritas, cumpre-lhes conhecer e divulgar a anatomia e a fisiologia do perispírito, que é o principal veículo de relação entre o Espírito e a matéria; e também precisam estudar o duplo etérico, já conhecidíssimo dos Rosa-Cruzes, Teosofistas, esoteristas e iogues. Isso não contraria nem perturba os objetivos dos postulados espíritas, pois conhecendo bem o duplo etérico, os médiuns poderão melhorar a sua tarefa mediúnica e dinamizar suas forças magnéticas; e os espíritas doutrinadores elucidarão as inúmeras incógnitas e percalços dos trabalhos de materializações, voz direta, levitações, transportes e operações fluídicas. Em todos esses fenômenos, o duplo etérico é o principal responsável pela elaboração de ectoplasma e da coordenação dos fluidos nervosos dos médiuns de efeitos físicos.

Correspondências vibracionais das sete dimensões do Universo com os raios cósmicos ou orixás, os corpos sutis e os chacras - VI (final)




PERGUNTA: Quanto aos sete raios cósmicos, às dimensões do Universo e à relação com os orixás e chacras, por que vossa seguinte expressão:"genuína magia aumbandhã"? 
RAMATÍS:  Podemos afirmar que os sete logos da teosofia correspondem vibratoriamente aos sete orixás. Esses raios primordiais constituem o Lagos Universal Manifestado que propicia a vida nos planos concretos, por meio das dimensões vibratórias que lhes são peculiares. É importante realçar que cada hierarquia, [1] ou raio cósmico, ou orixá, tem sete subdivisões, ou subplanos dimensionais, e assim sucessivamente, como uma multiplicidade de orixás menores. Estes se manifestam com uma série de cores e sons, em que uma cor ou som peculiar prepondera em intensidade sobre os demais, dependendo de quem ou do que as sintoniza ou serve como ponto de imantação na Terra. Daí inferirmos que são dispensáveis e estéreis as discussões sobre qual a cor que prepondera para um orixá específico, o que só faz causar conflitos separatistas entre os adeptos da umbanda. O orixá do irmão ao lado, simbolizado em determinada faixa cromática e sonoridade, pode ser o mesmo do outro, mesmo que a impressão seja contrária, dadas as diferenças de freqüência dos diversos subplanos ou orixás menores e as necessidades dos reinos da natureza (elemental, mineral, vegetal e animal) e da consciência do homem, ao interagir com essas hierarquias energéticas sutis ou Potestades Divinas.


[1] Diz H. P. Blavatsky, em A Doutrina Secreta, vol. 2: "Podemos simbolizar estas hierarquias como círculos concêntricos de cores espectrais. Cada hierarquia pode ser representada por uma série de sete círculos concêntricos, em que cada círculo representa uma cor pela ordem da escala cromática. Porém, em cada um desses círculos - 'rodas' - haverá um círculo cuja cor é mais brilhante e intensa que a dos outros seis; e a 'roda' terá, por conseguinte, uma aura (uma franja, como dizem os físicos) dessa cor predominante e característica da hierarquia. Cada uma dessas hierarquias proporciona a essência (a alma), e é a 'construtora de um dos sete reinos da natureza. Ainda, cada hierarquia proporciona a aura de um dos sete princípios humanos, com sua cor peculiar. De outro modo, como cada uma delas governa um dos planetas sagrados, se compreenderá facilmente a origem da astrologia".

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O Duplo Etérico e suas funções – I




PERGUNTA:  Que dizeis sobre o duplo etérico, como veículo intermediário entre o corpo carnal e o perispírito do homem?

RAMATÍS:  O duplo etérico é um corpo ou veículo provisório, espécie de mediador plástico ou elemento de ligação entre o perispírito e o corpo físico do homem. É constituído de éter físico emanado da própria Terra; 1 e conforme já dissemos, dissolve-se no túmulo depois da morte física do homem. Ele recebe os impulsos do perispírito e os transfere para a carne, agindo também em sentido inverso.

1 - Nota do Revisor: Conforme a concepção oriental, o Éter Cósmico é a essência virgem que interpenetra e alenta o Universo; é a substância "Virgem" da escolástica hindu. O Éter físico, no entanto, é mais propriamente uma exsudação, o qual éter ou radiação desse Éter Cósmico, flui através dos poros da terra, que funciona à guisa de um condensador de Éter. Sob tal aspecto, o Éter Cósmico perde a sua característica de essência "virgem" ou "pura", para tomar-se uma substância impregnada das impurezas do planeta durante a sua exsudação. Se considerarmos o Éter Cósmico semelhante à água pura, no seu estado natural, o éter físico então será a água com as impurezas depois de usada pelo homem.
A - o duplo etérico que envolve o homem como um cartucho de gás vaporoso.

B - a aura da saúde que se expande do próprio duplo etérico.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Correspondências vibracionais das sete dimensões do Universo com os raios cósmicos ou orixás, os corpos sutis e os chacras - V





PERGUNTA:  Por que adotais os sete orixás Oxalá, Yemanjá, Yori, Xangô, Ogum, Oxossi e Yorimá como referência em vossos escritos, e não os demais?
RAMATÍS: Não existem verdades absolutas na Terra. Os outros orixás e suas nomenclaturas são existentes e apresentam escopo vibratório no Astral. Para efeito didático, afirmamos que todos acabam se enfeixando num dos sete orixás citados, assim como todos estão em Um, e o Um está em todos. Esse modelo tem ampla referência em escritos impressos na Terra e facilita o entendimento e o estudo da umbanda até os primórdios do Planeta Azul. Quando não impomos modelos definitivos intocados, liberamos os prosélitos para que procurem as respostas que mais satisfaçam seus anseios na diversidade umbandista. Não deveis fazer das diferenças de nomes motivo de sectarismo. Aceitai indistintamente todos os que estão na umbanda para fazer a caridade. Resta afirmarmos que, como roteiro de estudo, afim com as verdades consagradas no Oriente, o qual temos compromisso de trazer para o Ocidente, retroagindo até os idos dos templos da luz da saudosa Atlântida, daí se espraiando para outros orbes do Universo, a aumbandhã setenária é a mais profunda manifestação do Divino nos planos dimensionais.

Do livro: “A Missão Da Umbanda” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

sábado, 20 de setembro de 2014

Correspondências vibracionais das sete dimensões do Universo com os raios cósmicos ou orixás, os corpos sutis e os chacras - IV





PERGUNTA:  Quais as funções da mãe do mundo?
RAMATÍS: Ela trabalha diretamente na procriação, aspecto secundário no plano concreto, astral-físico, do processo de criação divina de mônadas espirituais. Veladamente, todas as mães do mundo são zeladas, e o elemento água nos úteros maternos serve de imantação para a força irradiada dela, que tem sob seu comando vasta hoste de seres angélicos. Ao nascer de cada rebento, sempre há um representante zelando por ele. Isso não significa proteção descabida. Os nascimentos ocorrerão segundo parâmetros justos das leis universais, que impõem que cada um colhe de acordo com sua semeadura. Assim, desde o espírito que renasce na choupana imunda e fétida, de pai desconhecido e entre irmãos desnutridos, na vila da periferia, até os assépticos e iluminados quartos hospitalares das classes abastadas, lá está um anjo a postos com o mais profundo amor pelo espírito "nascituro" em novo corpo físico, sabedor de que a reencarnação é uma oportunidade abençoada de retificação daquela consciência milenar, mesmo em condições aparentemente desfavoráveis aos olhos impacientes da iludida sociedade humana.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O EXERCÍCIO DO LIVRE-ARBÍTRIO





O exercício do livre-arbítrio se ampara no discernimento oferecido por uma consciência capaz, o que será propiciado, gradativamente, pelo atrito nas formas que abrigarão os espíritos nos planos mais densos. Assim como a limalha de ferro é atraída pelo magnetismo do ímã, também as mônadas recém-criadas são "puxadas" para "baixo". É como se estivessem num estado de dormência, o que as incapacita de decidir por si. Assim o Pai criou as diversas dimensões, para que paulatinamente haja o despertar das capacidades divinas de cada um.
Quanto à formulação teórica apresentada, que cria um dogma de uma doutrina exclusiva de que existem dois carmas: o primeiro tido como "carma constituído" originariamente, como se cada mônada "nascesse" com uma classificação cósmica específica que permitiria a existência numa eterna vacuidade, um vazio infinito e neutro, indefinido, para indicar a proximidade com o Incriado, é um equívoco; quanto ao segundo, conceituado como "carma causal", é procedente, uma vez que está de acordo com as leis cósmicas e o exercício do livre-arbítrio.
As leis universais que regem os movimentos ascensionais são únicas e equânimes. Se fosse dado aos espíritos oportunidade de decidir ficar "junto" do Pai, em eterno arrebatamento, êxtase e beatitude, seria dispensável a necessidade de todo o Cosmo manifestado. Inexistiriam as sete dimensões vibratórias do Universo, e a evolução perderia o sentido, qual depósito de robôs sem vontade própria, criados todos iguais.

A Missão da Umbanda -  Ramatís





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