PERGUNTA: Ao finalizardes as vossas explicações sobre as influências astrológicas,
fizestes referência ao magnetismo doado pelo signo de Pisces para a manifestação
do Cristo em nosso planeta. Podeis dizer-nos quais as virtudes desse signo?
RAMATÍS: A poética linguagem astrológica diz que Pisces dá aos seus protegidos
as seguintes características: — são profundamente emotivos, irradiando simpatia,
mesmo quando rudes ou fracos; investigam com inquietude a origem psíquica da
vida; são receptivos às mensagens elevadas e hospitaleiros desinteressados; são
românticos, sonhadores e médiuns; sofrem e se amarguram quando ofendem ou
prejudicam alguém; podem falhar na primeira investida ao ideal superior, mas
corrigem a indecisão, às vezes com sacrifício da própria vida.
Afora
outros detalhes, que não enumeraremos devido à natureza restrita deste trabalho,
já tereis compreendido que foram exatamente essas as virtudes que se revelaram,
cada vez mais intensas e enérgicas, nos discípulos ardorosos de Jesus e em
todos os seus sinceros seguidores. A efervescência crística, ateada pelo Divino Cordeiro
de Deus, sob a vigorosa influência de Pisoes, continua ainda a se manifestar em
vossos dias, pois, à medida que a humanidade terrícola se desajusta, no limiar
do "fim dos tempos", os realmente devotados ao Cristo revelam mais fortemente
a sua vivacidade e a ansiedade de servir e salvar o irmão desesperado!
Os
servos de Jesus, inquietos, contemplativos, ingénuos perante o mundo utilitarista
do lucro provisório, afinam-se, também, em vigorosa conexão às próprias influências
astrológicas derradeiras, do signo de Pisoes, que fez a cobertura astrológica
de todo o evento cristão, afirmando-se como uma insígnia zodiacal repleta da
mais agradável tessitura magnética para a libertação do espírito do mundo
material.
Ao
contrário do povo hebreu que, sob a férrea direção de Moisés, ainda não estava
amadurecido para compreender a missão sacrificial do Cristo, sob a simbólica
"arremetida" do signo de Aries — que inspirava todos os povos antigos
a se espalharem pêlos territórios desconhecidos — os cristãos, dominados pelo
simbolismo sacrificial do peixe (que perece apenas o tirem do seu
"habitat") deixaramse torturar
e morrer pelo advento do Messias! A era do Cristo encerrou a da contradição
pagã; sob a mensagem admirável do Suave Jesus, a ideia de um Deus Magnânimo
descia à Terra, atenuando a discordância em torno de tantos deuses, que geravam
os seus conflitos primeiramente nas regiões celestes, para depois se divertirem
destruindo os seres com a inspiração para as guerras fratricidas!
O
Sol, pela precessão dos equinócios, derramava-se em fulgente claridade na constelação
pisceriana, enquanto Jesus, refulgindo também junto às orlas dos lagos da
Galiléia, punha-se em divino contato com os futuros "pescadores de
homens".
RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – DO LIVRO: "MENSAGENS DO ASTRAL" –
EDITORA DO CONHECIMENTO.
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