PERGUNTA: Diversas vezes tendes afirmado que a
principal finalidade do Espiritismo é "curar" o espírito. Assim,
indagamos o seguinte: Porventura os
males do corpo físico não merecem que os bons espíritos nos ajudem a curar as
doenças que afetam a nossa saúde
RAMATÍS:
O Espiritismo não tem como finalidade principal e urgente curar as doenças do
corpo. Embora, sem alarde, coopere nesse setor de ordem humana, o seu objetivo relevante
é ensinar, é orientar o espírito, no sentido de libertar-se de seus recalques
ou instintos inferiores até alcançar a "saúde moral" da angelitude.
Por conseguinte, não pretende competir deliberadamente com a medicina do mundo,
conforme pressupõem alguns médiuns e neófitos espíritas. Se esse objetivo fosse o essencial, então, os mentores
que orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente
ter-lhe-iam indicado todos os recursos e métodos técnicos que assegurassem aos
médiuns seguro êxito terapêutico no combate às doenças que afetam a Humanidade.
O Alto inspira e coopera nas atividades terapêuticas utilizando os médiuns, mas sem qualquer intenção de deprimir ou enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos. Se assim não fora, então, a medicina teria de retomar à velha prática do curandeirismo supersticioso do tempo em que se exercia uma terapêutica empírica e um tanto rude. Embora os espíritos benfeitores auxiliem por intuição os médicos dignos e piedosos, que se devotam a curar o ser humano, deveis considerar que os profissionais da Medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque tais cientistas, além das suas funções comuns, ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias rebeldes, de conseqüências fatais. Além disso, a montagem de seus consultórios, dispensários ou laboratórios, que exigem gastos vultosos, confere-lhes o direito de se remunerarem de acordo com os seus préstimos e investimentos que são obrigados a fazer, em benefício dos próprios enfermos. Eis por que o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrícolas, nem tem a pretensão de sobrepor-se à sua capacidade profissional. O alívio, o reajuste físico ou as curas conseguidos por intermédio da faculdade mediúnica têm por objetivo principal sacudir o ateísmo do enfermo, despertando-lhe o entendimento para os ensinamentos da vida espiritual.
O Alto inspira e coopera nas atividades terapêuticas utilizando os médiuns, mas sem qualquer intenção de deprimir ou enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos. Se assim não fora, então, a medicina teria de retomar à velha prática do curandeirismo supersticioso do tempo em que se exercia uma terapêutica empírica e um tanto rude. Embora os espíritos benfeitores auxiliem por intuição os médicos dignos e piedosos, que se devotam a curar o ser humano, deveis considerar que os profissionais da Medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque tais cientistas, além das suas funções comuns, ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias rebeldes, de conseqüências fatais. Além disso, a montagem de seus consultórios, dispensários ou laboratórios, que exigem gastos vultosos, confere-lhes o direito de se remunerarem de acordo com os seus préstimos e investimentos que são obrigados a fazer, em benefício dos próprios enfermos. Eis por que o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrícolas, nem tem a pretensão de sobrepor-se à sua capacidade profissional. O alívio, o reajuste físico ou as curas conseguidos por intermédio da faculdade mediúnica têm por objetivo principal sacudir o ateísmo do enfermo, despertando-lhe o entendimento para os ensinamentos da vida espiritual.
Aliás, quando Jesus curava os doentes e iam ao seu
encontro, o seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente despertar ou
"curar" as almas. E a mediunidade de cura tem, igualmente, essa
finalidade. Diversos espíritos e médicos desencarnados continuam, do "lado
de cá", exercendo a sua função mediante assistência telepática aos seus
colegas encarnados.
E muitas vezes o êxito da sua atuação profissional teve
a cooperação de um colega já desencarnado. Deste modo, muitos médicos, embora
inconscientes do fenômeno, agem também como "médiuns". E, neste caso,
conseguem obter maior êxito e eficiência de resultados do que o médium leigo em
medicina. Mesmo porque o médico, ainda que não capte, com fidelidade, a
intuição do espírito que o assiste, está habilitado a prescrever ao enfermo a
medicação justa, devido aos seus conhecimentos fisiológicos e patológicos.