Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Elucidações sobre o perispírito – IV Parte








PERGUNTA: - E por que os doutrinadores e líderes espíritas não explicam aos adeptos do Espiritismo a realidade exata do perispírito, pois, em geral, eles limitam se a citar só aquilo que "Kardec enunciou"?



RAMATÍS: - Evidentemente, isso é uma questão de simpatia ou culpa da excessiva ortodoxia ainda dominante no seio da doutrina espírita, pois o próprio AllanKardec foi muitíssimo claro ao enunciar o seu pensamento de que "o Espiritismo deve incorporar em sua doutrina tudo aquilo que depois de passar pelo crivo da razão e resistir à pesquisa científica, seja útil e benéfico ao homem". Não há desdouro nenhum para os espíritas operarem além da linha kardecista, em busca de novos conhecimentos sobre o acervo espiritualista, que já serviu para alicerçar movimentos e doutrinas tradicionais como a Rosa-Cruz, a Teosofia, o Esoterismo e a Ioga. Aliás, as noções, os aspectos e os estudos que vos parecem inéditos sobre a anatomia e fisiologia do perispírito não constituem novidade, pois trata-se de matéria e ensinamentos conhecidos há muitos séculos por todas as escolas iniciáticas do mundo. É de senso comum que os mais avançados conhecimentos secretos acerca da imortalidade da alma sempre provieram do Oriente, e, principalmente, da Índia.
Portanto, será ridículo e até censurável que o espiritualista ocidental despreze o acervo benfeitor dessa fonte de verdadeira Sabedoria Espiritual.
Os Vedas, há 4.000 anos 7, já ensinavam as minúcias do corpo mental, corpo astral e o duplo etérico com o sistema de "chacras", enquanto Hermes Trismegisto, o iniciado do Egito, já o fazia à luz dos templos de Rá. Coube a Kardec popularizar, no limiar do Século XX, certa parte menos profunda desses conhecimentos espirituais, despertando o cidadão terreno ainda negligente para com a sua própria vida imortal. No entanto, se o Espiritismo significa a "porta aberta" para a revelação espiritual, cabe ao discípulo penetrar no Templo e desvendar os mistérios de sua própria imortalidade, assim como conhecer a Fonte onde os espíritos firmaram seus conceitos para a codificação espírita. O adepto que permanecer estático e obstinado, preso à ortodoxia da tradição kardecista, desinteressando-se dos conhecimentos milenários da vida do espírito imortal, demonstra não compreender que o Espiritismo é essencialmente uma doutrina de amplitude evolutiva e não um conjunto de postulados em discussões sobre o que Allan Kardec "disse" ou "não disse".



7 - Nota do Revisor: Vide os "Hinos dos Rig-Veda", o "Bhagavad Gita" e o "Dhammapada", o poema "Ramayana", em que o leitor, mesmo de pouco treino no simbolismo hindu, verifica que tais obras disfarçam os conhecimentos iniciáticos mais importantes do Espírito, abrangendo a interligação do corpo mental, o corpo astral e o duplo etérico com os chacras.




Do livro: “Elucidações do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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