Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

EXUS, "EXUS" E VAMPIROS



PERGUNTA: - Há fundamento de que os espíritos conhecidos por "exus" chegam a sorver o sangue de galos, cabritos, bodes, carneiros e aves sacrificados nos "candomblés" ou terreiros africanistas? Não seria isso uma lenda ou fantasia?
RAMATÍS: -
Os vampiros que hoje atuam no mundo astralino, em geral, já foram cidadãos pacíficos, aí na Terra, enquanto os atuais encarnados, é possível que ao retomarem para o Além também se tornem outros vampiros explorando os vivos! O círculo vicioso do vampirismo só deixará de existir quando o homem libertar-se definitivamente dos vícios e desregramentos, das paixões fanáticas e da alimentação carnívora!
O vampirismo, feitiço e fetichismo religiosos não encontram solução satisfatória, porque os próprios espiritualistas, que deviam esclarecer os encarnados ou espíritos desencarnados, evitam o assunto nevrálgico que acham primitivo, repulsivo e anticientífico. Sem dúvida, as práticas de candomblés tendem a enfraquecer-se sob o inevitável progresso cientifico, pois o ritos sangrentos, oriundos do folclore africano, perdem o seu aspecto de magia e passam a ser admitidos como liturgia e devocionamento religioso!
No entanto, os "exus", espíritos elementares ou "compadres", quando incorporam em cavalos sonambúlicos, trincham com os dentes o pescoço de aves, sugam-lhes o sangue, numa fração de minuto, deixando-as completamente exauridas do tônus vital ou "enxutas", como um saco flácido de papel! É o processo prático e eficiente de tal tipo de entidade ainda escrava do mundo físico, para obter o ambicionado resíduo vital que existe no sangue das aves e dos animais.
Quando os médiuns de terreiros são intuitivos e resistem às intenções dos "exus" ou entidades primárias, estas então se contentam apenas com as emanações do eterismo vital-físico, que se exsuda do duplo vital do animal ou da ave sacrificados, algo potencializadas com o ritmo cadente dos ritos estranhos.

domingo, 25 de dezembro de 2016

PONTOS DE FIXAÇÃO MENTAL NA UMBANDA


PERGUNTA: - As filosofias orientalistas e os sacerdotes católicos, ao longo dos tempos, sempre preconizaram que uma vida ascética nos purificaria, facilitando a comunhão com os santos. Podemos aceitar isso como verdadeiro?
RAMATÍS:
- Os ensinamentos filosóficos que orientam a diminuir os excessos corpóreos do homem, como a glutonaria, os saraus etílicos, a baixeza moral em busca das satisfações animalescas descontroladas, caracterizando um roteiro a ser seguido junto com os conteúdos morais orientalistas, sofreram ao longo do tempo as radicalizações inerentes aos homens, na maioria das vezes parciais em suas interpretações. De que adianta a um aprendiz iogue passar décadas numa vida isolada de eremita, se não há obras concretas que eduquem os sentimentos para o amor, o altruísmo e a fraternidade?
Um ser humano sadio não pode sentir repulsa pelo seu corpo, a ponto de demonstrar comportamento mórbido. Uma mente afastada e isolada do meio social não constitui alicerce sólido para o desenvolvimento espiritual, muito menos para a compreensão do Divino. 
As mentalidades doentias que são arrebatadas pelo ego inferior elaboram interpretações equivocadas na relação com os planos suprafísicos. O exemplo de Mahatma Gandhi, Buda e Jesus, verdadeiros iniciados, vos levará a compreender que a frugalidade com as coisas materiais e corpóreas passa ao longe das radicalizações egoístas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

ORAÇÃO - ATITUDE DE SUMBLIMAÇÃO ESPIRITUAL.



PERGUNTA: - A oração também pode ser mobilizada como um recurso positivo de segurança e defesa do corpo físico?
 
RAMATÍS: -
A oração, embora constitua uma atitude de sublimação espiritual, não pode livrar o homem das agressões e hostilidades dos malfeitores do vosso mundo. Inúmeras criaturas de vida santificada foram trucidadas no momento que proferiam a mais fervorosa prece. Paulo foi decapitado quando orava; os mártires do Cristianismo sofreram o massacre mortal das feras dos romanos, enquanto interligavam-se pela força emotiva da prece e dos cânticos excelsos de renúncia à vida humana. Jesus, o Divino Amigo, enquanto os algozes lhe perfuravam as carnes com os espinhos e os cravos do martírio, comungava na mais elevada prece de amor ao Pai; Giordano Bruno, João Huss,
Joana D'Arc e outros, apesar de suas rogativas fervorosas a Deus, não puderam livrar-se das chamas que lhes torravam as carnes no suplício das fogueiras.
Embora a prece seja um admirável processo de dinamização das forças angélicas do espírito imortal, não pode imunizar o homem contra os efeitos ofensivos e destrutivos das
leis que estejam vigorando no mundo material. Nem mesmo Jesus violentou tal princípio, pois deixou esclarecido que ele não viera ao mundo material perturbar suas leis comuns. Aliás, se isso fosse possível, então o ser humano só se devotaria à prece pelo interesse de proteger o seu corpo físico. No entanto, desde o berço, ele cuida de proteger-se contra as intempéries e demais hostilidades do meio onde renasce por determinação cármica.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

AS SESSÕES MEDIÚNICAS NO LAR





PERGUNTA: - Porventura as sessões mediúnicas de doutrinação e esclarecimentos de sofredores, realizadas nos lares, produzem efeitos tão positivos como os que se obtêm nos centros espíritas?



RAMATÍS: - Os trabalhos mediúnicos no seio da família beneficiam grandemente os próprios parentes desencarnados, que porventura ainda se encontrem em dificuldades no Além e precisem ser assistidos no próprio ambiente onde viveram fisicamente. Mas nem sempre é conveniente promover no lar o desenvolvimento de médiuns, o tratamento de obsessores e o intercâmbio com as falanges perturbadas ou vingativas. As crianças, principalmente, são as mais sensíveis aos fluidos mórbidos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

SUICÍDIO


PERGUNTA:  Como é visto no campo espiritual o problema do suicídio?

RAMATIS: 
Não podemos esquecer que a sementeira é livre, porém, a colheita obrigatória. Portanto, o suicídio pode ser interpretado ora como patológico, ora como desespero por causa da perda de bens materiais, ora como resultado de paixões insatisfeitas e, ora como punição a alguém. Em qualquer dos casos, continua sendo crime doloso e, conseqüentemente, sujeito às penalidades legais, começando por ter o suicida de encarnar novamente para completar o ciclo vivencial interrompido e, depois, outra reencarnação de risco para colher a sementeira de joio, saldando seu débito na contabilidade sideral, perdendo tempo e energia na sua evolução espiritual.
O suicida é um trânsfuga das responsabilidades por ele criadas. Fugindo do dever cármico, não só prolonga sua aspiração libertadora, como aumenta seu saldo negativo diante da Lei de Ação e Reação.

PERGUNTA:  Mesmo no caso das doenças mentais, como nas Psicoses Maníaco-depressivas, fase depressiva, ele ainda está sujeito às penas?

RAMATIS:
  Segundo critérios médicos simplificados, doenças podem ser: hereditárias, degenerativas e infecciosas. E as depressões mentais, de qualquer o ge , são consideradas, hoje, como geneticamente transmissíveis, e espiritualmente, seriam deflagradas pela programação perispiritual, . resultante do primarismo anímico do ser, ou de seus vícios, paixões, sentimentos impuros, ações dolorosas e, sobretudo, pelas agressões alcoólicas, tabagistas, substâncias euforizantes ou alucinatórias, que carregam a contextura sutil do perispírito de material denso e impróprio para sua futura ascensão angélica. Jesus disse: "Vós sois deuses" e ninguém poderá alcançar a divindade, sem antes ter vestido o traje resplandecente e imaculado para as bodas eternas com o bem e o amor. Assim, pode-se estacionar nos vales das trevas até por milênios, porém, a centelha divina de cada um procura a luz de onde veio para poder brilhar conforme sua destinação, desde o momento da própria individualização no seio do universo.

PERGUNTA:  Gostaríamos que esclarecêsseis melhor sobre o suicídio por doença.

RAMATÍS:
  Sempre há uma alteração mental nos casos de suicídio, não importando que essa alteração seja fruto de uma doença, como o câncer, ou de abusos de substâncias
psicoativas ou de qualquer outra causa exterior, porque o motivo fundamental está no
perispírito por ser o registro da memória do indivíduo em suas vidas, desde o elétron ao homem. o "akhasa" dos mestres indianos, que poderíamos interpretar como sendo a memória de Deus manifestando-se na energia grosseira, a qual manda viver e evoluir sempre e não procurar a fictícia morte como a cessação da vida, pois, sabemos da sua inexistência no Universo. A morte é simples transformação da forma em energia, ou vice-versa. Logo, qualquer que possa ser a razão do suicídio, ele somente terá retardado a evolução espiritual e, muitas vezes, nos casos de doentes terminais, há o malogro do resgate cármico, quando estava praticamente realizado, tendo o espírito, além de completar o tempo restante, ainda que retornar para nova experiência vivencial, porém, com o agravamento de sua dívida.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A LEI HUMANA E A LEI DE DEUS


"A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas;
incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem.
Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, conseqüentemente, a sua felicidade futura."

 ALLAN KARDEC - "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO" FEB

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A INFLUÊNCIA DO PSIQUISMO NAS MOLÉSTIAS DIGESTIVAS


PERGUNTA:  Podeis explicar-nos se as moléstias do aparelho digestivo do homem  que aumentam assustadoramente na atualidade - também são provindas exclusivamente das alterações psíquicas mental e emotiva, ou se devemos considerá-las apenas como conseqüência da alimentação artificial e enlatada, da vida moderna?

RAMATIS:  Sem dúvida, sabeis que o tão famoso sistema nervoso vagossimpático é poderosa rede de neurônios sensibilíssimos, que desde o encéfalo se estende por todas as vísceras e tecidos do corpo humano, entranhando-se profundamente por todas as regiões carnais, até atingir as células cutâneas da ponta dos dedos e alcançar os vasos capilares da planta dos pés. Nesse duplo sistema nervoso que se origina na intimidade do cerebelo, tanto as células dos centros cerebrais, controladoras do metabolismo geral, como as dos gânglios, expedem duas espécies de correntes nervosas: as células simpáticas enviam a corrente excitante e as células parassimpáticas, ou do vago, emitem os impulsos frenadores ou inibidores do organismo.
Este trabalho delicadíssimo de ambos os sistemas, por lei biológica deveria sempre se exercer do modo mais harmonioso possível, a fim de que se mantivesse o equilíbrio perfeito da saúde psicofísica do homem. E de sua função biológica que, enquanto as células simpáticas excitam o organismo a trabalhar, as parassimpáticas têm por função fazê-lo descansar.
O nervo simpático é o autor de todas as reações dinâmicas e laboriosas do corpo; cumpre-lhe acelerar a atividade do coração, estreitar os vasos e dilatar as veias respiratórias, assim como aumentar a cota de oxigênio no sangue, mobilizando o açúcar armazenado no fígado e administrando o combustível necessário para que os músculos possam trabalhar a contento.
Mas ao nervo vago, ou parassimpático, cabe realizar ação inversa, embora também num sentido de labor orgânico, pois tanto estimula as atividades intestinais, a fim de que o homem se nutra enquanto repousa, como também apressa o trabalho dos rins para eliminarem os resíduos sobejados no metabolismo geral. Sob a sua ação, a respiração se enfraquece, reduzem-se os batimentos cardíacos e o afluxo de circulação de sangue, o que impede que o corpo carnal se desgaste totalmente e sim descanse e se renove a contento das necessidades cotidianas do espírito. Eis por que a Medicina considera o sistema simpático como sendo o nervo do trabalho, enquanto o vago é o nervo responsável pelo descanso corporal. Acontece, no entanto, que o corpo astral (ou “corpo dos desejos”, muito conhecido dos ocultistas e fiel tradutor das emoções do espírito para o organismo carnal) encontra-se apoiado exatamente nesse sistema duplo do nervo vagossimpático, que ocupa e penetra profundamente a região abdominal, cercado pelo sistema dos gânglios nervosos do plexo solar. Em conseqüência, toda emoção, desejo ou sensação do espírito repercute imediatamente nessa região tão delicada, que a Medicina cognominou de “segundo cérebro”, ou cérebro abdominal, considerando-a como a “subestação” nervosa mais importante do corpo humano, depois da responsabilidade e das funções do cérebro comandante de todo o organismo de carne.

sábado, 29 de outubro de 2016

"NAMORA COM A DOENÇA E TE CASARÁS COM ELA".


PERGUNTA: - Naturalmente, essas pessoas agravam os seus menores males porque pensam neles incessantemente e, então, dificultam a sua cura. Não é assim?

RAMATÍS: - "Namora a doença e te casarás com ela", diz certo provérbio do vosso mundo, aludindo a esses enfermos que fazem da doença e da morte a única preocupação da vida. Eles ignoram os postulados sadios do espiritualismo emancipado, que explicam a função purificadora da enfermidade e que o fatalismo da morte física é indispensável para desatar as algemas carnais do espírito. Muitos deles transformam-se em assíduos consultantes das sessões espíritas, à cata de pormenores minuciosos de "sua doença", pois consideram que é muito mais grave a sua dispepsia comum, do que a tuberculose da vizinha. Facilmente tornam-se adversários gratuitos do Espiritismo, quando os espíritos só se limitam a dar-lhes conselhos de ânimo espiritual, em vez de atendê-los com a prescrição de remédios miraculosos ou diagnósticos exatos de sua doença.
Certo é que, dia mais ou dia menos, algum espírito leviano ou médium anímico e imprudente acaba por fazer-lhes o diagnóstico certo ou errado, mas perturbador e trágico; o qual, então, se constitui na derradeira gota de água a entornar o copo de simples conjetura.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O QUE SIGNIFICA O VOCÁBULO FEITIÇO?


PERGUNTA:  Mas o que significa, realmente, o vocábulo feitiço?

RAMATÍS: 
Feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de "magia negra" destinada a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de "acumular forças" em objetos, aves e animais e seres humanos. Daí, o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs, escapulários e orações de "corpo fechado", cuja finalidade precípua era proteger o indivíduo.
O encantamento ou enfeitiçamento de objetos ou seres sempre implicava na presença de um mago, porque era um processo vinculado à velha magia. Mas em face de sua proverbial subversão e incitado pelo instinto animal inferior, o homem logo percebeu nessa acumulação de forças e dinamização do éter físico de objetos ou seres vivos, um ótimo ensejo para tirar o melhor proveito a seu favor. Logo surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas.
A palavra feitiço, que definia a arte de "encantar" a serviço do bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia negra!

RAMATÍS - MAGIA DE REDENÇÃO

INSTRUMENTOS DA FÉ


Nas escolas filosóficas da Antigüidade, especialmente na Grécia, os mestres utilizavam-se de acentuado simbolismo nos ensinamentos aplicados aos discípulos mais instruídos das confrarias iniciáticas. Esse método de ensino muito lhes exigia e fazia-se necessário, pois era também uma forma de dificultar e restringir o acesso ao conhecimento, servindo de modo seletivo ao ingresso dos interessados, sendo que apenas os mais capazes, intelectualmente, conseguiam integrar esses círculos restritos.
No estudo da psique humana, eram bastante utilizados, como símbolos, os quatro elementos da natureza: a terra, o ar, o fogo e a água, que eram tomados por base e colocados em contraposição dualista, como forma de entendimento da alma e como introdução ao conhecimento ocultista das formas energéticas da natureza, ou elementais.
A terra simbolizava o homem racional, previsível e "pé no chão", em comparação com o ar, o homem filosófico, contemplativo e algo melancólico. O fogo, significando as paixões, os desejos ardentes e a exigência de satisfação imediata, em oposição à água, a serenidade, o domínio de si e a sensibilidade do feminino. Esta é apenas uma pálida idéia dos ensinamentos esotéricos, que, na verdade, eram muito mais profundos e demandavam tempo para sua assimilação. Mostrava-se a coexistência de dois princípios irredutíveis e de posições opostas, em qualquer ordem de idéias. O exemplo exposto, refere-se à alma e ao corpo, ao bem e ao mal, à matéria e ao espírito. Como modelo comparativo, a terra e o fogo estariam mais para os ocidentais e o ar e a água mais para os orientais. Nenhum é melhor que o outro e todos são iguais perante o Pai. Da amálgama desses elementos opostos, surgirá o homem do Terceiro Milênio, mais espiritualizado, muito mais mental.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A INFLUÊNCIA DA LUA



PERGUNTA: — Cremos que nesses casos se faz sentir uma influência mais positiva, mais física, porém astronômica e não astrológica. Que dizeis?

RAMATÍS: — Se colocardes em um extremo a influência astronômica e no outro a astrológica, ser-vos-á dificílimo distinguir qual das duas forças age com mais vigor, na hora de sua atuação. Embora fugindo à cartomancia e aos horóscopos dos "dias felizes", há perfeita identificação entre as coisas e os seres que nascem sob absoluta influência astrológica da Lua. Ambos podem assemelhar-se, tanto no psiquismo, nas características físicas, como nas conjeturas astrais do satélite da Terra. 
As criaturas "astrologicamente lunares" são de cútis branca, pálida, carne flácida, vivendo imersas em sonhos e visões; são místicas e proféticas, conhecidas como indivíduos que "vivem no mundo da lua". Os seus estados psíquicos e psicológicos coincidem, perfeitamente, com a natureza poética, física, magnética e fundamentalmente astrológica da Lua. As plantas lunares são de aparência bizarra, predominando nelas a cor branca; são pouco atrativas, isentas de cheiro, lembrando o exotismo de um "sabor de luar". Predominam entre elas as leitosas, frias, antiafrodisíacas, de folhas grandes, ovaladas ou redondas, como a couve, a alface, o repolho, e algumas recordam o suave hipnotismo das noites enluaradas; são narcóticas e produzem o sono letárgico, como a papoula branca — que fornece o ópio ou a heroína — a alface, que é aconselhada como medicamento contra a insônia, o sândalo branco, docemente hipnótico ou o heléboro branco, que causa a melancolia. Há as que lembram as características e a cor da própria face da Lua voltada para a Terra, como o lírio, a açucena, as pétalas da margarida e a rosa branca.

ALIMENTAÇÃO - MUDANÇA COM EQUILÍBRIO

PERGUNTA: — Deveríamos, porventura, violentar o nosso organismo físico, que é condicionado milenarmente à alimentação de carne? certos de que a natureza não dá saltos e não pode adaptar-se subitamente ao vegetarianismo, consideramos que seria perigosa qualquer modificação radical nesse sentido. O nosso processo de nutrição carnívora já é um automatismo biológico milenário. que há de exigir alguns séculos para uma adaptação tão insólita. Quais as vossas considerações a esse respeito?

RAMATÍS:  Não sugerimos a violência orgânica para aqueles que ainda não suportariam essa modificação drástica; para esses, aconselhamos gradativamente adaptações do regime da carne de suíno para o de boi, do de boi para o de ave e do de ave para o de peixe e mariscos. Após disciplinado exercício em que a imaginação se higieniza e a vontade elimina o desejo ardente de ingerir os despojos sangrentos, temos certeza de que o organismo estará apto para se ajustar a um novo método nutritivo de louvor espiritual. Mas é claro que tudo isso pede por começar e, se desde já não efetuardes o esforço inicial que alhures tereis de enfrentar, é óbvio que hão de persistir tanto esse tão alegado condicionamento biológico como a natural dificuldade para uma adaptação mais rápida. Mas é inútil procurardes subterfúgios para justificar a vossa alimentação primitiva e que já é inadequada à nova índole espiritual; é tempo de vos asseardes, a fim de que possais adotar novo padrão alimentício. Inegavelmente, o êxito não será alcançado do modo por que fazeis a substituição do combustível de vossos veículos; antes de tudo, a vossa alma terá que participar vigorosamente de um exercício, para que primeiramente elimine da mente o desejo de comer carne.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

EXPURGAR VENENOS PSÍQUICOS


PERGUNTA:  De vez que o espírito expurga gradativamente pelo corpo físico o seu veneno psíquico acumulado em vidas passadas, não lhe seria possível descarregar todo esse tóxico de uma só vez, ou seja, livrar-se dele numa só encarnação?

RAMATIS:
  Os venenos psíquicos que são despejados do perispírito para o vaso físico, que é o corpo humano, significam o lixo resultante das “operações baixas” efetuadas pela mente espiritual no passado e no presente. Assim, variam a resistência de cada espírito e a sua capacidade estóica para agüentar a operação tóxica drenativa para a
carne.
Muitos espíritos, depois de encarnados, e olvidando a promessa corajosa feita no Espaço, desesperam-se ante a impossibilidade de uma cura corporal e preferem fugir da vida terrena pela porta truculenta do suicídio. Mesmo aqueles que aceitam uma expurgação tóxica muito intensa, mas que ainda se conservam encarnados até o fim do prazo combinado no Além, algumas vezes também se deixam aniquilar por um pessimismo tão desolador e mortificante, que ainda acrescentam nova dose de fluidos mórbidos à sua carga erifermiça primitiva, trazida do passado. Assim, não só prejudicam grandemente a oportunidade de sua higienização psíquica, pelo excessivo compungimento e forte melancolia, como também se transformam nos conhecidos tipos hipocondríacos descrentes dos experimentos benfeitores da vida humana e curtindo amarguras até nos momentos venturosos. O otimismo e a fé nos objetivos da espiritualidade ajudam a diafanizar o perispírito e favorecem a maior eclosão de luz interior, que fluirá em socorro do espírito combalido.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

APOCALIPSE



PERGUNTA: Poderíamos conhecer qualquer afirmação do Apocalipse que nos possa induzir a maior certeza de que haverá uma prostituição de costumes entre os poderes máximos, e quais são esses poderes? A maioria das interpretações sobre a Besta Apocalíptica varia conforme a religião ou a índole psicológica dos interpretadores. Os católicos coligiram dados para provar que a Besta é a Reforma do século XVI; os protestantes e diversos espiritualistas costumam relacioná-la com o Clero Católico-Romano. Investigadores mais decididos, dando buscas na numerosofia, encontram o número da Besta nos títulos do Papa! Que nos dizeis a esse respeito?

RAMATÍS:  Não vos esqueçais de que o simbolismo da Besta alicerça-se exclusivamente no instinto humano desregrado, que pode manifestar-se em qualquer latitude geográfica "do mundo ou setor de trabalho religioso, filosófico, científico ou social. Seria injustiça atribuir a relação desse simbolismo exclusivamente para com o Clero Católico-Romano, que é um agrupamento isolado no vosso mundo, significando apenas um conjunto religioso, que não constitui uma maioria nem um predomínio no mundo terreno. A Besta que se fazia adorar representa a parte má de toda classe de sacerdotes, ministros, adeptos, mestres ou instrutores de todos os credos, doutrinas e religiões da vossa humanidade. Há, portanto, que incluir nessa parte má todos os maus clérigos da Igreja Católica, da Budista, da Muçulmânica, da Taoísta, da Israelita, da Induísta, da Reformada, mais os responsáveis por milhares de outras doutrinas, seitas e movimentos espiritualistas ou fraternistas, que hajam corrompido os seus ministérios elevados. Cumpre incluir também as instituições que são erigidas para o bem humano, mas que os homens dirigem de modo satanizado ou bestial. Atribuir a uma entidade religiosa, constituída para o serviço crístico, a responsabilidade total pelos atos de alguns de seus agentes desonestos, seria o mesmo que considerar a existência do vinho falso como crime cometido por todos os estabelecimentos que fabricam o vinho bom!
É preciso não olvidar as condições em que João Evangelista escreveu o Apocalipse. Ele não afirma ter visto ou presenciado pessoalmente as cenas descritas, mas declara que foi arrebatado em espírito para, quando voltasse a si, escrever em um livro a visão que tivera. Isto acarretou-lhe imensa dificuldade para relatar depois a visão, em estado de vigília, do que teriam decorrido certas confusões nos símbolos percebidos. No entanto, a despeito dessas dificuldades, ele deixou claro que a Besta sempre estende a sua ação às esferas diretoras das principais instituições responsáveispelos destinos humanos, procurando conduzi-las à invigilância crística.

domingo, 2 de outubro de 2016

RAMATÍS ELUCIDA SOBRE O ÓDIO, O CIÚME, O EGOÍSMO...


Pergunta: - Não seria o egoísmo o responsável por toda a calamidade de sofrimentos e desventuras humanas?
Ramatís:
- O egoísmo é tão-somente uma fase de consolidação da consciência do espírito lançado na corrente das vidas planetárias. Ele existe só quando arrecada e acumula avaramente, na ansiedade de ser alguma coisa e formar a sua própria personalidade no, interesse pessoal de possuir! Os próprios rios só crescem através da fase de atrair e incorporar a si todos os afluentes menores que surgem no seu curso. Mas, depois de fartos de água, então se transformam na fonte altruística e pródiga de vida em seu seio, e alimento precioso em suas margens!
Pergunta: - Que dizeis dos sentimentos de ódio, ciúme ou inveja, que são contrafações do amor?
Ramatís:
- Através da doutrina católica, espírita, protestante, teosófica, rosacruciana ou ioga, o homem aprende que só existe um Deus, como a Causa original do Universo e do Amor Infinito Onipresente em todos os homens e em todas as coisas. Obviamente, embora os nossos dizeres possam chocar-vos, ainda palpita no seio do próprio ódio o potencial do amor subvertido numa inversão negativa. O ódio, ciúme ou a inveja, são estados de espírito do homem produzidos pela frustração do amor próprio, por não obter o "melhor" que deseja só para si e nada para os outros! A vingança, que surge do ódio, é a infeliz e desesperadora solução adotada pelos incapazes de explorarem o próprio amor latente em suas almas, e que, desenvolvido, compensaria regiamente a falta dos tesouros transitórios do mundo material! Portanto, a forma negativa e censurável do ódio ou ciúme só desaparece quando for desenvolvido o amor na sua forma positiva. Mas como libertar a cicuta do seu veneno, antes de a sublimarmos nos enxertos das espécies benfeitoras? A doçura, a lealdade e a devoção do cão para o homem, porventura, não é o mesmo ódio feroz do lobo selvagem depois de sublimado em amor pela domesticação? O ódio só existe enquanto não chega o amor! Por isso, ninguém se perde no seio de Deus, porque o amor indestrutível e criador precisa apenas ser desenvolvido para embeber o homem na Felicidade! É de Lei que Nero poderá sublimarse e amar tanto quanto já amou Francisco de Assis; mas Jesus, o Amor em sua plenitude, jamais voltaria a odiar como Nero!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

AS VISÕES DE MARIA




PERGUNTA:  Reza a tradição bíblica que um anjo visitou Maria e anunciou-lhe que ela casaria com um homem da linhagem de Davi; e conceberia um filho varão destinado a salvar o mundo. Que dizeis sobre essa tradição religiosa?
RAMATíS Maria contava 15 anos de idade quando seus pais, Joaquim e Ana, faleceram, com alguns meses de diferença entre os óbitos. Foi então acolhida por Sünão e Eleazar, parentes de seu pai, que a encaminharam para o grupo das Virgens de Sião, no templo de Jerusalém. Ali permaneceu cerca de dois anos, onde se dedicava a trabalhos tais como a confecção de túnicas de seda para as moças, mantos para os sacerdotes, ornamentos, enxovais e pequenos tapetes de veludo e de lã para as cerimônias religiosas. Além disso, tocava citara e cantava os salmos de Davi, em coro com as demais jovens.
Era uma jovem de raríssima beleza e avançada sensibilidade psíquica na época. Espírito dócil, "todo ternura e benevolência, fortaleceu a sua juventude no ambiente monástico do templo, sem rebeldia ou problemas emotivos, no qual ainda mais aprimorou o seu alto dom mediúnico.” Desde menina tinha visões espirituais, reconhecendo velhos parentes desencarnados e depois os seus próprios pais, que lhe apareciam de modo surpreendente. Em sonhos eles diziam-lhe que ela ainda seria rainha do mundo, como a mediadora consagrada para um elevado anjo em missão junto aos homens.
Em sua consciência física, Maria desconhecia que também era entidade de condição angélica; e quando identificava pela sua vidência, uma belíssima criatura, ela supunha tratar-se do "anjo de guarda", porque ele se assemelhava, fisionomicamente, às velhas holografias dos anjos da tradição hebraica. Não conseguia explicar satisfatoriamente aos seus familiares e amigos os fenômenos incomuns que se davam consigo, mas afirmava sempre que o seu anjo de guarda não só a visitava em sonhos, mas também em estado de vigília, ministrando-lhe conselhos e orientações para o futuro. Quando José, viúvo, embora mais velho e pai de cinco filhos, a pediu para esposa, ela aceitou-o imediatamente, sem mesmo refletir, explicando que há muito tempo o seu anjo tutelar lhe havia aconselhado tal esponsalício com um homem bem mais idoso e viúvo. É óbvio que se tratava de visões reais, conforme a fenomenologia espírita hoje as explica satisfatoriamente mediante as faculdades mediúnicas (1).
Embora Maria ignorasse a que estranhos caminhos o destino a levaria, as entidades que lhe assistiam aconselhavam-na a aceitar o viúvo José, como esposo e companheiro, pois havia sido escolhido no Espaço para a elevada missão de pai do Messias, na Terra. A tarefa desses espíritos não era isenta de decepções e obstáculos, porquanto enfrentavam a mais acirrada e furiosa investida das Sombras, na tentativa de impedir o advento de Jesus na face do orbe terráqueo. José e Maria, além de suas próprias virtudes espirituais defensivas, gozavam do prestígio e apoio de algumas falanges de menor graduação espiritual, porém, vigorosas e decididas, que também se propuseram a cooperar na proteção do Salvador dos homens! E então, saneavam as imediações de Belém, desintegrando fluidos mórbidos e eliminando cargas magnéticas maléficas, a fim de proteger o nascimento de Jesus sob circunstâncias satisfatórias.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O PODER DE INTERFERÊNCIA DOS MAGOS NEGROS E DOS OBSESSORES "COMUNS", EM NOSSAS VIDAS.


RAMATÍS: - Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade. As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.
A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada. Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico. Aliado a esse fato, o sexólatra é torturado continuamente pelo seu próprio potencial Anímico desequilibrado, num quadro mórbido persistente de auto-obsessão, com pensamentos parasitas recorrentes.

A CONSCIÊNCIA DO LOGOS SOLAR - ARCANJOS OU ENGENHEIROS SIDERAIS


PERGUNTA:  Como poderíamos entender melhor o fato de a consciência do Logos Solar estender-se pelo sistema planetário e operar no núcleo solar?

RAMATÍS:  Lembrai-vos de que o corpo físico é apenas o prolongamento ou instrumento de ação do espírito, mas não representa a sua consciência real; esta atua pelo cérebro, porque este é a porta de entrada do mundo oculto para o físico. O homem-carne é somente a emanação de sua consciência espiritual, que o aciona através do plano mental e etéreo-astral. Não é o volume ou a extensão do corpo humano que identifica o modo de pensar e de agir da consciência espiritual, a qual sempre preexiste e sobrevive à desintegração material. Se não fora assim, uma criatura com 150 quilos de peso teria consciência mais vasta que a do anão de 80 centímetros de altura, quando geralmente é o inverso, pois o gigante comumente se debilita no campo mental. No dizer dos antigos do vosso mundo, "a alma está presa ao cérebro por um fio"; assim, quando se corta esse "fio" da vida é que o espírito se sente realmente na plenitude da sua consciência.
O sistema de globos, satélites e asteróides, em torno do Sol, significa também o corpo "astro-físico" do Arcanjo Solar; mas a sua consciência espiritual é independente da maior ou menor extensão desse sistema planetário, que é apenas o prolongamento ou a sua emanação, assim como o corpo físico é o instrumento do espírito humano reencarnado na Terra. O Logos Solar interpenetra todo o cortejo da vossa constelação, e vós viveis mergulhados na sua Essência Imortal, assim como ele também se situa intimamente na aura de outro espírito imensurável que, sucessivamente, se liga a outro, até cessar o poder conceptual em Deus, que é a última e absoluta Consciência Universal.
O refulgente Arcanjo Solar do vosso sistema situa o seu comando no núcleo do Sol, porque este é, na realidade, o centro "astrofísico" da constelação, do qual emanam todas as ações e providências necessárias para o governo dos mundos e das humanidades em evolução. A sua aura abrange todo o sistema, desde o protozoário na gota dagua, até os orbes rodopiantes. Vós vos nutris nele e também materializais a sua vontade na matéria, tal como se revitalizam as coletividades microbianas, que se renovam no vosso corpo. Mas o Logos Solar é uma entidade viva, pensante e progressista; inconcebivelmente mais viva do que qualquer um dos mais evoluídos seres do vosso sistema, assim como sois superlativamente mais vivos do que qualquer um dos micróbios que habitam qualquer uma das moléculas do vosso fígado!
Assim como a vossa alma, através dos seus veículos mental, astral, etérico e físico, coordena, ajusta e comanda toda a rede atômica do corpo humano perecível, o Arcanjo Solar é o Espírito que faz a conexão perfeita entre todos os liames de ação e de vida na constelação que habitais.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE O CORPO MENTAL SUPERIOR



RAMATÍS: - Os espíritos superiores, libertos das emoções, se manifestam através do corpo mental superior. O mesmo não ocorre com entidades intelectualizadas, desprovidas de amor e altruísmo, apegadas aos desejos grosseiros e às emoções animalizadas eivadas de egoísmo e vaidade. Vossos modernos aviões não cruzam as sinaleiras das esquinas do bairro metropolitano, chumbados ao solo, e os vossos trens não perpassam em trilhos nos céus. O javali que se banha na lama não voa acima dos jardins floridos como o beija-flor, assim como a sombra e a luz não habitam o mesmo espaço. Eis que a primeira é a ausência da segunda. Assim, a cada um é dado se manifestar de conformidade com a sua natureza, através dos corpos sutis que acomodam o espírito em sua gradação, nas dimensões vibratórias do Universo. Os corpos sutis, com seu conteúdo, são regidos pelas leis da natureza cósmica e independem da vontade dos homens.
Afirmamos que o corpo mental superior não é formado de matéria que contenha imperfeições, maldades, enfermidades. Muito menos emoções e sentimentos negativos transitam nas "vias expressas" da dimensão no Universo que corresponde vibratoriamente a esse veículo da consciência. Infelizmente, existe muita incompreensão sobre o plano mental e os seus habitantes naturais, principalmente dos que só tiveram o embasamento espírita (onde tudo se resume ao perispírito) antes de iniciar ativamente os trabalhos apométricos.
Os espíritos que habitam a dimensão vibratória que sustenta o corpo mental superior não têm mais os corpos astral e mental inferior. São seres libertos do ciclo carnal e de carmas que os imantariam aos níveis astral e mental inferior. A partir dessa esfera, que é o habitat natural de tais consciências, o nível causal, quando há necessidade de "descidas" vibratórias para atuar nas dimensões mais densas (mental inferior, astral) moldam para si um corpo de ilusão, temporário, de matéria própria do plano onde vão se manifestar.
A característica vibratória preponderante do corpo mental superior e da matéria que forma o plano dimensional correspondente é o altruísmo, a espiritualidade embasada no amor.
Podeis concluir que os magos negros e seus discípulos de grande intelecto têm o corpo mental inferior altamente dilatado, e inexiste correspondência vibratória que os faça manifestarem-se através de seus corpos mentais superiores. Mesmo que a maioria dos magos negros seja altamente desenvolvida intelectualmente, eles são incapazes de sentimentos altruístas; os desejos que os movem são meramente pessoais, logo têm seus corpos mentais superiores "atrofiados", "adormecidos" e não desenvolvidos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“SEXO É FUNDAMENTALMENTE TROCA DE ENERGIA”




PERGUNTA - Podeis falar-nos algo sobre o sexo no plano astral? Os espíritos mantêm relação sexual como entendemos?

RAMATÍS - Sexo é fundamentalmente troca de energia. Na caminhada evolutiva do espírito imortal, ocupais transitoriamente um corpo masculino ou feminino, que durante o conluio amoroso se completam energeticamente, momentaneamente em uníssono como se fôsseis um só espírito, assexuado. Ocorre que o sexo para vós está associado meramente ao prazer sensório fato que associado ao caráter pecaminoso das religiões punitivas, que ressoa em vosso inconsciente milenar, faz com que o ato sexual seja visto como algo impuro. O amor é a mola que mantém as energias sexuais revitalizantes.
Segundo vossos psicanalistas a sexualidade tem fases evolutivas, sendo que infelizmente classificam a fase adulta como fática, como se o órgão físico fosse o centro de tudo, cegos que estão ao enorme manancial de energia suprafísica envolvido na troca saudável e embasada no amor.
Com certeza há sexo entre os espíritos, inclusive pode ocorrer relação sexual anômala, entre um encarnado desdobrado e uma entidade desencarnada. Como tendes uma visão estandardizada do sexo, ficais impedidos de perceber todas as sutilezas que o envolvem. Nesse sentido, o que mais se aproxima de vossa compreensão, já que não conseguiremos definir em vosso vocabulário a troca de energias entre espíritos nos planos livres da forma, é a visão dos hindus da Kundalini e dos sistemas de chacras. Os chacras sendo núcleos energéticos, espécie de mediadores vibratórios relacionados com o psiquismo da consciência que os abriga, constituem degraus de uma escala evolutiva que vai do mais instintivo ao mais espiritual. Podeis concluir que eles manifestam todo o espectro da evolução da consciência e da mônada espiritual, do mais primitivo, selvagem e instintivo, ao mais sublime e harmônico do espírito. A energia vital da Kundalini, que no seu princípio mais selvático se expressa também na forma sexual como entendeis na Terra, vai gradativamente se transformando e se apropriando de energias mais sutis, em conformidade com as diversos estágios evolutivos da consciência.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

TODA GESTAÇÃO ESTÁ VINCULADA A UM PROGRAMA CÁRMICO COLETIVO.





Pergunta: - Porventura, é mais insensato a preferência pelas pílulas anticoncepcionais, em vez do aborto tão censurável?



Ramatís: - O aborto é crime infamante fichado no código penal da espiritualidade porque destrói um organismo em gestação e já vinculado a um espírito em descenso reencarnatório! Toda gestação, aí na Terra, é vinculada no Espaço a um programa cármico coletivo, o qual se processa através de séculos e séculos, reajustando e redimindo adversários dominados pelo ódio e pela vingança recíproca! Em conseqüência, o aborto é um "imprevisto", que altera esse programa conciliador, porque além de expulsar do organismo físico o espírito enquadrado no programa redentor da carne, também frustra o trabalho de centenas de almas vinculadas ao mesmo processo encarnatório.

São mentores, técnicos, médicos siderais, sociólogos, legisladores, amigos, parentes e servidores operando nos fluidos nauseantes de vinculação do mundo espiritual com a matéria, a fim de que seja ajustado o espírito à carne! A mulher ignorante ou rebelde mal pode calcular o montante de prejuízos decorrentes do ato de abortar, assim como alguém escorraça de sua porta o mendigo faminto! Sem dúvida, o uso das pílulas anticoncepcionais é menos prejudicial do que o aborto, porque reduz o gasto energético comumente providenciado para a vinculação do espírito à carne, e não mobiliza tarefeiros ante a perspectiva de qualquer gestação. O aborto, além de ser um crime de leso-patrimônio alheio, ainda estigmatiza a abortante para enfrentar sofrimentos atrozes após a desencarnação, comumente torturada pelo próprio espírito que foi frustrado no nascimento, assim como se candidata a uma vida atribulada nas existências futuras! Por isso, há de ser santificada qualquer mulher que aceite e crie o fruto de suas entranhas, mesmo quando em contradição com a sociedade e à sua moral costumeira, porque a condição de "mãe" ainda é a mais proveitosa compensação para quaisquer pecados pregressos!

Evidentemente, o mais insensato é o aborto, porém, frisamos quanto às obrigações que o casal humano assume no Espaço, antes de se reencarnar, para com certa quantidade de espíritos candidatos a serem os filhos carnais! Usando as pílulas e graduando os nascimentos conforme as suas conveniências, os esposos tanto podem acertar como errar o número exato de compromissos procriativos "pré-reencarnatórios"!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A FAMÍLIA HUMANA

PERGUNTA: Os espíritos que se associam para constituir as famílias terrenas, figurando vítimas e algozes, ofendidos e ofensores, exploradores e explorados, escravos e senhores, sempre se encarnam na condição de pais e filhos, cônjuges, irmãos, ou apenas na condição de parentes colaterais?
RAMATíS:
  A família humana é justamente uma das mais importantes instituições sociais humanas, espécie de abóbada protetora, responsável pela perpetuação física dos seres humanos. Cabe-lhe, ainda, a obrigação de amparar a prole e educá-la, até a sua emancipação na luta pela sobrevivência terrena.
É através da união física entre os esposos, reciprocamente devedores, e sob o teto da família que se acelera a escalonada espiritual, em face do mútuo revezamento em várias encarnações  quando os filhos de ontem podem ser os pais de hoje, ou de amanhã. Quase sempre, os algozes das encarnações pretéritas tomam-se os pais das próprias vítimas de outrora, lapidando-se entre as dores e as preocupações angustiosas, causadas desde a infância aos descendentes carnais, ante as tradicionais doenças como gripe, febres, bronquites, cólicas, dores de ouvido, de dentes, sarampos ou amigdalites. Os perigos de contágio, as epidemias periódicas ou as enfermidades estranhas causam sustos e temores nos pais aflitos, que sofrem por ignorarem que as aflições junto ao leito das próprias vítimas do passado diminuirão suas dívidas encarnatórias.
Graças à sabedoria das leis eternas, apagando as lembranças do passado, os culpados de ontem terminam vinculados às suas vítimas, sentindo no imo da alma todas as agonias que elas enfrentam na existência, aprendendo a sublime lição de amar e servir. Através dos organismos carnais, gerados pela herança biológica da mesma família, os inimigos e comparsas de existências anteriores intercambiam as lições de afeto, desimantando-se, aos poucos, da freqüência do ódio ativado pelas desforras e atrocidades
pregressas.

domingo, 28 de agosto de 2016

OS IMPEDIMENTOS QUE PREJUDICAM OS EFEITOS DAS MEDICAÇÕES ESPÍRITAS.



PERGUNTA: - Em nossas pesquisas sobre o serviço mediúnico intuitivo na seara espírita, por vezes chegamos ao desânimo, tal a incerteza e a improdutividade de certos trabalhos, que não ultrapassam o nível comum dos próprios médiuns. Que dizeis disso?
RAMATÍS: - Os médiuns, já o dissemos, atualmente ainda significam a cota de sacrifício atuando na vanguarda da divulgação da imortalidade da alma e do intercâmbio entre vivos e mortos. No futuro, o animismo improdutivo, as confusões freudianas, a associação de idéias, o histerismo, o automatismo psicológico e outros óbices indesejáveis, ainda existentes no intercâmbio mediúnico atual, hão de desaparecer em face do treino e da pesquisa dos próprios cientistas simpatizantes da doutrina.
A mediunidade evoluiu e aperfeiçoa-se, possuindo um roteiro definido para os desideratos superiores, tal qual a inteligência do homem também progride pelo exercício e o esforço incessante nos diversos setores da ciência do mundo. Inúmeras realizações técnicas e científicas que hoje deslumbram o vosso mundo, também requereram centenas de experimentos para corrigir os hiatos e as imprevisões, que existiam antes dos admiráveis padrões modernos.
Que seria da medicina terrena, caso os seus abnegados líderes, ante os seus equívocos iniciais, desistissem de prosseguir no estudo de tal ciência? Portanto, o pessimismo, a dúvida e a indiferença prejudicam o serviço dos médiuns incipientes.

PERGUNTA: - Quais são as dificuldades mais comuns que os espíritos terapeutas enfrentam para atender ao receituário mediúnico sob a responsabilidade do Espiritismo?
RAMATÍS: - Em geral, o público amontoa centenas de papeletas com consultas e pedidos, na mesa do centro espírita, à última hora; sua maior porcentagem, no entanto, só indaga coisas e doenças as mais triviais. O médium receitista então fica obrigado a um trabalho árduo e ininterrupto, que o esgota na sua resistência mental-física, como ainda lhe impede perfeita sintonia psíquica com o Além. O êxito do receituário mediúnico, em massa e em horário curto, exige rapidez de ação por parte do espírito terapeuta e do seu ajuste instantâneo e harmônico ao cérebro perispiritual do médium receitista. Qualquer vacilação ou interferência imprevista entre ambos pode resultar em alteração na prescrição das receitas.
Malgrado a tradição terrena ensinar que os espíritos desencarnados possuem o dom da ubiqüidade e podem transladar-se facilmente no mundo espiritual, superando também os obstáculos da própria matéria e visitando, ao mesmo tempo, inúmeros enfermos eqüidistantes, eles não estão aptos para prever as surpresas espirituais ou as dificuldades durante o exame psíquico, provocados pelos próprios consultantes. Sem dúvida, os médiuns criteriosos, sob o amparo dos espíritos terapeutas e experimentados no socorro dos encarnados, chegam a cumprir um receituário mediúnico útil e compensativo. Mas há casos em que os enfermos a serem examinados encontram-se tão fortemente impregnados de fluidos ruinosos, resultantes de sua emotividade descontrolada ou dos seus pensamentos nocivos, que os espíritos terapeutas não logram êxito na formulação do diagnóstico perispiritual e também falham na prescrição do medicamento. Também, infelizmente, às vezes, os médiuns cercam-se de influências tão perturbadoras, que isolam completamente a faixa vibratória dos seus guias terapeutas; então receitam medicamentos inócuos, remédios exóticos ou panacéias ridículas, pois ficam sob o forte domínio do animismo incontrolável, ou então podem sintonizar-se com as entidades do baixo astral. Acresce, ainda, que o seu subconsciente interfere, de modo vigoroso, durante o nosso labor e intercâmbio com os encarnados, obedecendo ao próprio automatismo de defesa da personalidade humana contra a intromissão de uma vontade alheia no seu comando pessoal.

domingo, 21 de agosto de 2016

A TÚNICA NUPCIAL





PERGUNTA: - Qual é o simbolismo da "túnica nupcial", mencionada na parábola do "Festim de Bodas"? Jesus referia-se a algum direito, privilégio ou concessão divina; talvez a alguma vestimenta iniciática, que o convidado do banquete divino deveria usar?



RAMATÍS: - A parábola indica, perfeitamente, que o convidado a participardo "Festim de Bodas" já deveria possuir a "túnica nupcial", ou seja, certa credencial ou estado espiritual superior que, então, lhe proporcionaria o direito de permanecer no banquete.

Assim como na Terra festeja-se alguém pelo término de algum curso, ou quando se distingue em alguma competição, ou por qualquer ação incomum ou obra meritória, na parábola de Jesus só vestem a "túnica nupcial" os convidados que conseguiram uma categoria de determinado gabarito espiritual. A "túnica nupcial", nesse caso, não é somente um direito pessoal, mas ainda define uma elevada transformação espiritual na intimidade do ser.



PERGUNTA: - Como se percebe no "Festim de Bodas" essa condição íntima e intrínseca superior do convidado, cujos méritos dão-lhe direito ao ingresso no banquete divino?

RAMATÍS: - Jesus explica na parábola do "Festim de Bodas" que o rei indaga ao intruso, com certo espanto: "Como entraste aqui, sem a túnica nupcial?" A surpresa do rei prende-se ao fato de ele ver alguém situado naquele ambiente de vibração tão excelsa e incomum, mas sem ter alcançado a sublimidade da freqüência vibratória espiritual exigida para a "túnica nupcial". Todos os convidados do banquete do rei, ali podiam se manter e equilibrar-se no meio tão superior, graças à posse da "túnica nupcial", ou seja, já haviam alcançado a purificação espiritual. Assim, era verdadeira aberração a presença do "intruso", o qual se traía frontalmente pela sua graduação inferior, uma vez que não vestia-se de acordo com a tradicional identificação sublime.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

“O CAMINHO DAS ÁGUAS”





PERGUNTA:  Há fundamento na assertiva de que Jesus caminhava "sobre as águas"?

RAMATÍS:  Ainda hoje, na Índia, não é muito difícil encontrarem-se indivíduos que conseguem realizar o prodígio de andar sobre as águas, caminhar sobre cacos de vidros acerados e deitar-se em braseiros sem quaisquer danos, pois a matéria não passa de energia condensada do mundo oculto, que pode ser dominada pelo homem, conforme a vossa ciência vos prova dia a dia. Mas é preciso distinguirmos a função de um prestidigitador que surpreende o senso comum das criaturas operando fenômenos exóticos, com a "missão" de um Espírito do quilate de Jesus.  O primeiro pode tornar-se um "homem dos milagres" e acompanhar-se de um cortejo de admiradores e fanáticos, que lhe prestarão homenagens até o dia da primeira falha ou incompetência; o segundo é um libertador de almas que dispensa os recursos da matéria para organizar o seu apostolado. Jesus poderia realizar todos os milagres que lhe foram atribuídos, embora operando sabiamente com as energias naturais do próprio mundo físico; no entanto, isso em nada lhe ajudaria a convencer a criatura humana necessitada de sua própria libertação espiritual!
Nenhum missionário, por mais excêntrico e poderoso no manejo das forças ocultas, conseguiria transformar um homem num anjo, somente à custa de fenômenos e milagres! O espírito do homem não se gradua para a angelitude presenciando milagres ou admirando "magos de feira", mas isso ele só o consegue despertando em si mesmo as forças espirituais que depois o libertam do instinto animal e abrem clareiras mentais para a amplitude de sua consciência!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O Código Moral do Evangelho



PERGUNTA: - Por que somente o Evangelho de Jesus é considerado pelos espíritos o "Código Moral" da humanidade terrena, quando também existem outros roteiros morais de importância espiritual, compilados e transmitidos pelos lideres de vários povos e que deveriam ser admitidos como divinos? Não seriam dignos de apreciação pelos espíritos o "Torah" dos judeus, "Alcorão': dos árabes, ou "Bagavad Gita ", dos hindus?

RAMATÍS: -
O Evangelho é a síntese global de todos os ensinamentos dos iniciados que, respeitando o livre- arbítrio individual, apresenta para todas as épocas normas de evoluir ao alcance de todos os homens, mas independente de qualquer atributo pessoal, grau de inteligência, raça ou condição social. É o "Código Moral" de maior poder esotérico para a modificação humana, porque é definitivo e integral na sua mensagem cósmica. É de senso comum que até o momento nenhum filósofo ou cientista digno de nome vislumbrou qualquer absurdo ou regra insensata na estrutura do Evangelho. Embora o Evangelho seja o resumo espiritual elaborado de acordo com a cultura e os costumes da etnia judaica, ele consegue expor a mensagem para qualquer temperamento humano, em face de sua contextura de universalidade, inclusive proporcionando novas interpretações educativas e redentoras em conformidade com qualquer época.
É um processo doutrinário de moral espiritual, que disciplina e orienta qualquer tipo humano. Não é um sistema nem tratado eletivo apenas para os místicos, mas é o sistema indiscutível, comprovado e vivido por Jesus, o mais sábio e evoluído dos homens. Não há mais ensejo para dúvidas e discussões. O Evangelho, já vivido por muitos homens que se devotaram ao Cristo, demonstrou que é de perfeita e sensata aplicação na vida humana, sem qualquer restrição ou condição. Jamais alguém refutou a conclusão lógica de que a humanidade resolveria todos os seus problemas emocionais, sociais, educativos, econômicos e morais, no mais sadio clima de paz e labor, caso adotasse integral e incondicionalmente o Evangelho como norma disciplinar para orientar as relações humanas pessoais e interpessoais. Sob a inspiração e a regência legislativa dos preceitos evangélicos, todos os problemas desagradáveis, trágicos e desventurados do mundo seriam definitivamente resolvidos com sabedoria, tolerância, amor e confiança mútua. Toda atividade criminosa, exploradora e separatista da personalidade humana, que por força de interesses pessoais chega até à perversidade de matar e pilhar, seria completamente extinta sob a norma incondicional do "Ama o próximo como a ti mesmo" ou "Faze aos outros o que queres que te façam".
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