PERGUNTA: - Quais seriam as virtudes mínimas para um bom médium e um bom desenvolvimento mediúnico?
RAMATÍS: - Desnecessário vos dizer que a bondade, a tolerância e a ternura são as principais virtudes que aproximam do médium os espíritos benfeitores e amorosos; no entanto, o mandato mediúnico ainda exige para o seu bom êxito outras qualidades que burilam e engrandecem a criatura no serviço cristão em favor do próximo.
O médium deve ser sigiloso, discreto e perseverante, a fim de resguardar aquilo que por vezes lhe é transmitido de modo confidencial e que, por piedade, não deve ser divulgado. Sem dúvida, o estudo incessante das obras espiritistas formará a base segura do discernimento do médium, facultando o ensejo dele receber mensagens de entidades elevadas e condutoras de homens. Quanto ao desenvolvimento mediúnico favorável, ele pede cuidados desde a alimentação até a higiene psíquica, porquanto a saúde psicofísica do candidato é fator preponderante na composição dos fluidos magnéticos e vitais que lhe alicerçam o intercâmbio mediúnico. Cumpre-lhe afastarse dos ambientes viciosos, infestados de entidades malfeitoras e de baixos apetites do astral inferior; evitar os excessos alcoólicos e do fumo, assim como abster-se de alimentação carnívora.
Os fluidos exsudados pela carne do animal sacrificado são de natureza mórbida, impregnados da angústia e do sofrimento. Misturam-se às vibrações sensíveis do espírito do médium e assim lhe obscurecem o campo magnético do contato perispiritual com os
desencarnados de boa índole. Sob tal condição predomina o animismo do candidato em desenvolvimento, ou faculta a ação mediúnica dos espíritos zombeteiros ou turbulentos, que tudo fazem para impedir o crescimento dos ensejos que libertam a humanidade dos grilhões inferiores.
E, finalmente, o bom filho, bom irmão, bom esposo e bom cidadão, sempre há de ser um bom médium.
ELUCIDAÇÕES DO ALÉM - RAMATÍS
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