PERGUNTA: - O que acontece no plano oculto com o sacrifício ritualístico de animais que sustentam as iniciações e os despachos?
RAMATÍS: - Os animais possuem duplo astral. Mesmo essa cópia etérea não tendo matéria mental (inexistindo portanto o raciocínio e o pensamento contínuo), normalmente os animais quando desencarnam retomam para a alma-grupo pertinente à sua espécie. Seus duplos etéricos serão mantidos brevemente após a morte do corpo físico, com a intenção de oferecer uma nova "matriz" que servirá como encaixe para mais um princípio espiritual indiferenciado reencarnante da alma-grupo. Isso ocorre porque os animais não são individualizados; ao contrário dos homens, que têm seus duplos etéricos desintegrados após a morte.
Quanto menos evoluída a espécie animal, mais rápidas são as reencarnações. Ao contrário, o homem rumo à estação angelical, quanto mais próximo da chegada, mais se torna espaçada sua encarnação. Esse é o motivo de a economia divina aproveitar os duplos etéricos dos animais para "imediatamente" serem moldes para outro princípio espiritual não individualizado que se desgarra da alma-grupo que o mantém e volta ao plano da materialidade morfológica.
Quando os animais são sacrificados, todo o sistema nervoso se contrai sob o corte fatídico que extrai a vitalidade física, pelo sangue que é jorrado no vasilhame até a última gota. Esse afiado atrito que ceifa a vida latejante no físico ocasiona na contextura do corpo etérico um "enrijecimento", pela alteração de sua contextura atômica e pelo aumento da coesão molecular, em decorrência da abrupta coagulação físico-astral de todos os órgãos que estavam programados para viver mais tempo. Por possuírem um quantum de energia vital que é cortado, o "peso" vibratório específico que possibilitaria o aproveitamento do duplo etérico do animal pela alma-grupo fica distorcido.